sexta-feira, julho 31, 2015

Mesmo com mais vagas disponíveis, motoristas enfrentam dificuldade para agendar vistoria


Apenas nos três primeiros dias da Operação “Pavio Curto”, deflagrada pelas secretarias de Fazenda do estado e do município (com apoio do Detran e da PM), 123 carros foram retirados de seus proprietários – pela falta de licenciamento anual – e encaminhados para o pátio de apreensões do bairro Morin, administrado pela empresa Rodando Legal. As apreensões resultaram em um aumento na procura pelas vagas de vistoria disponibilizadas pelo posto do Detran em Petrópolis. Sem vagas disponíveis, mesmo com o aumento em 80% do número de vistorias (graças a abertura de um ponto volante de licenciamento na Br-040, aos sábados), os proprietários reclamam. No Morin, as reclamações crescem pela falta de estrutura.

Hoje foi mais um dia da operação “Pavio Curto”, que desta vez fiscalizou veículos que passavam pelo Retiro e por Itaipava. Mas, foi também mais um dia de reclamações daqueles que ainda buscam fazer a vistoria ou recuperar o carro que foi apreendido nos dias anteriores da operação. Por telefone ou pela internet não há vagas, pelo menos não para Petrópolis. A aposentada Lígia Machado, moradora do Manoel Torres, no Bingen, diz que vem tentando insistentemente agendar a vistoria em Petrópolis. “Fiquei ontem (quarta-feira) das 20h às 22h tentando pelo site do Detran, mas não abre vaga para cá. Hoje comecei a tentar desde as 8h. Só consegui agendar para Paraíba do Sul”, reclama.

Quando a operação começou na segunda-feira, também foi anunciada a ampliação do atendimento, com o oferecimento de vagas para vistoria aos sábados, a partir deste sábado, dia 1. Com a instalação de um posto volante no km 70,5 da pista sentido Rio de Janeiro, com capacidade de atender até 240 carros por dia. Mas, mesmo com essas vagas extras, que se somam à capacidade de atender 380 carros dias, de segunda a sábado do posto do Detran do Alto da Serra. “Não tem mais vaga para sábado”, reclama Lígia, que depende do carro para levar as netas no colégio e a mãe no médico.

No posto de vistoria do Alto da Serra, as vagas ofertadas foram preenchidas nas semanas anteriores. Na manhã de ontem, quando nossa equipe esteve no espaço, o atendimento seguia sem sobrecarga, graças ao funcionamento de todas as linhas de atendimento e a limitação de vagas pela capacidade atendimento do posto. Mas, no pátio de apreensões do Morin, havia fila, longa espera e motoristas irritados. A maior parte deles, passando pelo transtorno por não ter conseguido vistoriar o carro antes do fim do prazo de licenciamento 2014 vencer.

Mário César teve o carro levado na operação em Itaipava. O IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotor) estava pago, mas a vistoria, por falta de tempo ainda não havia sido feita. Resultado: mais prejuízo. “Eu paguei a taxa de reboque (R$ 155) e mais uma diária (R$ 73). O problema é que eu saio daqui sem a garantia de que se for parado em outra blitz não vou ter o carro apreendido de novo, já que não se consegue marcar vistoria”, afirma.

A revolta do contador Roberto de Oliveira é em relação à maneira como o carro deixou o pátio. “Está fazendo um barulho na direção que não estava. Quando peguei o carro falei que queria tirar o lacre, o funcionário me disse para fazer isso do lado de fora. Quando comecei a andar com o carro estava fazendo barulho. Quando voltei para reclamar disseram que deveria ter tirado o lacre no lado de dentro. Como assim?”, questiona o contador, que vai procurar um mecânico e depois decidir se vai buscar o ressarcimento. “Eles estão transportando dois carros com um reboque. Duas taxas pagas em uma viagem. Sendo que o carro que fica fora da prancha fica preso pelo eixo dianteiro. Isso pode ter danificado o carro”, avalia.

O técnico em manutenção em de elevadores, João dos Santos, questiona ainda o desencontro de informações. A van em que trabalha, apreendida na semana passada – fora da operação “Pavio Curto”, permanece no pátio, acumulando um prejuízo de R$ 1.200. “O carro estava licenciado. Ele foi apreendido porque não tinha um motorista habilitado com a carteira “D”. Mas, nem deveriam ter levado a van. Tinham que ter aguardado um motorista habilitado buscar”, relata João que diz que desde então vem tentando retirar sem sucesso o veículo. “Estou vindo aqui todo dia desde de segunda, várias vezes ao dia. Cada hora uma exigência. A van está no nome do meu irmão, falaram que precisava de uma procuração. Trouxe autenticada no cartório. Disseram que não podia ser um irmão, tinha que ser pai ou mãe. Despois, que precisava de uma autorização do Ciretran porque a van tem placa de São Paulo. E assim já vai uma semana e a gente sem a van para trabalhar”, afirma.

Na quarta-feira, a Tribuna de Petrópolis trouxe em reportagem as reclamações de outros usuários, entre elas a de que não havia banheiro na unidade e poucas pessoas para atender a demanda que cresceu esta semana em função das blitzen. Outra reclamação se referia a infraestrutura do espaço, além da emissão de nota fiscal. Sobre o atendimento no pátio do Morin, a Rodando Legal, por meio de nota diz que “a estrutura da unidade Petrópolis atende ao fluxo de atendimento local” e que em casos de operações especiais como a desta semana “cresce o volume de atendimento, mas nada que saia do controle da equipe”. Diz ainda que o tempo de liberação média dos veículos é de 20 minutos. Sobre os banheiros, informa que “a unidade conta com sanitários masculinos e femininos”. Sobre as notas fiscais, afirma que elas são emitidas e ainda “arquivadas em cada processo de retirada, havendo ainda a possibilidade de envio por e-mail”.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, julho 30, 2015

Ônibus que fazia a linha Nova Iguaçu x Petrópolis é assaltado


Mais um assalto a ônibus da Viação Única foi registrado ontem. Por volta das 8h, o coletivo que faz a linha Nova Iguaçu x Petrópolis foi abordado por dois homens. Eles embarcaram no meio do caminho, pagaram a passagem e minutos depois abordaram os passageiros. Ao todo, 9 pessoas estavam no coletivo, além do motorista. Segundo informações da Viação Única, foram levados alguns pertences dos passageiros, mas o prejuízo não foi contabilizado. Esse foi o quinto assalto registrado pela empresa desde outubro do ano passado. De janeiro até agora já aconteceram outros episódios em linhas da Barra, Novo Rio e Caxias. 

