quinta-feira, julho 26, 2012

Obras discriminam área mais atingida pela tragédia de 2011

nunciadas em placas instaladas em diferentes pontos de Itaipava, as intervenções para recuperação das áreas devastadas pelo temporal em janeiro do ano passado – que vão custar mais de R$ 33 milhões ao estado, entre recuperação das margens dos rios e custo de demolição de casas condenadas – ainda não trouxeram mudanças significativas para moradores do Vale do Cuiabá – região mais castigada pelas chuvas, onde morava boa parte das 73 pessoas mortas durante a enxurrada. Orçadas pelo Instituto Estadual do Ambiente em R$ 28,7 milhões, as obras de “implantação de controle de inundações e recuperação ambiental dos rios Santo Antônio, Cuiabá e Carvão”, por exemplo, seguem em ritmo acelerado na confluência entre os rios Santo Antônio e Piabanha – o Centro de Itaipava, mas, até o momento, as intervenções avançaram por pouco mais de um quilômetro do Rio Santo Antônio, o que deixa desesperançosos os moradores que convivem com o aparente abandono no Vale do Cuiabá. “Sabemos que muitas verbas foram destinadas pra cá, mas até agora muito pouco foi feito aqui no Cuiabá. O que fizeram até agora foi só resolver o problema emergencial. Fizeram a limpeza da rua e uma dragagem no rio, mas ela não resolve muito, porque muita areia que foi depositada nas margens está voltando pra dentro do rio. Agora o Inea está investindo alto, R$ 28 milhões, na recuperação do rio. Estão fazendo aquela obra enorme lá embaixo, em Itaipava, colocaram placas dizendo que os três rios serão recuperados, mas, sinceramente, eu não acredito que aquela obra vá chegar até aqui. Já perdi as esperanças”, disse Fábio Leite, que tem um bar e continua morando no Vale do Cuiabá. Fonte: Tribuna de Petrópolis

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