quarta-feira, novembro 30, 2016

Estado investe em ações contra o Aedes aegypti


Mosquito transmite doenças como dengue, zika e chikungunya 

Com a proximidade do verão, os cuidados para garantir a proteção contra o mosquito Aedes aegypti precisam ser redobrados. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, esclarece dúvidas sobre prevenção e as doenças transmitidas pelo mosquito: dengue, zika e a febre chikungunya.

Como o Governo do Estado vem atuando no combate ao mosquito?

Alexandre Chieppe – A Secretaria de Saúde está se antecipando e reforçando as ações para conscientização sobre a importância de se prevenir contra dengue, zika e chikungunya. Na semana passada, estivemos na Cinelândia, distribuindo informativos sobre a prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. 

A prevenção é a melhor forma de combater o mosquito?

Chieppe – Sim. É importante contar com o apoio da população para eliminar locais de acúmulo de água, uma vez que 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão em imóveis residenciais. 

Quais os sintomas dos vírus transmitidos pelo mosquito?

Chieppe – A zika vírus tem como principal característica as manchas vermelhas, associada à febre baixa e dores pelo corpo. Já o vírus chikungunya apresenta sintomas como febre alta e fortes dores nas articulações. O grande complicador destes casos é que um percentual das pessoas infectadas pode desenvolver a forma crônica da doença. A dengue apresenta febre alta e de início imediato, com dores moderadas pelo corpo. 

Como é feito o diagnóstico das doenças? 

Chieppe – Na maior parte dos casos, é feito com base nos sintomas relatados e observados por profissionais.

Elimine o mosquito em 10 minutos

A Secretaria de Saúde tem realizado ações para conscientizar a população fluminense sobre a importância da prevenção ao mosquito transmissor da dengue, zika e a febre chikungunya. Em dez minutos, uma vez por semana, é possível eliminar criadouros do Aedes aegypti. 

Armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e/ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas; e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro. Essas ações importantes ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor. No site www.riocontraadengue.com.br, a população vai encontrar dicas de como eliminar os principais locais onde a água pode ficar acumulada.

Além das ações para eliminar os possíveis criadouros, é importante se manter protegido.

– Telas, mosquiteiros e repelentes são alternativas. Outro cuidado é a proteção de gestantes, com o uso de repelentes e de roupas que previnam o contato com o mosquito. É bom evitar exposição de manhã e no fim da tarde, períodos em que o Aedes aegypti costuma agir – explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe.

Fonte: Diário de Petrópolis

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