domingo, agosto 30, 2015

Polícia Federal e Instituto Chico Mendes fazem vistoria no Duarte

-Na manhã de ontem, por volta das 11h30, três profissionais do ICM Bio, com o apoio da Polícia Federal, encontraram três pássaros da espécie xanxão recém-capturados, em gaiolas que estavam em uma casa na Comunidade São João Batista, localizada no bairro Duarte da Silveira. O suspeito de cometer o crime ambiental não foi encontrado. Ainda no espaço, foram apreendidas muitas gaiolas e material de captura de pássaros. Os animais encontrados foram soltos no mesmo dia na reserva florestal que existe na região. Outro problema constatado pelas equipes foi a expansão das casas que existem no local e surgimento de novas residências em uma área que está sub judice. A irregularidade foi constatada pela equipe do chefe da Rebio Tinguá, Flavio Silva, depois da realização de um sobrevoo na área, que apontou o aumento da ocupação irregular além das casas cadastradas, na reserva florestal. A situação que vem sendo discutida na justiça, depois que o Ministério Público notificou o órgão e a prefeitura, que se tornaram réus do processo, devido à ocupação irregular na região, promete se agravar ainda mais com a descoberta dos novos fatos. Além disso, a prefeitura instalou um parquinho na comunidade, fato também ilegal, e realizou o plantio de grama em um barranco sem pedir a autorização do ICM Bio, o que foi considerado grave por Flávio. “Esse plantio só poderia ter sido feito com a nossa autorização! Já a instalação desse parque é um absurdo, tendo em vista a supressão da vegetação, ou seja, o corte de árvores que foi feito no barranco, colocando em risco as moradias que existem logo acima. Assim como a colocação de asfalto. Na justiça está sendo discutida a retirada dessas famílias da área, e o que nós estamos vendo é a prefeitura dando ainda mais condições para essa ocupação irregular. Iremos notificar a prefeitura e ela estará sujeita a receber multas devido aos crimes que foram cometidos aqui”, disse Flavio. Ainda de acordo com chefe da Rebio, as irregularidades serão informadas n processo que está em anda mento desde 2007, e já estava em fase final. “A prefeitura responsável por impedir esse tipo de ocupação, principal mente o crescimento de um comunidade que está dentro de uma reserva”, disse. Ninguém foi preso durante a ope ração. Cerca de 300 família vivem na região.
Fonte: Tribuna de Petrópolis 

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