Moradores de Itaipava
ficaram atormentados pelo barulho de duas festas rave que ocorreram no distrito
durante o sábado e o domingo (11 e 12). A festa Xxxperience ocorreu no Parque
de Exposição de Itaipava, e começou ao meio-dia de sábado, terminando na madrugada.
No entanto, a festa se alongou porque muitos freqüentadores se dirigiram, por
volta da meia-noite, para a segunda festa, a rave chamada Surealism Festival,
na Rua Deputado Altair de Oliveira, também em Itaipava. Essa festa só acabou
por volta das 18h.
Os dois eventos, na verdade, se transformaram em uma festa ininterrupta que aborreceu moradores, reclamando do barulho. Os comerciantes também ficaram insatisfeitos, e disseram que o evento gerou “baderna” que prejudicou o comércio. O presidente da Associação Comercial de Itaipava, Alan Vargas, criticou fortemente a festa.
- Acompanhei os eventos e vi que eles não são bons para o comércio. Nenhum comerciante gosta. Atrapalha a mobilidade, por causa do trânsito, afasta clientes, moradores, namorados – disse Vargas, em referência ao Dia dos Namorados, uma das datas aguardadas pelo comércio da cidade, que segundo ele, acabou sendo mais aproveitada no Centro. Ele diz que os shoppings também tiveram custos adicionais para manter longe a “confusão”.
- E ainda tem o prejuízo do comércio para se proteger. O Shopping Vilarejo, por exemplo, teve de contratar segurança privada, utilizar grades, tudo isso para impedir a bagunça, o uso dos banheiros e abuso de álcool e drogas dentro do Shopping.
Para os moradores, a situação também estava desagradável. Um deles relatou ao Diário, através do Facebook, como o som da festa estava atrapalhando o dia da sua família. Identificado na Rede Social como Bebeto Pereira, ele disse que estava preocupado com o pai, de 67 anos, que teria sido “submetido a uma cirurgia nesta semana”.
“Faz mais de seis horas que começou uma festa rave no Parque de Exposições de Itaipava. (...) O barulho é ensurdecedor e agoniante! As janelas tremem, não consigo assistir a TV e nem conversar dentro de casa! Dormir nem pensar, nossa noite vai ser muito longa!
Outro morador, que preferiu não se identificar, disse que mora “longe da festa”, mas que ouvia o som dentro de seu quarto durante a noite.
- Itaipava ficou 48 horas sem dormir. Esses eventos estão acabando com o distrito - reclamou.
Os dois eventos, na verdade, se transformaram em uma festa ininterrupta que aborreceu moradores, reclamando do barulho. Os comerciantes também ficaram insatisfeitos, e disseram que o evento gerou “baderna” que prejudicou o comércio. O presidente da Associação Comercial de Itaipava, Alan Vargas, criticou fortemente a festa.
- Acompanhei os eventos e vi que eles não são bons para o comércio. Nenhum comerciante gosta. Atrapalha a mobilidade, por causa do trânsito, afasta clientes, moradores, namorados – disse Vargas, em referência ao Dia dos Namorados, uma das datas aguardadas pelo comércio da cidade, que segundo ele, acabou sendo mais aproveitada no Centro. Ele diz que os shoppings também tiveram custos adicionais para manter longe a “confusão”.
- E ainda tem o prejuízo do comércio para se proteger. O Shopping Vilarejo, por exemplo, teve de contratar segurança privada, utilizar grades, tudo isso para impedir a bagunça, o uso dos banheiros e abuso de álcool e drogas dentro do Shopping.
Para os moradores, a situação também estava desagradável. Um deles relatou ao Diário, através do Facebook, como o som da festa estava atrapalhando o dia da sua família. Identificado na Rede Social como Bebeto Pereira, ele disse que estava preocupado com o pai, de 67 anos, que teria sido “submetido a uma cirurgia nesta semana”.
“Faz mais de seis horas que começou uma festa rave no Parque de Exposições de Itaipava. (...) O barulho é ensurdecedor e agoniante! As janelas tremem, não consigo assistir a TV e nem conversar dentro de casa! Dormir nem pensar, nossa noite vai ser muito longa!
Outro morador, que preferiu não se identificar, disse que mora “longe da festa”, mas que ouvia o som dentro de seu quarto durante a noite.
- Itaipava ficou 48 horas sem dormir. Esses eventos estão acabando com o distrito - reclamou.
Uma pessoa socorrida
Segundo o batalhão do
Corpo de Bombeiros de Itaipava, apenas uma pessoa foi socorrida por passar mal
no evento. Ela foi levada à UPA Cascatinha. Ela já foi liberada. Não houve
registros de crimes, prisões nem acidentes na região durante a duração dos
eventos, segundo os bombeiros e os policiais da 105ª e 106ª DPs (Petrópolis e
Itaipava). As festas contaram com ambulâncias próprias e pessoal para
atendimento a eventuais problemas de saúde.
Festa Rave
Rave (pronuncia-se
“reive”) é um tipo de festa com música eletrônica, como dos gêneros “techno”, e
“house”. Normalmente, ocorre longe de centros urbanos, em sítios ou galpões. A
longa duração é uma característica dessas festas, que normalmente duram mais de
12 horas. Elas contam com presença de DJs, artistas plásticos e visuais que
interagem com o público. As músicas são, normalmente, amplificadas com sistemas
de som capazes de reproduzir sons graves em altos volumes. As raves surgiram na
Inglaterra e se popularizaram nos anos 90, quando também passaram a ser
associadas ao uso de drogas como o ecstasy, a anfetamina e a metanfetamina.
Fonte: Diário de Petrópolis
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