O gerente de operações da Única, Luiz Assumpção, afirmou que registrou a ocorrência tanto na 105ª Delegacia de Polícia (DP) quanto na delegacia de Nova Iguaçu. Ele pede que sejam realizadas mais blitze no meio do caminho, uma vez que muitos dos passageiros não embarcam no terminal rodoviário. Ele revelou ainda que encaminhou para as delegacias as imagens da câmera de segurança do ônibus para contribuir com a investigação e identificação dos assaltantes. A diferença entre essa ocorrência e as outras registradas este ano foi o horário. “Nos outros dois episódios, os bandidos agiram no fim da tarde e início da noite. Dessa vez, foi pela manhã”, disse.

O vídeo mostra que os dois assaltantes embarcaram juntos no ônibus. Um deles pagou a passagem e seguiu direto para a última poltrona, enquanto o outro continuava na frente, próximo ao motorista. Pouco tempo depois, o segundo entrou e foi até o final do ônibus. Quando chegou, o que estava sentado se levantou com uma arma e abordou os passageiros, seguindo para perto do motorista. O outro foi recolhendo os pertences dos passageiros, com uma mochila. Logo após, os dois deixaram o ônibus, despedindo-se do motorista. 

O penúltimo assalto registrado pela empresa aconteceu no mês passado. Na ocasião, foi abordado um ônibus que fazia a linha Duque de Caxias x Petrópolis. Os passageiros foram abordados por um homem que estava com uma faca. As imagens da câmera de segurança mostram que as vítimas foram escolhidas a dedo e que o assaltante estava desorientado. 

Luiz contou que, pelo menos, três dos homens envolvidos nos últimos assaltos foram identificados, mas todos são adolescentes. Eles estão respondendo ao processo em liberdade. O gerente comentou que a empresa passou 9 anos sem registrar nenhum assalto. Para ele, a crise econômica que o país está vivendo contribui para que o crime esteja sendo praticado com mais frequência.

Fonte: Tribuna de Petrópolis 

quarta-feira, julho 29, 2015

Semana Mundial do Aleitamento Materno: 10 mitos e fatos da amamentação


Durante Semana Mundial do Aleitamento Materno, especialista esclarece dúvidas mais comuns das mulheres, como produção do leite e o período mais adequado para uma nova gravidez

Amamentar é um ato de amor, favorece o vínculo com seu bebê, facilita o desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso. Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, mas, este também, é um desafio e tanto nas primeiras semanas. Algumas mulheres têm dificuldade para acertar a posição correta da mamada, outras com relação à “pega” do bebê e há aquelas que podem sentir um desconforto. Enfim, essa fase traz uma série de questionamentos, inseguranças que são, muitas vezes, rodeados também de muitos mitos que passam de geração para geração.
Em agosto, mês da Semana Mundial do Aleitamento Materno (de 1 a 8 de agosto), esses temas ficam ainda mais em evidência.

Para ajudar a mulher e família a conquistar a confiança necessária para o sucesso na amamentação, o Dr. Achilles Cruz, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, esclarece algumas dúvidas mais frequentes.

1-      Amamentar dói.
Nem mito, nem fato. Vai depender de uma série de fatores como sensibilidade da mãe, se o bebê suga o peito da forma correta, estado emocional da mulher, entre outros. Normalmente, a mulher não sente nenhuma dor. É importante observar se o bebê abocanha a aréola e não somente o mamilo (bico). É nessa região que ficam os bolsões de leite. Dessa forma, evita-se as rachaduras que provocam dor durante as mamadas.

2-      Seio pequeno não produz leite.
Mito. O tamanho do seio não tem influência nenhuma no sucesso da amamentação!  O que faz a diferença no tamanho dos seios não é a quantidade de glândulas, mas a quantidade de gordura de cada mama. As células produtoras (glândulas mamárias) e os ductos de leite são os mesmos em todas as mulheres, até mesmo naquelas que fizeram cirurgia plástica para colocar prótese de silicone. Só no caso de cirurgias redutoras é que este número pode ser reduzido. É mito associar tamanho de seio com fartura de leite.  O processo de produção do leite começa durante a gravidez quando o tecido glandular já começa a ser preparado. Por isso, os seios vão ficando maiores principalmente no final da gestação. Após o parto, a resposta hormonal estimula as glândulas mamárias a produzir o leite e a conduzi-lo por meio dos seios até o bico para que o bebê possa mamar. A produção aumenta gradativamente. Assim, a quantidade de leite que seu filho vai receber depende das suas próprias necessidades, e de quanto a mama seja estimulada adequadamente. Quanto mais ele sugar, mais leite será produzido.

3-      Amamentar é um ótimo anticoncepcional.
Mito. Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação quando o ciclo menstrual está bloqueado devido à supressão dos hormônios. E para que funcione é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas muito frequentes, com curtos intervalos entre uma e outra. Como esta rotina não é para todas, o ideal é que ela já comece a adotar algum tipo de método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Logo no primeiro retorno ao ginecologista, o ideal é que a mãe converse sobre o método mais adequado para evitar uma nova gravidez em pouco tempo. Ele irá orientá-la sobre o uso de camisinha, DIU, implantes ou até mesmo as pílulas de progestagênio, que são as mais indicadas para esse período.

4-      A mulher que está amamentando pode tomar qualquer tipo de pílula.
Mito. Existe uma pílula anticoncepcional desenvolvida especialmente para as mamães que estão amamentando. São compostas de progestagênio, hormônio que inibe a ovulação. Conhecidas como minipílulas, elas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume. Outro benefício é que seu princípio ativo não passa para o leite, não alterando seu gosto ou qualidade. E, então, a mulher terá segurança dupla. Primeiro quanto ao seu filho e depois com uma nova gestação durante essa fase. Segundo o médico, as mulheres que estão amamentando não podem usar as pílulas comuns, chamadas hormonais combinadas, porque podem diminuir a quantidade do leite além de transferir o hormônio feminino para ele e, consequentemente, para a criança.

5-      Engravidar enquanto está amamentando é benéfico.
Mito. Não existe um intervalo estabelecido entre uma gravidez e outra, porém, é aconselhável que a mulher não engravide enquanto estiver amamentando, porque a sobrecarga da amamentação somada a uma nova gestação pode comprometer a saúde da mãe, caso ela não tenha uma condição nutricional adequada. 

6-      A alimentação da mãe influencia o leite.
Fato. Tudo o que a mãe come acaba passando para o leite materno. Por isso, é importante que a mulher faça uma dieta saudável e beba bastante líquido nesse período. O consumo de bebidas alcoólicas ou cigarros é contraindicado. Medicamentos, por exemplo, só devem ser tomados com orientação médica.

