quinta-feira, outubro 08, 2015

Dengue: município registra 121 casos em 2015


Os números de casos de dengue continuam crescendo na cidade. De janeiro a setembro a Coordenadoria de Epidemiologia da Secretaria de Saúde contabilizou 121 casos. No ano passado, de janeiro a julho, foram 11. O aumento é consequência, segundo o órgão, da falta de atenção das pessoas com relação ao acúmulo de água parada. Para tentar combater a doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, os agentes de endemias atuam na vistoria dos domicílios e na orientação a população.

Em todo o estado foram notificados 55.500 casos, de janeiro a outubro, de acordo com a Secretaria de Estado do Rio de Janeiro, com 17 óbitos. Sendo Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (7) e Volta Redonda (1). O órgão informou, por meio da assessoria de imprensa, que nenhum município do estado registra epidemia da doença no momento. Apesar disso, o número a nível estadual é expressivo. No ano passado, foram apenas 6.378 casos suspeitos da doença, no mesmo período. 

Já no país foram registrados 1.416.179 casos prováveis de dengue, até o mês de agosto. Deste número, a maior parte dos casos, foram registrados na Região Sudeste – 910.409, o que representa 64,29%, em relação ao total do país. 

“A população precisa trabalhar incessantemente no combate ao mosquito da dengue para evitar o aumento do índice, uma vez que grande parte dos focos foi encontrada dentro dos domicílios. Além disso, é preciso que a população permita o ingresso dos agentes de endemias nas residências”, alertou o coordenador da Vigilância Sanitária, Eduardo de Lucena.

É importante lembrar que para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Com a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore.

 

Dicas

-Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.

-Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas

-Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.

-Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.

-Manter as calhas limpas e desentupidas

-Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença. 

Fonte: Tribuna de Petrópolis

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