Vinte e duas árvores localizadas na Estrada União e Indústria, no número 14.556, em Itaipava, serão cortadas. Uma publicação do Diário Oficial do município, do dia 31 de julho, informa que, dessas, 18 são nativas e quatro exóticas – algumas têm mais de um tronco. No local, que fica perto do Cemitério de Itaipava e do Curral de Apreensões de animais, será instalada a Estação de Descompressão de Gás Natural Comprimido (GNC) para a criação do serviço de gás canalizado de Itaipava. O terreno foi cedido à CEG Rio pela prefeitura. As obras tiveram início em abril deste ano e já foram questionadas pela vereadora Gilda Beatriz, que chegou a enviar uma denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE).
O que motivou a vereadora a encaminhar a denúncia foi o fato de que aquele local fica próximo a uma escola de grande porte, ao cemitério e também ao Curral. Além disso, ela mencionou que o contrato, assinado em julho do ano passado, prevê a concessão de 30 anos para atuação da CEG Rio, podendo ser prorrogado por igual período. Em 2014, Petrópolis contava com uma rede de gás canalizado de 86 quilômetros e atendia 3.588 clientes.
Questionada, a prefeitura informou que a subestação de gás possibilitará a extensão da rede de abastecimento para os distritos, o que representa uma grande conquista para a população e um importante ganho para o desenvolvimento econômico da região. Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente esclareceu que a autorização para o corte das árvores foi dada prevendo compensação ambiental.
Por meio do GNC, o gás natural é transportado por cilindros, em carretas, partindo de uma estação de compressão até uma de descompressão. A partir dessa estação, a Ceg Rio vai construir a rede subterrânea de distribuição que vai viabilizar o abastecimento de gás na cidade. A expectativa é de que, ao final de três anos, sejam construídos 18 quilômetros de rede. A estação de Itaipava vai ocupar uma área de aproximadamente 1.600 metros quadrados. Para levar gás ao distrito, a empresa investiu cerca de R$ 14 milhões e espera atender ao mercado residencial, comercial, postos com GNV e indústrias.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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