7-      O leite materno pode ser fraco.
Mito. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, muitas mulheres têm essa percepção porque comparam seu leite ao da vaca que é mais denso e consistente, tem moléculas maiores e sua digestão é bem mais lenta. O leite materno tem 97% de água e, por isso, é facilmente digerido e logo o bebê sente fome novamente. Além disso, o leite humano é composto por células vivas que transferem para o bebê a imunidade materna aos agentes infecciosos. Os glóbulos brancos presentes nele levam os anticorpos da mãe para o filho. O que poucas mulheres sabem é que quando o bebê começa a sugar, o leite materno tem maior concentração de água mesmo, é normal, é chamado de “anterior”. Nessa fase, ele contém ainda vitaminas, minerais e anticorpos. Após um tempinho de mamada, começa a descer o leite que chamamos de “posterior”, que é mais rico em gordura, que fornece mais energia e permite que o bebê fique satisfeito e ganhe peso. Por isso, a recomendação é que a mãe ofereça um seio por mamada, ou seja, que a mamada não seja interrompida até que o bebê consiga ingerir bastante quantidade do leite posterior, que tem mais gordura. Somente depois de esvaziar uma mama, se necessário, o outro seio deve ser oferecido, o que normalmente com bebês maiores, que já mamam muito. Desse jeito você garante que o bebê retire do peito o leite anterior, rico em água, e o posterior, rico em gordura.

8-      Na volta ao trabalho, o leite seca.
Nem mito, nem fato. Caso a mulher consiga fazer a ordenha no trabalho e guardar na geladeira, ou ainda sair para amamentar o bebê durante o expediente, a produção de leite vai se manter inalterada. Muitas empresas possuem um espaço privativo para realizar a ordenha e uma geladeira para armazenar o leite. E, quando estiver com o filho em casa, antes ou depois do trabalho, deve oferecer o leite em livre demanda, ou seja, por quanto tempo o bebê quiser. As mamadas noturnas podem ser cansativas, mas são fundamentais para manter uma boa produção de leite materno, pois é a hora de maior liberação da prolactina, hormônio que controla a produção do leite humano.

9-      Prótese de silicone atrapalha a amamentação.
Mito. Com as técnicas atuais de colocação de próteses mamárias, geralmente não, mas dependendo da técnica pode atrapalhar a amamentação por interferir na quantidade e na saída/retirada do leite, mas não na qualidade dele.

10-   Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite.
Fato. Quando a mulher está muito cansada ou ansiosa, a produção do hormônio ocitocina, que é o responsável pela vasão do leite, é reduzida. O que pode prejudicar a descida do leite, e em casos graves até secar o leite!

Fonte: Diário de Petrópolis

terça-feira, julho 28, 2015

Audiência para prevenir acidentes na BR-040


Os constantes acidentes na BR-040, principalmente no trecho de Petrópolis, têm preocupado os motoristas e levado transtornos para quem utiliza a rodovia. Jorge Lisboa, representante dos caminhoneiros na Região Serrana, apresentou nesta segunda-feira (27) um pedido de Audiência Pública na Câmara Municipal. Ele acredita que autoridades e a sociedade civil devem, juntos, tentar buscar uma solução que, pelo menos, reduza as estatísticas.

Para isso, o pedido de Audiência Pública inclui também o entendimento de que a presença de órgãos como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e a própria Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio (Concer). Lisboa convoca ainda representantes da sociedade civil e de sindicatos que setores afetados pelos constantes congestionamentos e interrupção no trânsito da Serra.

- Na última quinta-feira (23) Petrópolis ficou praticamente ilhada por causa de dois tombamentos, um na pista de subida e outro na de descida. Não adianta dizer que o erro é só do caminhoneiro. Temos que sentar e discutir o que deve ser feito para que o número de acidentes diminua; se a PRF precisa intensificar a fiscalização; se cabe à Concer alguma medida – explicou Jorge Lisboa, afirmando ainda que se o erro for do caminhoneiro, que ele seja punido.

No sábado (25), a Concer reforçou o pedido de atenção aos motoristas que utilizam a rodovia. A concessionária fez um apelo para que o limite de velocidade e a fiscalização fossem respeitados. A nota foi divulgada depois do capotamento de uma Toyota Hilux na pista de subida. O acidente causou ainda mais lentidão ao trânsito, que já sofria com reflexos do grande número de automóveis que seguiam pela BR-040. Foi registrada retenção de três quilômetros.

Fonte: Diário de Petrópolis

segunda-feira, julho 27, 2015

Motos são o principal alvo dos ladrões


 

O número de veículos furtados em Petrópolis vem crescendo a cada ano. Em 2015, o acumulado do primeiro semestre é de 154 registros. No ano passado, no mesmo período foram 130 casos, um aumento de 18,46%. Há cinco anos, o acumulado do ano inteiro era menor do que a soma dos registros dos seis primeiros meses deste ano. Foram 141 casos em 2010. E as motos são os principais alvos dos criminosos.

Segundo o delegado titular da 105ª Delegacia de Polícia, Alexandre Ziehe, apenas as motos representam 80% dos veículos furtados na cidade. “São veículos mais fáceis de levar sem chamar muita atenção. Os carros exigem fazer o arrombamento, muitos tem sistemas de segurança como travas e alarmes, o que dificulta o furto”, explica.

Os registros de casos da última semana ilustram a afirmação do delegado. Dos cinco veículos furtados, quatro foram motocicletas. Dois deles no Centro histórico, sendo um na Praça Dom Pedro II, em um estacionamento de motos. Uma área movimentada do centro da cidade. Em todos os casos, motos de baixa cilindrada, os modelos mais baratos. “Não são furtos com foco na tentativa de venda da moto. Em alguns casos elas tem as peças retiradas e vendidas, mas na maioria das vezes elas ficam nas mãos do próprio ladrão”, informa o investigador Renato Rabelo, também da 105ª DP.

E os furtos tem relação direta com o tráfico de drogas. O investigador da delegacia do Retiro salienta que as investigações feitas pela unidade policial acabam concluindo que esses veículos vão parar, quase sempre, nas mãos de jovens ligados ao comércio de entorpecentes. “O destino dessas motos são as comunidades onde o tráfico de drogas é mais intenso. Este ano por exemplo, em uma operação deflagrada no bairro da Glória foram recuperas três motos”, afirma.

Falando em veículos recuperados, esta estatística vem crescendo. No ano passado, foram 77 os que voltaram para as mãos dos donos no primeiro semestre. Este ano, a soma é de 93 recuperações – um aumento de 20,78%. Uma das motos recuperadas em 2015 foi a do garçom Michel do Valle, de 28 anos. Ela foi levada da porta da casa dele, no bairro Duarte da Silveira, e encontrada na casa do suspeito, no bairro da Glória, menos de duas horas depois do furto. “Foi determinante comunicar rápido o furto e a ação também rápida da Polícia Militar”, destaca Michel, que mudou o local onde a moto ficava guardada e que pensa em adotar novas medidas de segurança para não ser vítima do crime novamente.

Mas, se a recuperação do veículo foi rápida, lenta é a burocracia para que a moto volte a ser regularizada. O crime contra Michel aconteceu no mês passado, no dia 9. Mais de um mês depois, ele não pode rodar com a motocicleta porque ela ainda consta como furtada. “Eu tenho me virado andando de ônibus, as vezes de carro. Mas a moto é meu meio de transporte principal”, lamenta. 

Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, julho 26, 2015

Operação Pavio Curto cerca devedores de Ipva em Petrópolis


Pela primeira vez no interior, a Operação Pavio Curto acontecerá na próxima semana (de 27 a 31 de julho) em Petrópolis, em diferentes pontos do município. A ação é promovida pela Secretaria de Fazenda e tem o objetivo de cercar os devedores de IPVA. A inadimplência em Petrópolis chega a 26% dos veículos tributáveis em 2015, o que corresponde a mais de R$ 9 milhões.
Serviço:
Ponto de encontro: sede da CPTrans (Rua Alberto Torres 115, Centro, Petrópolis), às 9h
Dias da operação: 27 a 31 de julho (segunda a sexta-feira)
Horário da operação: das 10h às 16h
Fonte: Diário de Petrópolis 

sábado, julho 25, 2015

Concer divulga os horários das próximas interdições da Serra

A Concer divulgou a programação de interdições ao tráfego na BR-040, causadas pelas obras de construção da nova pista de subida da serra. Os períodos de interdição são de meia hora, podendo se estender. 

Dia 27 (segunda-feira), 4h, 10h, 12h, 16h, 20h e 23h - Interdição total do km 85,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo à janela do túnel em construção pela Concer.  
Dia 27 (segunda-feira), 10h, 14h30 e 19h - Interdição total do km 87,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo ao emboque no túnel em construção pela Concer.  
Dia 28 (terça-feira), 4h, 10h, 12h, 16h, 20h e 23h - Interdição total do km 85,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo à janela do túnel em construção pela Concer. 
Dia 28 (terça-feira), 10h, 14h30 e 19h - Interdição total do km 87,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo ao emboque no túnel em construção pela Concer. 
Dia 28 (terça-feira), 14h - Interdição total do km 92,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis. 
Dia 29 (quarta-feira), 4h, 10h, 12h, 16h, 20h e 23h - Interdição total do km 85,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo à janela do túnel em construção pela Concer.  
Dia 29 (quarta-feira), 10h, 14h30 e 19h - Interdição total do km 87,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo ao emboque no túnel em construção pela Concer.
Dia 30 (quinta-feira), 4h, 10h, 12h, 16h, 20h e 23h - Interdição total do km 85,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo à janela do túnel em construção pela Concer. 
Dia 30 (quinta-feira), 10h, 14h30 e 19h - Interdição total do km 87,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo ao emboque no túnel em construção pela Concer.
Dia 30 (quinta-feira), 14h - Interdição total do km 92,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis.  
Dia 31 (sexta-feira), 4h, 10h, 12h, 16h, 20h e 23h - Interdição total do km 85,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo à janela do túnel em construção pela Concer. 
Dia 31 (sexta-feira), 10h, 14h30 e 19h - Interdição total do km 87,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo ao emboque no túnel em construção pela Concer. 
Dia 01 (sábado), 4h, 10h, 12h, 16h, 20h e 23h - Interdição total do km 85,5 da BR-040, no sentido RJ, na descida da serra de Petrópolis, próximo à janela do túnel em construção pela Concer.
Fonte: Tribuna de Petrópolis 

sexta-feira, julho 24, 2015

Festa de São Cristovão acontece no próximo sábado, em Itaipava


No próximo sábado acontece a festa de São Cristóvão e, este ano, em Itaipava, acontecerá a 57ª procissão dedicada a este santo, com missa às 17h30 no Parque de Exposições de Itaipava e logo após a tradicional carreata nos bairros. Além deste evento, acontece em Petrópolis a missa em ação de graças a São Cristóvão na Praça Pasteur, às 19h, e também haverá celebração e procissão em Pedro do Rio, às 18h. 

A história da procissão de São Cristóvão começa em 1950. Nesta época ocorriam muitos acidentes automotivos na localidade de Ponte dos Arcos (hoje, Itaipava). Esses acidentes eram, na sua maioria, na ponte que dava nome ao local. O morador José Machado da Costa Jr. fez uma promessa para São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, que, se o número de acidentes fosse reduzido, seria feita uma homenagem ao santo. Em 1958, com a redução dos acidentes, foi realizada a primeira procissão de São Cristóvão da Ponte dos Arcos.

Ainda na região dos distritos, a procissão de São Cristóvão toma conta das ruas de Pedro do Rio amanhã. A tradicional festa do 5º distrito em honra ao santo acontece a partir das 18 horas. Na abertura da festividade, a missa será presidida pelo Padre Carlos Henrique com a participação do Coral Tom e Voz. Após o término da missa, a procissão passará por Secretário, Sumidouro e Barra Mansa com direito à bênção das chaves dos automóveis.

Ao retornar à Igreja Matriz de São Pedro, os fieis serão recebidos com cachorros-quentes e refrigerantes. Além disso, a organização do evento está preparando uma queima de fogos. O apoio da festividade fica por conta do Vereador Vadinho (PSB) e do Grupo Petrópolis.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, julho 23, 2015

Prefeitura de Petrópolis já emite carteiras de trabalho


Acordo de cooperação técnica firmado entre a o governo municipal e a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho permite a emissão de até 20 documentos por dia 

O prefeito Rubens Bomtempo acompanhou de perto, na manhã de hoje, o primeiro dia de funcionamento do sistema que permite, a partir de agora, que a Prefeitura faça a emissão de carteiras de trabalho. O serviço será realizado pelo governo municipal graças a um acordo de cooperação técnica firmado pelo prefeito com a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho do Rio de Janeiro. O sistema começou a funcionar hoje na Casa do Trabalhador, na Rua D. Pedro I, e foi solicitado pelo município depois que o Sine, até então administrado pelo governo do Estado, interrompeu o atendimento na cidade. A expectativa é que o município garanta a emissão de até 20 carteiras de trabalho por dia.

  O prefeito Rubens Bomtempo frisou que o acordo vai beneficiar diretamente centenas de petropolitanos que, hoje, estão encontrando dificuldades para conseguir o documento. “O fechamento do posto do Sine na cidade prejudicou muito a população, que passou a ter apenas o Ministério do Trabalho como referência. Agora, com a Prefeitura assumindo essa função, os petropolitanos ficam resguardados. Vamos conseguir atender a demanda reprimida e normalizar o serviço. É um ganho enorme para a população”, destacou.

 Para garantir o serviço a Prefeitura capacitou servidores e do quadro e ainda equipou o posto com três computadores, uma impressora, dois aparelhos para coleta de digital, duas câmeras e ainda dois PADs para assinatura. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira na Casa do Trabalhador (Rua D. Pedro I, 253), das 7h às 16h, mediante atendimento prévio pelo telefone (24) 2245-3312.

