Mesmo depois receber algumas doações a mais, o Banco de Sangue Santa Teresa ainda está com estoques baixos. O recomendável seria ter sempre uma reserva de bolsas equivalente a dez vezes o que seria gasto em um dia de atendimento. Atualmente, só há sangue para cobrir sete dias. Em abril, a falta era de sangue O+ (O positivo), um tipo razoavelmente comum. Agora, no entanto, o problema é a falta de sangue O- (O negativo). O estoque destes dois tipos sanguíneos está em 60% do que seria ideal.
O sangue O- é um tipo bastante raro, presente em 7% dos brasileiros. Em todo o mundo, calcula-se que esse seja o sangue mais raro de todos, que circula em 9% da humanidade. Mais importante, o O- é o doador universal. Esse sangue pode ser transferido para qualquer paciente, fazendo das bolsas desse tipo sanguíneo uma espécie de recurso emergencial para quando outros tipos estão em falta.
Ao mesmo tempo, as pessoas que têm o O-, só podem receber transfusão do mesmo tipo sanguíneo, podendo rejeitar todos os outros. Então a falta deste sangue pode significar uma situação arriscada para 7% da população.
O Banco de Sangue Santa Teresa é responsável por realizar, em média, 650 transfusões por mês e precisa de 65 doações por dia para atender a esta demanda com segurança. O sangue coletado no Banco de Sangue Santa Teresa ajuda a salvar vidas de pacientes tanto do SUS quanto da rede particular. São pessoas atendidas em prontos-socorros e nos hospitais Santa Teresa e Unimed, além de pacientes encaminhados pelas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), que dependem dessas doações todos os dias.
Para doar basta comparecer ao Banco de Sangue Santa Teresa qualquer dia da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 18h. A unidade está localizada no térreo do Hospital Santa Teresa, na Rua Paulino Afonso, 477, bairro Bingen. O local possui estacionamento para doadores. Mais informações pelos telefones (24) 2245-2324 ou (24) 99269-4355.
Fonte: Diário de Petrópolis
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