sexta-feira, junho 30, 2017

Petrópolis tem o combustível mais caro do Rio de Janeiro e Cidades de Minas Gerais como Juiz de Fora

Em 1.318 postos pesquisados no estado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - a ANP - mostraram que o Rio de Janeiro está na frente até de Minas Gerais e São Paulo.

A média de preços fica em: Acre R$ 4, 175; Rio de Janeiro R$ 3, 931; Minas Gerais R$ 3, 624 e São Paulo R$ 3, 339.

Em Petrópolis, o valor médio dos 54 postos analisados pela ANP é de R$ 4, 05, bem acima de cidades vizinhas como Duque de Caxias R$ 3,92; Magé R$ 4,01; Três Rios R$ 3,96 e Juiz de Fora R$ 3,61.
Moisés do Valle, que é repórter cinematográfico, conta que por causa do valor da gasolina, às vezes, deixa de fazer muitas coisas, como um passeio no fim de semana com a família ou uma visita a um amigo que more mais distante.

- Na verdade a gente sente esse aumento em tudo o que a gente faz, não só no carro. É no preço do alimento, no vai e vem de crianças para a escola, realmente é um absurdo o preço da gasolina no Estado do Rio de Janeiro – disse.

O taxista Francisco Carlos Vieira, que tem um modelo de carro de baixo consumo de fábrica, prefere a gasolina pelo rendimento que o carro oferece.

- No estado do Rio tudo é mais caro, e eu não entendo como isso pode acontecer, o que era pra ser mais barato, já que a refinaria fica aqui na nossa casa, mas se for a algum outro lugar é muito mais barato – contou.

Francisco completa dizendo que mesmo assim faz pesquisa de preços.

- A gente tem que ficar procurando posto mais barato, ficamos nos sujeitando a centavos para ter uma economia, às vezes, vamos em um posto mais longe - disse.

O valor da gasolina interfere em alguns serviços, como é o caso da fisioterapeuta Daniele Rocha Xavier, que faz atendimento a domicílio. Ela explica que, por causa dos valores dos combustíveis, acaba colocando em alguns casos uma taxa adicional no valor final da sua sessão, dependendo da distância do bairro que o paciente reside.

- Eu uso o carro para trabalhar, aí quando o paciente me liga, eu logo pergunto onde ele mora e dou uma avaliada. Quando é no Centro ou nas imediações eu mantenho o mesmo preço, mas quando é em outro lugar infelizmente eu preciso repassar para a pessoa, mas tem casos que eu acabo colocando do meu bolso. Eu tento dar uma equilibrada porque eu sei que quando o atendimento é em casa, o paciente não está em condições de se locomover e está precisando desse atendimento, então eu prefiro me prejudicar de certa forma e atender a quem precisa – contou.

Daniele que tem um carro no modelo flex, ainda relata que costuma abastecer com gasolina, pois seu veículo rende melhor do que quando coloca álcool.

Conversamos com um gerente de uma rede de postos de gasolina da cidade, que relatou que apesar do aumento dos últimos meses e do combustível ser um dos mais caros das redondezas, notou um aumento no abastecimento de carros principalmente de gasolina.
Fonte:Diário de Petrópolis 

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