sexta-feira, janeiro 31, 2014

Restrição de tráfego de caminhões também é desrespeitada na BR-040

Foto: Roque Navarro
A exemplo da falta de fiscalização em rodovias e estradas sobre restrição de determinados veículos em horários e dias específicos, como o caminhão que derrubou a passarela na Linha Amarela esta semana no Rio, e que não podia estar trafegando por ali naquele momento, Petrópolis também falha. Aqui, há restrições na Serra nos fins de semana, mas além de não ter efetivo suficiente para parar os caminhões na subida, a decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ainda deixa brechas que atrapalham. 

Segundo o chefe do Núcleo de Policiamento da 6ª Delegacia da Polícia Federal, Victor Freitas, os agentes rodoviários priorizam parar os veículos logo na subida do que a aplicação de multas.
“Quando nossa viatura está disponível e não é solicitada para qualquer problema como acidentes na estrada ficamos no quilômetro 100 para barrar os carros proibidos de passar durante os horários de restrição, mas somos um efetivo pequeno, o que atrapalha a fiscalização”, disse Victor.
Segundo ele, além de poucos agentes, as brechas deixadas pela resolução da ANTT também atrapalham, já que alguns destes veículos podem passar. Segundo a resolução 3997 de 2013, desde o dia 8 de fevereiro do ano passado, o tráfego de veículos de carga de três ou mais eixos fica proibido na Rodovia Washignton Luiz, BR-040 no trecho da Serra de Petrópolis, na posta de sentido Rio de Janeiro x Juiz de Fora, subida. Os dias de restrições são sextas-feiras e vésperas de feriados das 16 horas às 22 horas. Nos sábados, a proibição acontece entre às 8 horas até às 14 horas.
No entanto, não é difícil presenciar, o número grande de carretas que passam pela localidade, mesmo no horário estipulado para a restrição, como já foi divulgado pela Tribuna. 
Desde dezembro diversos acidentes com carreta na subida da Serra foram registrados, mas pelos menos dois deles foram em dias e horários de restrição. O mais grave aconteceu no dia 21, o sábado antes do Natal, quando uma carreta de carne tombou e pegou fogo, interditando totalmente a pista de descida. Já no dia 18, já neste mês, uma carreta que transportava uma carga de tecidos e material escolar, tombou na altura do km-72. Mais uma vez o motorista escapou com poucos ferimentos e o maior prejudicado foi fluxo de veículos, já que o trecho operou em meia pista durante a retirada do veículo e a limpeza do óleo, que deixou a pista escorregadia no trecho.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, há exceção para alguns veículos de carga de três ou mais 
eixos. Na resolução, no artigo 2, há a lista de casos que não precisam cumprir a restrição. São: veículos precedidos de batedores, veículos destinados à socorro de incêndio e salvamento, veículos de socorro e emergência, carros de polícia, fiscalização e operação de trânsito, veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento, veículos tipo motoneta, motocicleta, triciclo e quadriciclo,ainda que com "side car" ou reboques acoplados,  veículos em transporte de animais vivos e em transporte de cargas perecíveis.
A Polícia Rodoviária Federal, usa o monitoramento eletrônico para identificar os veículos pela placa. Os equipamentos estão instalados em trechos da subida da serra, mas mesmo assim fica difícil identificar o que está sendo transportado. A multa para quem desrespeitar a medida é de 80 ufirs, ou seja, cerca de R$ 70,00 para casa veículo.
“O valor é baixo, a lei precisa ainda ser revista para que de fato o motorista prefira respeitar a restrição e não pagar a multa”, disse Victor.
A restrição tem o objetivo de melhorar o fluxo para a Região Serrana e reduzir o risco de acidentes nesse trecho da BR-040, administrado pela Concer. A proibição, articulada pela Secretaria estadual de Transportes, em parceria com a concessionária, a ANTT e a PRF, vale para o trecho entre o Km 101, em Duque de Caxias, e o Km 82, próximo ao Pórtico do Quitandinha, em Petrópolis.
Em Caxias, o motorista encontra dois retornos antes do trecho sob restrição: no Km 107, última saída 
antes da praça de pedágio de Xerém (situada no Km 104), e no Km 101, já no começo da subida da Serra de Petrópolis, antes do ponto inicial da restrição. 
Fonte: Tribuna de Petrópolis 

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Benefícios tributários levam empreendimentos para São José do Vale do Rio Preto