 A secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, Fernanda Ferreira, lembrou que, até agora, quem precisava da carteira de trabalho precisava agendar o atendimento pela internet. “O sistema é nacional o que, muitas vezes, fazia com que a operação fosse mais lenta. Agora as pessoas poderão agendar o horário por telefone e comparecer à Casa do Trabalhador. Tudo muito mais simples”.

 A assinatura do termo de cooperação é o primeiro passo para a municipalização do Sine. O prefeito Rubens Bomtempo já solicitou ao Ministério do Trabalho a formalização das mudanças. “Entendemos a importância dos serviços oferecidos pelo Sine e, por isso, estamos assumindo junto ao Ministério do Trabalho o compromisso de gerir o trabalho”, explicou.

 Os documentos necessários para a emissão da primeira via da carteira de trabalho são: identidade, CPF, comprovante de residência, título de eleitor e certidão de nascimento ou casamento. Já para a segunda via, o trabalhador também deve levar o número do Pis e o boletim de ocorrência, no caso de roubo ou furto.

Fonte: diário de Petrópolis

quarta-feira, julho 22, 2015

Escassez dos ônibus que fazem a linha de Caxias a Petrópolis gera protesto na BR


Após uma fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), a Viação Única foi proibida de permitir que o ônibus que faz a linha Caxias – Petrópolis carregue passageiros em pé. O Detro informou que a empresa foi fiscalizada no último dia 15 e ressaltou que nos ônibus intermunicipais rodoviários não é permitido que o passageiro viaje em pé por questão de segurança. A notícia gerou revolta dos passageiros. No sábado, eles organizaram um protesto na BR-040, altura do Km 96, sentido Juiz de Fora. Segundo a Concer, concessionária que administra a rodovia, a manifestação, que aconteceu entre 14h30 e 17h causou um congestionamento de 3km na rodovia. Quem usa a linha Caxias - Petrópolis acredita que, com isso, há a necessidade de se colocar mais ônibus fazendo o trajeto, uma vez que, principalmente em horários de pico, os coletivos andam lotados. Essa é a opinião do casal Leonardo Luiz, de 27 anos, e Josiane Aparecida Pereira, de 28 anos. Eles moram na altura de Xerém e viajam no ônibus constantemente. Segundo Josiane, os dias mais críticos da linha são segunda e sexta-feira. Há 30 anos o motorista Eduardo Barcellos, de 67 anos, faz esse trajeto. Morador de Vigário Geral, ele contou que os ônibus vivem lotados. Além disso, por ter direito à gratuidade de idosos, ele disse que chega a esperar mais de duas horas para conseguir embarcar todos os dias. Na última sexta relatou que chegou no Terminal Rodoviário Leonel Brizola às 17h e só conseguiu vaga para o ônibus de 21h30. “Quando chego em Caxias tenho que pegar outro coletivo para Vigári Geral, ou seja, na sexta cheguei em casa 23h”, declarou. A solução para evitar o transtornos aos passageiro ele disse: “Tem que coloca mais ônibus!”. Já o operador de tanque Luís Carlos Pereira, de 48 anos, mora no bairro Santo Antônio, que fica logo depois do pedágio. Todo os dias el e sobe a ser r para trabalhar. Para ele, o horário mais crítico é o d 5h, que sobe lotado. Agora durante as férias escolares das universidades, ele disse que o ônibus tem ficado menos cheio. Para descer, Luís compra a passagem antecipada. Por dia leva, em média, de 40 minutos 1 hora no trajeto. “Não dá para ir em pé na serra. Sã muitas curvas! É cansativo e desconfortável”, declarou A Tribuna entrou em contato com a gerência da Única mas não obteve êxito até o fechamento da edição.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, julho 21, 2015

Petrópolis recebe projeto Mais Leitura


Começou nesta segunda-feira (20) ao meio dia na Praça da Liberdade, o projeto Mais Leitura, criado em 2011 pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Em apenas meia hora, 85 livros já haviam sido vendidos a preço popular de R$ 2 e R$ 4. O programa já beneficiou cerca de 700 mil pessoas e vendeu mais de 3 milhões de livros. A versão itinerante do projeto está se estendendo para as do interior do estado, incluindo a Cidade Imperial, o que possibilitou a venda de mais de 272 mil exemplares comercializados fora da Região Metropolitana do Rio.

A livraria móvel está percorrendo os municípios do interior desde setembro de 2013. Os títulos mais procurados são os infantis e acadêmicos. No ano passado foram vendidos em média por dia na cidade 2.500 livros. O projeto ficará em Petrópolis até a próxima sexta-feira, dia 31 e julho, e é sucesso na cidade. Durante todo o dia muitas pessoas aproveitaram a oportunidade de garantir diferentes títulos por um preço acessível. É importante ressaltar que uma única pessoa pode comprar no máximo 10 exemplares. Os livros infantis também tem limite de 5 títulos por pessoa. 

Quem compareceu a unidade itinerante nos primeiros minutos da abertura do estande, se mostrou satisfeito. O vendedor Élcio Antônio Gonçalves por exemplo, comprou quatro livros. “Vou voltar nos próximos dias para comprar mais! O preço está ótimo, assim como a variedade de títulos. Têm de história, acadêmicos, infantis... Todos podem se divertir bastante”, afirmou animado. 

Pelo menos 10 mil livros foram entregues na unidade itinerante de Petrópolis, o que animou a menina de apenas 9 anos, Lara Soares França. “Escolhi um monte de livros para a minha avó comprar, mas sei que ela não vai levar todos. Estou empolgada porque gosto muito de ler”, contou feliz a menina. 

A avó precisou de muito jogo de cintura para conter a animação dos dois netos. “Está sendo muito engraçado vê-los tão empolgados. Querem levar tudo! O preço dos títulos está ótimo e vale muito a pena. Recomendo para todos que gostam de uma boa leitura, e para aqueles que precisam de livros acadêmicos, pois aqui tem também”, afirmou entre risos a professora aposentada Nair Carvalho. 

O estande funciona até o dia 31 de julho. Nas segundas-feiras das 12h às 18h, de terça à quinta-feira  das 9h às 18h, ena sexta-feira das 9h às 16h. 

Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, julho 20, 2015

Petrópolis se destaca como destino turístico de inverno


 

O turismo está em alta na cidade e a principal atração continua sendo o Museu Imperial, que na manhã de ontem registrava enormes filas para compra do ingresso para visitar o interior do Palácio da Família Imperial. Este resultado mostra que Petrópolis vem se consolidando como um dos principais destinos do turismo do Estado do Rio, aproveitando o período de inverno, com a realização dos festivais e atrações diversas que atraem os amantes da música, espetáculos e passeios por pontos históricos e naturais. Segundo a assessoria da Prefeitura, isso é resultado de todo trabalho realizado nos últimos anos, como a 26ª Bauernfest, que este ano atraiu mais de 250 mil pessoas, sendo a maioria turistas. Além do Museu Imperial, Palácio de Cristal, a Casa Santos Dumont que estará com visitação gratuita hoje, por causa do aniversário do Pai da Aviação. Os dados sobre a ocupação hoteleira e pousadas em Petrópolis neste fim de semana serão divulgados na segunda-feira, dia 20, mas, para os diretores de turismo da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, a expectativa é de continuar em alta ainda nas próximas semanas. De acordo com a Fundação, entre os dias 10 e 12 de julho, a média de ocupação foi de 82,95% e acredita-se que esta média dever ser mantida neste fim de semana. Outro dado que chama atenção da Fundação é que a taxa de ocupação no primeiro distrito e arredores (Centro Histórico e regiões próximas), continua alta, chegando a 89,26% na semana passada Como o movimento na Rua Teresa e no Museu Imperial tem sido grande, acredita-s que, no mesmo período deste fim semana deve se manter mais alta que dos demais distritos (Fazenda Inglesa, Corrêas, Nogueira, Itaipava Araras, Pedro do Rio e Posse), que na semana passada teve uma média de 76,63%.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, julho 19, 2015

HAC implanta serviço que ajuda na detecção do câncer de mama


Com o objetivo de fazer o diagnóstico e planejar o tratamento das pacientes com câncer de mama, o Hospital Alcides Carneiro (HAC) está implantando no Centro de Imagem um novo serviço, de Radiologia Mamária para Diagnóstico e Procedimentos Invasivos de Mama. Os procedimentos começaram a ser realizados no fim de junho e 21 pacientes já foram beneficiadas. A medida coloca o HAC em destaque no trabalho pela implantação de uma política ainda mais eficaz no rastreamento e tratamento da doença.

O prefeito Rubens Bomtempo destacou a importância da ampliação dos serviços oferecidos no HAC. “Este é mais um passo que damos na direção da humanização do atendimento na rede municipal de saúde. Com a oferta destes novos exames e procedimentos vamos qualificar ainda mais o atendimento no HAC e garantir às pacientes da rede pública um serviço de qualidade”, disse.
A ginecologista e mastologista do HAC, Marilda Plácido, lembrou que a oferta dos exames na própria unidade de saúde facilita a vida dos pacientes. “O principal ganho é a praticidade, já que as pacientes não têm que deixar o hospital para recorrer a outros centros de diagnóstico. Além disso, o município garante uma economia significativa, uma vez que, antes, o serviço era terceirizado. A integração e a possibilidade de comunicação direta com a médica radiologista que realiza os procedimentos também representam ganhos para a equipe da mastologia”, disse.
Ao todo são quatro procedimentos: biópsia percutânea com agulha grossa - "ou core biópsia" -guiada por ultrassonografia; marcação pré-cirúrgica de lesões impalpáveis; marcação de nódulo pré-quimioterapia neoadjuvante; e punção aspirativa por agulha fina (PAAF). “Estamos oferecendo um serviço de qualidade para as pacientes, proporcionando procedimentos específicos de mama dentro do próprio hospital em conjunto com a equipe de mastologia”, ressaltou a médica especialista em Radiologia Mamária pelo INCA, Karuline Catein.
Para a dona de casa Amanda Cristina Mayworm, de 37 anos, fazer o procedimento no próprio hospital é mais prático para as pacientes. “Descobri o nódulo há dois meses e estou fazendo todos os procedimentos e consultas aqui no Hospital Alcides Carneiro. Tudo está sendo bem rápido”, disse.
A presidente da Associação Petropolitana de Pacientes Oncológicos (APPO), Ana Cristina Coelho Mattos, também comemorou a instalação dos novos serviços e ressaltou que a praticidade para as pacientes é o maior ganho. “É uma vitória para a oncologia da nossa cidade”, frisou.
As pacientes que passam pelo procedimento são encaminhadas pela rede municipal de saúde, por meio dos ambulatórios e postos de saúde. “Estamos estruturando todo o serviço para avançar no diagnóstico precoce. É importante que as mulheres façam o exame clínico das mamas e a mamografia para que o tratamento não comece em um estágio avançado. É importante lembrar que o diagnóstico precoce possibilita um tratamento menos agressivo e aumenta as chances de cura. Muitas mulheres ainda resistem a buscar o diagnóstico e acabam descobrindo a doença em estágio avançado”, concluiu Marilda.
Fonte: Tribuna de Petrópolis 

sábado, julho 18, 2015

Águas do Imperador inicia construção de reservatório em Itaipava

Segundo a concessionária a medida vai aumentar a reserva de água para os moradores de Itaipava e Nogueira, permitindo um abastecimento equilibrado.

A concessionária Águas do Imperador iniciou a construção de um reservatório com capacidade de 500 mil litros para atender as regiões de Itaipava e Nogueira. Segundo a empresa, a medida vai aumentar a reserva de água para essas localidades e permitir um abastecimento equilibrado, mesmo em caso de interrupções.
O reservatório, que é composto por uma estrutura circular metálica, será construído em terreno do Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes (Parque de Exposição) e beneficiará 13 mil habitantes, contará também com a implantação de um booster (bomba de rede hidráulica) com dois conjuntos motor-bomba, para deslocar essa reserva de água até as regiões onde houver demanda.
Além da construção do tanque e do booster em Itaipava, a concessionária também está finalizando importantes intervenções na Avenida Barão do Rio Branco, onde foram implantados 700 metros de redes de abastecimento, para atender novas ligações e beneficiar 320 moradores do Retiro. As duas obras atendem a demandas identificadas pelos estudos realizados no projeto de modelagem matemática da empresa, que por meio de software específico, obtém informações estratégicas, permitindo otimizar e definir melhorias no sistema de abastecimento de água da cidade.
“O significativo crescimento na região dos distritos – três vezes maior que o restante da cidade – é o que justifica a importância dessa obra, que dá continuidade ao projeto de interligação dos sistemas, concluído ano passado. O projeto de expansão do abastecimento foi norteado por meio de complexos estudos de engenharia, acatando os parâmetros apontados pela modelagem matemática realizada para os distritos”, ressaltou Marcio Salles, superintendente de Águas do Imperador.
Para  ampliar e qualificar o abastecimento de toda a cidade, a concessionária implantou  no primeiro semestre deste ano,  10,5 km de redes de água em 29 localidades do município, beneficiando moradores do Alto da Serra, Vila Felipe, Castelânea, Quitandinha, Parque São Vicente, Caxambu, Centro, 24 de  Maio, Mosela, Duchas, Bingen, Quarteirão Ingelhein, Itamarati, Estrada da Saudade, Cascatinha, Quarteirão Brasileiro, Atilio Marotti, Retiro, Samambaia, Roseiral, Carangola, Caititu, Corrêas, Nogueira, Itaipava, Madame Machado, Posse e Pedro do Rio.
Fonte: Tribuna de Petrópolis 

sexta-feira, julho 17, 2015

Ibama é condenado a fazer projeto de recuperação ambiental da BR-040


O órgão foi condenado em primeira instância a fazer um projeto de recuperação ambiental nos km 57/58 da BR-040, ocupado por moradias da comunidade Arranha-Céu. 

