O preço
dos combustíveis voltou a subir em Petrópolis, com a gasolina subindo mais de
9%, o etanol subindo mais de 20% e o GNV, mais de 4%, de acordo com pesquisa
feita pelo Diário em oito postos de gasolina do 1° distrito, entre outubro do
ano passado e este mês. Na média, os combustíveis subiram 11,67%. Em alguns
postos, o preço do etanol subiu quase 30 pontos percentuais.
O aumento de preços não foi homogêneo em toda a cidade. O maior preço do litro de gasolina encontrado nos postos pesquisados foi R$ 4,09, na Rua 13 de Maio. Já o maior aumento foi de 14,15%, na Rua General Rondon. O preço mais baixo foi R$ 3,79, encontrado na Rua Bingen e na General Rondon.
No etanol, os aumentos foram ainda maiores. No final de 2015, o álcool podia ser encontrado por pouco mais de por cerca de R$ 2,50 o litro. Agora, o preço mais baixo da pesquisa é de R$ 3,09. O aumento médio foi de 21,46%, mas a maior alta registrada na pesquisa foi de 29,37%, na Rua Quissamã.
O GNV teve o menor aumento e continua sendo o combustível mais barato para automóveis. O aumento médio foi de 4,19%, mas o gás não pode ser encontrado em todos os postos.
Petrobrás
recua e não baixa preços
Existe
uma discussão sobre os preços da gasolina na Petrobrás, mas o preço não deve
ser rebaixado. Na semana passada, informações vazaram para a imprensa de que o
conselho de administração da Petrobras iria abaixar os preços. A área econômica
do Governo Federal defende há meses essa medida, porque o preço da gasolina no
Brasil está 20% mais alto que no mercado internacional, e a queda poderia
aliviar a inflação.
No entanto, a medida iria piorar as dificuldades financeiras da estatal. Após as informações virem a público, a Petrobras teve queda de 9% no valor das ações na segunda-feira (4). Parte do valor foi recuperado na terça. O motivo da queda é que o mercado financeiro viu a possibilidade de redução como uma decisão política do governo, que sofre desaprovação de mais de 60% da população.
Também na terça-feira, Dilma reforçou que hoje o preço do mercado interno está acima do praticado lá fora, e sinalizou que apóia a redução. "Há, desde o ano passado, uma discrepância entre o preço praticado no Brasil e no exterior. Se a Petrobras houver por bem fazê-lo, é o caso de fazer", afirmou a presidente.
Há denúncias na imprensa nacional de que a decisão de reduzir os preços chegou a ser tomada em conjunto entre o governo e a estatal. Entretanto, a versão oficial do Planalto é de que não houve interferência na discussão sobre os preços dos combustíveis.
Fonte: Diário de Petrópolis
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