quinta-feira, abril 07, 2016

Já foram confirmados 117 casos de dengue este ano em Petrópolis

Petrópolis já tem 117 casos confirmados de dengue em 2016, segundo a prefeitura. O número é nove vezes mais alto que o do mesmo período de 2015, quando apenas 13 casos haviam sido comprovados na cidade. Esse resultado oficial não inclui os casos de suspeita da doença, nem os diagnósticos clínicos, que são mais comuns. O número da prefeitura contempla apenas as ocorrências que deram resultado positivo no exame de sorologia, que normalmente é pedido para casos de maior risco.

A prefeitura também disse que não há casos confirmados de contaminação pelo vírus zika. No entanto, a Secretaria de Saúde ainda aguarda pelos resultados dos testes RT- CPR (sigla em inglês para “reação em cadeia de polimerase”), que identificam o vírus zika, realizados pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC), a mando do governo estadual.

Segundo informações divulgadas pela prefeitura em fevereiro, há 30 exames de zika aguardando resultado, sendo 25 de gestantes. O vírus zika está associado à microcefalia nos bebês quando contraído por gestantes no início da gravidez. Não foi divulgado o número de casos suspeitos da doença.

A assessoria de imprensa do Instituto Oswaldo Cruz disse por meio de nota que os resultados devem sair até o mês de abril, e que já foram processadas metade das sete mil amostras de pacientes com suspeita de vírus zika recebidas pelo laboratório de flavivírus do IOC.
Dengue e zika
A dengue e a infecção por zika tem sintomas parecidos e são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti.

Os sintomas da dengue são febre alta, dor na cabeça e atrás dos olhos, perda de apetite, náuseas, tonturas, manchas na pele.
Os sintomas da zika são febre baixa, dor nos músculos e articulações, além de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas na pele que podem coçar muito.

O Aedes aegypti também transmite a febre Chikungunya, que tem os mesmos sintomas que a dengue, mas com febre mais baixa e dores muito mais fortes no corpo.

Não existe vacina nem medicamento específico, e os médicos tratam os casos com paliativos, reduzindo a febre, a desidratação e outros sintomas.

Fonte: Diário de Petrópolis

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