domingo, dezembro 11, 2016

Infestação de Besouros em vários bairros de Petrópolis

Há pelo menos um mês moradores de diversos bairros como Centro, Bingen, Morin, Alto da Serra, Mosela, São Sebastião e também nos distritos, tem filmado e fotografado insetos ‘gigantes’. Os Escaravelhos Rinocerontes, deixam seu habitat natural e invadem as casas, assustando os moradores de vários bairros.
Uma moradora do Bingen fez questão de fotografar tais insetos e enviar para a Redação do Diário. Ela ficou bastante assustada com o tamanho do bicho e também com sua forma, parecido mesmo com um rinoceronte, devido ao chifre que carrega.
- Eu moro no Morin e sempre aparece em minha casa. Mas vejo no Facebook comentários de que estes insetos estão aparecendo por toda a cidade – contou a moradora.
E como de fato ela tem. Outros registros de aparecimento do besouro foram feitos em vários pontos de Petrópolis. Até em calçadas na Rua Washington Luiz os Escaravelhos Rinocerontes estavam, provocando medo em algumas pessoas.
Já em outros bairros, como no Chácara Flora, vários insetos desta espécie apareceram esmagados, provavelmente vítimas de veículos que passaram sobre eles.
- Acho eles bonitos, mas tenho medo – disse outra leitora do Diário de Petrópolis.

Par de asas dos animais
são bastante rígidas

Os coleópteros constituem numa ordem de insetos popularmente conhecidos como besouros, mas também escaravelhos, joaninhas, gorgulhos entre outros. A palavra Coleoptera vem do grego koleos (estojo) e pteron (asas), como uma referência a uma importante característica dos besouros: um par de asas anteriores rígidas, conhecidas como élitros, que protegem como um "estojo" as asas posteriores, que são membranosas e delicadas. O nome besouro por sua vez provém do castelhano abejouro por intermédio do português antigo "abesouro", aumentativo de abeja (abelha).
A ordem Coleoptera possui o maior número de espécies dentre todos os seres vivos — cerca de 350 mil — sendo portanto o grupo animal mais diversificado existente. Dentre os seus representantes mais conhecidos estão as joaninhas, os besouros-rinocerontes, os gorgulhos, os escaravelhos, os besouros-serra-pau, os vaga-lumes, os salta-martins e os potós. A maior família dentro da ordem coleóptera (e também dentre todo o reino animal) é a família Curculionidae, com mais de 50 mil espécies diferentes, que caracterizam-se pelo rostro (parte frontal da carapaça) comprido que possuem.

Inseto é proveniente 
da América do Sul

O Besouro Rinoceronte é nativo da América do Sul e pode erguer 85 vezes seu próprio peso. Se os humanos fossem tão fortes quanto este besouro, poderiam erguer 15 elefantes - um peso equivalente a 60 toneladas. Pesa cerca de 100 gramas e consegue levantar 8,5 quilogramas.
O Besouro Rinoceronte mede entre 30 a 57 mm de comprimento e entre 14 a 21 mm de largura, normalmente é preto com mesclas de encarnado muito escuro. Embora originalmente do continente asiático, o Besouro Rinoceronte prosperou na zona do Pacifico durante a Segunda Guerra Mundial resultado do aumento do tráfego marítimo.
O Besouro Rinoceronte é um inseto bastante resistente, é passível de sobreviver em qualquer tipo de composto orgânico. Ele possui grandes chifres (apêndices cefálicos e torácicos), os quais são utilizados durante as disputas entre machos por acasalamento.
Tal besouro é o mais pesado dos insetos e o mais forte dos animais. Com 300 mil de espécies diferentes de besouros na natureza, com certeza este é um dos que mais se destaca. Possui o nome cientifico Dynastinae ou Oryctes Rhinoceros, mais conhecido como Besouro Rinoceronte.
O inseto se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Apesar  da aparência um tanto assustadora eles não mordem, não picam e nem são venenosos. Porém, o mais curioso sobre esse animal é a sua força.
O Besouro Rinoceronte leva esse nome por causa de seus chifres, utilizados pelos machos Tapenas para disputar fêmeas ou territórios. Caso encontre um animal deste tipo em algum lugar, não tente prendê-lo em suas mãos, pois não seria uma experiência agradável. Apenas o admire com os olhos para verificar o quão interessante ele é.
Fonte:Diário de Petrópolis 

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