Na Rua Carvalho Junior
alguns moradores tomassem uma medida pouco convencional para garantir o seu
espaço próximo à casa.
A falta de vagas é um problema
comum na cidade e que afeta cada vez mais petropolitanos e turistas. Na Rua
Carvalho Junior, em Corrêas, por exemplo, a situação fez com que alguns
moradores tomassem uma medida pouco convencional para garantir o seu espaço
próximo à casa onde vivem. Correntes foram instaladas em via pública para
assegurar vagas, fato que tem prejudicado frequentadores do local e também
moradores.
As correntes reservam vagas
para alguns e tiram de outros. Outra dificuldade é transitar pela rua,
levando-se em conta que existem carros parados nos dois lados da via. Foram
instalados pelo menos quatro equipamentos que são usados para demarcar essa
espécie de garagem. A alegação de parte dos moradores que são a favor das
correntes para justificar a medida é que a rua, apesar de pública, é sem
saída.
Já outra parcela alega que a
quantidade de veículos estacionados prejudica a passagem e a demarcação de via
pública é irregular. “Falta fiscalização e comprometimento do poder público. Na
minha opinião isso não pode acontecer”, relatou um morador que preferiu não de
identificar.
Outro afirmou que a situação é
injusta, tendo em vista que ao invés dos moradores estacionarem de acordo com a
ordem de chegada, os que colocaram as correntes têm prioridade. Porém, além
dessa questão de quem conseguirá ou não uma vaga, é uma via pública e o espaço
deve ser respeitado”, considerou outro morador que por medo de represálias não
quis se identificar.
Em contrapartida quem colocou
pelo menos uma das correntes afirma que não está prejudicando ninguém. “Nós não
temos garagem e como a rua é sem saída, apenas nos moradores que circulamos por
aqui. Além disso, chego todos os dias de madrugada devido ao meu trabalho e
como sou sempre o último a chegar, o espaço em frente a minha casa estava
sempre ocupado, então há três meses decidi colocar a corrente. O outro vizinho
também tem, e são duas vagas”, explicou o comerciante Gilberto Oliveira
Martins.
Ainda de acordo com ele, as
pessoas deveriam entrar em um acordo. “No meu ponto de vista não afeta o
tráfego e nem gera riscos. A maior parte de nós que temos carros não têm
garagem e nessa cidade é impossível alugar um espaço para isso ou colocar em
estacionamentos devido ao preço que é cobrado”, disse indignado.
A Companhia Petropolitana de
Trânsito e Transportes (CPTrans) informa que enviará uma equipe ao local para
verificar a situação e tomar as providências cabíveis.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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