quarta-feira, março 29, 2017

Coleta seletiva pode dar desconto na conta de luz


Quem leva lixo reciclável para o ecoponto da Mosela, mantido pela Comdep, consegue diminuir o valor cobrado pelo consumo de energia

Fazer a seleção do lixo pode deixar a conta de luz dos petropolitanos mais barata. Quem leva materiais recicláveis para o ecoponto da Mosela consegue obter descontos que variam de acordo com o peso e o tipo de resíduo: aço inox, alumínio, ferro, papel, papelão, garrafa pet, óleo vegetal, vidro, entre outros. O local também recebe os detritos de qualquer pessoa, que pode levar o lixo entre 7h30 e 16h30 na Rua Mosela, s/n, logo na entrada do bairro. Por lá, a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) faz a triagem e a distribuição de todo ixo entre duas cooperativas da cidade.

Esse ecoponto é mantido em parceria com a Enel, distribuidora de energia em Petrópolis. Os clientes da concessionária ganham um cartão e, toda vez que levam lixo reciclável para o ponto de recolhimento, conseguem diminuir o valor da conta de luz. O total do desconto fica gravado nesse cartão, parecido com um cartão bancário, e no sistema informatizado da empresa.

Todo material que chega ao local é dividido entre duas cooperativas: a “Rainha do Céu” (antiga Oficina de Jesus, que era controlada pelo Padre Quinha) recolhe todo plástico rígido, ferro, papel, papelão e sucata eletrônica; já o óleo vegetal, garrafas pet e também papelão vão para a cooperativa de Cascatinha. Todo mês, são distribuídas cerca de mil toneladas de detritos reciclados.

Nesta segunda-feira (27.03), o novo diretor técnico-industrial da Comdep, Carlos Alberto Salgueiro, esteve no ecoponto analisando reestruturação para garantir maior eficiência e capacidade.

“Antigamente, os dois aterros do município (um na Duarte da Silveira e o de Pedro do Rio) tinham esteiras e prensadores, mas já sei que esses equipamentos não estão mais em uso. Hoje, o trabalho tem sido feito de forma manual, mas isso aqui é um trabalho da idade da pedra. Vamos procurar saber que destino foi dado a esses equipamentos. Temos que saber se esse modelo as cooperativas é o mais adequado, se pode melhorar. Tudo será estudado para que o serviço seja melhor”, explica Carlos Alberto Salgueiro.

Fonte: Diário de Petrópolis

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