O Ministério Público Federal (MPF) refutou as alegações de um recurso do Ibama em processo movido também contra a Agência Nacional de Transportes Terrestres, o Município de Petrópolis e a concessionária Concer. Com a ação do MPF, o órgão foi condenado em primeira instância a fazer um projeto de recuperação ambiental nos km 57/58 da BR-040, ocupado por moradias da comunidade Arranha-Céu. O estudo da área, considerada de preservação permanente, deve ser feito em conjunto com o município de Petrópolis.

Na manifestação (contrarrazões a recurso extraordinário), a Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) argumenta que essa disputa judicial não envolve uma violação à Constituição que justifique o recurso. A procuradora regional da República Beatriz Christo considerou razoável o prazo de 90 dias para a execução do projeto – contado desde 17 de março (data do julgamento) – e concordou com a multa fixada de R$ 500 por dia de descumprimento da ordem judicial. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ/ES) analisa em breve se submete o recurso extraordinário do Ibama ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Inúmeros documentos nos autos mostram que grande parte das moradias foram construídas em áreas de preservação permanente e o Ibama deveria ter atuado de forma efetiva, visando a desocupação e posterior recuperação da área ocupada”, afirma a procuradora regional Beatriz Christo. “Ficou comprovada a omissão do Ibama em não fiscalizar e preservar a área de preservação ambiental permanente e não há dúvidas de que a omissão causou os danos ao meio ambiente e aos cidadãos que ali se instalaram com suas famílias e agora devem sair”.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, julho 16, 2015

Sorriso Maroto e Luan Santana se apresentam em Itaipava


O Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, receberá a primeira edição do Serra Mix, em agosto. O projeto foi criado para ser o maior festival de música da região e chega trazendo os dois maiores nomes de seus estilos no momento: Sorriso Maroto e Luan Santana. Os shows serão nos dias 07 e 08, respectivamente. Os portões serão abertos às 20h e os ingressos já estão à venda.

O Serra Mix é fruto da parceria entre as empresas Dois Entretenimento e Raça Eventos, os mesmos responsáveis pelo sucesso que foi a Exposião Agropecuária de Petrópolis 2015, reunindo mais de 50 mil expectadores e atraindo um grande número de pessoas de cidades vizinhas. O evento contará com uma mega estrutura, estacionamento próprio, camarote da boate Savana, bares, praça de alimentação e muito mais. Tudo pensado para proporcionar diversão, segurança e conforto ao público

Criada em 2014, a Dois Entretenimento nasceu de uma sociedade de mais de 10 anos. Amigos de longa data Rodrigo Paiva e Robson Magrani são sócios proprietários da Boate Savana, em Petrópolis - RJ, e juntos já desenvolveram diversos projetos na área de eventos da cidade. Com a Dois Entretenimento, as barreiras estão se afastando cada vez mais e, em 2015, a produtora já atuou em municípios como Nova Friburgo e Itaperuna, levando grandes nomes como Jorge e Mateus e Ivete Sangalo

Ingressos antecipados: (valores de meia-entrada válidos para moradores de Petrópolis e demais casos previstos na legislação)

Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, julho 15, 2015

Premiação reconhece qualidade da cachaça fluminense


Produtores incentivados por ação do Estado são destaques em concurso

A qualidade e o profissionalismo empreendidos nos últimos anos no segmento de cachaça no Rio de Janeiro foram mais uma vez reconhecidos com a divulgação do resultado da 12ª edição brasileira do Concurso Mundial de Bruxelas, realizada em São Paulo, no início deste mês.

As cachaças com os rótulos Fazenda Soledade Jequitibá, de Nova Friburgo; Werneck Extra Premium, de Rio das Flores; Engenho D’Ouro, de Paraty; Reserva do Nosco Envelhecida, de Resende; Sete Engenhos, de Quissamã; e Quinta Branca, do Carmo, conquistaram a premiação. As bebidas foram produzidas por agroindústrias incentivadas pelo programa Prosperar, da Secretaria de Agricultura e Pecuária.

De acordo com o secretário de Agricultura, Christino Áureo, a cachaça tem um vínculo forte com a cultura fluminense. O Rio de Janeiro, além de ser um produtor de cana tradicional, também exporta marcas e conceitos.

- Nada melhor do que consolidar o estado como um produtor de cachaça, para que possa alcançar padrões cada vez mais elevados, como é o caso do Concurso de Bruxelas, com a premiação de cachaças, especialmente as artesanais, apoiadas pelo programa Prosperar - disse o secretário.

Por meio do programa já foram investidos cerca de R$ 1,1 milhão para financiamento de alambiques, além de assistência técnica, legalização de agroindústrias e apoio à comercialização.

O concurso, dirigido aos setores de vinho e destilados, tem como objetivo avaliar e certificar os produtos do país, destacando a qualidade das bebidas para os consumidores. A etapa nacional utiliza as mesmas técnicas e ferramentas de avaliação do Concurso de Bruxelas, o maior do mundo na categoria.

Fonte: Diário de Petrópolis

terça-feira, julho 14, 2015

Moradores do Vale das Videiras se reuniram para recuperar as estradas da Prata e do Facão


Moradores do Vale das Videiras se reuniram ontem em um mutirão para recuperar as estradas da Prata e do Facão. Capina e limpeza fizeram parte do trabalho, que se estendeu em cerca de 4km. A professora Maria Amélia Guerra, que também trabalha junto com a Associação de Moradores do bairro, disse que o motivo do mutirão é o estado precário da estrada, que precisa de intervenções. Após pedir ajuda à prefeitura inúmeras vezes, os moradores resolveram colocar a mão na massa a fim de atenuar o problema. O governo municipal participou apenas enviando 5 caminhões de brita corrida. Para espalhar o material, a associação pagou pelo trabalho de um trator. Os moradores já agendaram um novo mutirão para o próximo dia 27 deste mês. 

Coordenado por Bárbara Pelegrini, Alex Proença e Daniel Ribeiro, o movimento contou com a participação de cerca de 20 moradores. Um deles, Carlos Valente, ajudou a transportar o entulho proveniente da capina e da limpeza da estrada, emprestando um caminhão. 

Em nota, a secretaria de Obras informou que enviou a brita para ser colocada nos pontos mais críticos como forma preventiva para o período de chuvas. Além disso, lembrou que a estrada do Facão fica em uma área de preservação ambiental e, por isso, os projetos mais detalhados de recuperação devem ser analisados de forma mais técnica. 

Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, julho 13, 2015

“Cinquentinha”: tem que emplacar? Precisa de habilitação?


