Os números de casos de dengue
continuam crescendo na cidade. De janeiro a setembro a Coordenadoria de
Epidemiologia da Secretaria de Saúde contabilizou 121 casos. No ano passado, de
janeiro a julho, foram 11. O aumento é consequência, segundo o órgão, da falta
de atenção das pessoas com relação ao acúmulo de água parada. Para tentar
combater a doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, os agentes de
endemias atuam na vistoria dos domicílios e na orientação a população.
Em todo o estado foram notificados
55.500 casos, de janeiro a outubro, de acordo com a Secretaria de Estado do Rio
de Janeiro, com 17 óbitos. Sendo Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (1),
Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (7) e
Volta Redonda (1). O órgão informou, por meio da assessoria de imprensa, que
nenhum município do estado registra epidemia da doença no momento. Apesar
disso, o número a nível estadual é expressivo. No ano passado, foram apenas
6.378 casos suspeitos da doença, no mesmo período.
Já no país foram registrados
1.416.179 casos prováveis de dengue, até o mês de agosto. Deste número, a maior
parte dos casos, foram registrados na Região Sudeste – 910.409, o que
representa 64,29%, em relação ao total do país.
“A população precisa trabalhar
incessantemente no combate ao mosquito da dengue para evitar o aumento do
índice, uma vez que grande parte dos focos foi encontrada dentro dos
domicílios. Além disso, é preciso que a população permita o ingresso dos
agentes de endemias nas residências”, alertou o coordenador da Vigilância
Sanitária, Eduardo de Lucena.
É importante lembrar que para
evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue é preciso eliminar os
lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a
água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Com a
proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é
importantíssimo que a população também colabore.
Dicas
-Não deixar a água se acumular
em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e
etc.
-Manter fechadas as caixas
d’água, poços e cisternas
-Não cultivar plantas em vasos
com água. Usar terra ou areia nestes casos.
-Tratar as piscinas com cloro e
fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não
for usar por um longo período.
-Manter as calhas limpas e
desentupidas
-Avisar um agente público de
saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação
da doença.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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