Facilitar a locomoção nas cidades, fugir do saturado transporte público e dos engarrafamentos é o desejo de muitas pessoas. A solução para muita gente é comprar uma moto, mas existem aqueles que procuram nas “cinquentinhas” ou ciclomotores (veículos de até 50 cilindradas), uma solução ainda mais simples e barata. É aí, porém, que o problema de fato aparece. Afinal, as “cinquentinhas” exigem emplacamento? É necessário tirar uma Carteira Nacional de Habilitação – CNH? E quem pode conduzi-las?

Essa é a dúvida do bombeiro hidráulico aposentado Manoel Clovis, que comprou um ciclomotor de 50cc acreditando na informação do vendedor de que não precisaria de habilitação ou mesmo emplacar o veículo. Mas, na prática, descobriu que não é assim que funciona. “Teve uma blitz no centro da cidade, em março, me pararam e cobraram a ACC (a Autorização para Condução de Ciclomotores) e também o emplacamento. Resultado: a moto foi apreendida”, conta o aposentado, que diz que a moto só pôde ser retirada do depósito (por um condutor habilitado) depois de pagar as taxas de apreensão e agendar o emplacamento junto ao Detran-RJ (o departamento estadual de trânsito).

A secretária Juliana Souza, de 27 anos, sabia da necessidade da ACC e até procurou uma auto-escola em busca da autorização, mas descobriu que no fim das contas não valeria a pena. “Me informaram que para tirar a ACC era necessário passar pelo mesmo processo de quem tira uma habilitação categoria “A”. Ou seja, 45 aulas teóricas e as 20 aulas práticas, além da prova. Os custos são os mesmo e a ACC só me permitiria conduzir veículos de 50cc enquanto a carteira “A” me permite qualquer cilindrada”, informa a secretaria, que optou pela CNH.

Segundo o empresário Marcelo Gontígio, dono da auto escola “Marcelo’s” as regras do Detran-RJ em relação às ACC faz com que o número de alunos interessados em obter o documento seja praticamente zero. “As pessoas até aparecem de vez em quando à procura da ACC, mas quando descobrem que o custo é mesmo e é limitado aos ciclomotores, acabam preferindo tirar a CNH. Além disso, hoje nenhuma auto-escola de Petrópolis oferece o o procedimento da ACC", destaca Marcelo, que informa ainda que além do custo as exigências para a ACC são as mesmas da CNH. “Ou seja, tem que ser maior de 18 anos”, pontua.

Mas, em relação à exigência do emplacamento? Dois artigos do Código Brasileiro de Trânsito – CTB abordam esse ponto. O primeiro é o artigo 120, que diz que “todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o órgão de trânsito do estado”. Ou seja, no Detran-RJ, do “do município de domicílio de seu proprietário”. Porém, o artigo 129 do código ressalta ainda que o “registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários”.

Segundo a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes - CPTrans, por meio de nota através da assessoria de comunicação do governo municipal, ainda "não há regulamentação específica" no município. Ou seja, "não é obrigatório o registro e o emplacamento" do ciclomotor. A nota informa ainda que "a companhia já solicitou orientações ao Detran-RJ em relação à regulamentação". E quem "em ações de fiscalização, é importante que o proprietário tenha documento que comprove a propriedade (como a nota fiscal).

Vale lembrar também que, além de ser obrigatório o uso de capacete para quem conduz e segue na carona de um ciclomotor, artigo 57 do CTB determina que este tipo de veículo tem limitação de circulação. Deve ser conduzido “pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas”. O artigo determina ainda que, “quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular pela faixa adjacente à da direita.”

Fonte: Tribuna de Petrópolis

 

domingo, julho 12, 2015

Café com Cultura


Maria Eduarda foi a primeira aluna a ter seu texto publicado. Foto Marco Oddone
Café com Cultura é o nome do novo projeto da Escola Municipal Dr. Theodoro Machado, no Vale do Cuiabá. A iniciativa tem o objetivo de estimular a produção textual junto às turmas do 2º segmento.

Como a ideia é ultrapassar os muros da escola e atingir também a comunidade, os organizadores da iniciativa elegeram como veículo aquele que primeiro chega a todos os lares, nas primeiras horas do dia: a embalagem do pão.
Atendendo esta proposta, os alunos estarão numa dinâmica de produção textual contínua, e, conforme critérios preestabelecidos, será selecionado o texto mais expressivo a cada semana. Esse vai para a embalagem do pão. 
“Manteremos sigilo até que seja publicado, o que causará grande curiosidade por parte dos alunos e leitores. A cada domingo, será lançado novo texto, continuando sua divulgação durante a semana. A comunidade acompanhará essa publicação semanalmente, comprando o pão e guardando o papel”, esclarece a professora de língua portuguesa, Romelita Reis. 
A iniciativa partiu da ideia da orientadora Rosemary Caçador, que verificou a necessidade de trabalhar a escrita e sua função social. 
“O que escrever? Como escrever? Para quem escrever? Nesta última está a questão social embutida”, explica. 
Contos, memórias, poemas, tudo está valendo. O importante é participar. 
“As produções textuais são desenvolvidas de acordo com cada ano de escolaridade, do 6º ao 9º ano”, acrescenta Romelita. 
Envolvendo aproximadamente 100 alunos, o projeto já é um sucesso, principalmente pela questão do envolvimento dos estudantes. Mesmo quem não gosta de escrever está sendo tocado pelo Café com Cultura. 
“Escrever não é meu forte, mas gostei dessa proposta porque encontrei uma oportunidade de me expressar”, comenta Arthur Silva, de 14 anos, aluno do 9º ano. 
“Também não gosto muito, mas essa proposta me animou mais”, revela a aluna do 8ª ano, Gabriele Mello, de 14 anos. 
E para quem gosta de escrever a proposta é mesmo um “prato cheio”. 
“Quando começo a escrever não consigo parar, cada hora surgem novas ideias. Uma melhor que a outra. Quero muito ser jogador de futebol, mas se eu não conseguir, com certeza, quero ser escritor”, diz Yago Silva, de 11 anos, aluno do 6º ano. 
Quem está feliz da vida com o resultado da primeira edição do projeto é Maria Eduarda Vertelo, de 13 anos, que atualmente cursa o 8º ano. 
“Eu não esperava que meu texto seria escolhido. Eu gostei muito”, conta ela, entre sorrisos tímidos.  
“Em novembro, nossos autores estarão autografando suas publicações em alto estilo, em uma tarde literária. Neste dia, todos que levarem suas embalagens de pão terão a oportunidade de encaderná-las, compondo um belo livro”, conclui Rimelita. 
“Essa iniciativa está dando o que falar. Estamos tendo um bom retorno do pessoal das pousadas e veranistas. Eles fazem perguntas, querem saber quem escreveu...Bem bacana”, relata Lairton Teixeira, proprietário da padaria da região, que abraçou a ideia. 
Fonte: Tribuna de Petrópolis