Em sua primeira reunião de 2014, a Comissão Permanente de Políticas para o Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (CPPDE) aprovou benefícios tributários para dois novos empreendimentos, que somam investimentos de R$ 5 milhões e vão gerar 150 empregos em Miracema e São José do Vale do Rio Preto. Os dois empreendimentos foram beneficiados pela Lei 5636, que reduz o ICMS de 19% para 2% em setores e municípios considerados estratégicos para receberem novos investimentos.
- Alguns municípios precisam de atrativos para terem novos empreendimentos chegando. Os incentivos tributários são uma das estratégias utilizadas para induzir esses investimentos, promovendo a descentralização e a diversificação da economia no Estado do Rio de Janeiro - afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, que preside a comissão, integrada também por representantes de outras secretarias de Estado, como a Fazenda, Trabalho, Ambiente, Planejamento, Casa Civil e Agricultura.
Por conta desse benefício, Miracema, na região Noroeste do Estado, vai receber uma ampliação da empresa Le Phauta, voltada para a produção de manufaturados de papel. A empresa já havia sido atraída para o município em 2010, quando investiu R$ 850 mil e gerou apenas 11 empregos diretos. Dessa vez, retornou à CPPDE para solicitar novo benefício que a permita expandir suas atividades, com a aquisição de novas máquinas e equipamentos. Os novos investimentos serão de R$ 2,5 milhões, com geração de 90 empregos.
Já em São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, A empresa Dafel Comercial de Ferro e Alumínio, pretende instalar uma unidade para a fabricação de vergalhões, colunas, estribos e telhas galvanizadas. Serão investidos na unidade R$ 2,7 milhões, com a geração de 60 empregos diretos.
- São pequenos empreendimentos que fazem girar a roda da economia local e estimulam a criação de polos econômicos regionais - avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.
Desde que foi criada em 2010, a CPPDE já aprovou benefícios para a instalação de 97 empresas no interior do Estado do Rio de Janeiro a partir desse benefício, com investimentos totais de R$ 1,2 bilhão. Por conta da instalação desses empreendimentos, foram gerados 9,65 mil empregos diretos.
O principal município beneficiado foi Queimados, na região Metropolitana, que recebeu por meio desse benefício investimentos de R$ 464 milhões, com a geração de 2,12 mil empregos. Três Rios, na região Centro-Sul do Estado, recebeu investimentos de R$ 211 milhões, com a geração de 745 empregos, no mesmo período. Já Barra do Piraí, também por conta desse benefício, recebeu investimentos de R$ 173 milhões, com a geração de 1.586 empregos.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Ministério Público pede informações sobre cachoeiras de Petrópolis

O Ministério Público Federal (MPF) de Petrópolis instaurou um Inquérito Civil Público destinado a órgãos municipais e estaduais pedindo informações e providências a serem tomadas com relação a utilização dos poços e cachoeiras da cidade. Um ofício já foi expedido pelo procurador da República,  Charles Estevan da Mota Pessoa, e será entregue a Secretaria de Meio Ambiente, a Companhia Municipal de Desenvolvimento (Comdep), a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), a Secretaria de Segurança Pública, ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Área de Proteção Ambiental (APA) Petrópolis. A partir do aviso de recebimento, os órgãos terão 15 dias para responder os questionamentos feitos pelo procurador. Segundo Charles, será convocada uma reunião entre o MPF e esses órgãos para discutir questões como a superlotação, segurança, trânsito e impacto ambiental nesses locais. 
O inquérito foi instaurado a partir das frequentes denúncias feitas por moradores de diferentes localidades, como no Poço da Rocinha, em Secretário, onde a população tem reclamado frequentemente da desordem nos fins de semana. Além dos transtornos, as cachoeiras e os poços não contam com segurança, como a presença de salva-vidas. 
Entre os questionamentos, feito pelo procurador, constam as providências que serão tomadas com relação aos estacionamentos irregulares, que impedem o deslocamento dos moradores na região;  a existência de um plano de patrulhamento para evitar brigas e usos abusivo de bebidas alcoólicas;  a  possibilidade de instalação de banheiros químicos e se há um plano de aproveitamento ordenado e sustentável de cachoeiras e poços, especialmente aqueles que, recentemente passaram a contar com problemas recorrentes a superlotação.  “Acho complicado que esta situação fique desregrada. Precisamos que esses espaços sejam utilizados de forma ordenada. São recursos naturais que estão sofrendo impactos ambientais”, destacou o procurador. 
A cidade conta com poços no Rocio, no Vale das Videiras e em Secretário, além das cachoeiras do Bonfim, Caxambu, Véu da Noiva (dentro do Parque Nacional Serra dos Órgãos), cachoeira da Macumba ou Açuzinho (Estrada Petrópolis – Teresópolis) e do Vale da Boa Esperança. Nas últimas semanas, a temperatura acima dos 35ºC na cidade tem levado petropolitanos e turistas para estes locais. Em Secretário, a estimativa é que 3 mil pessoas estejam frequentando o poço nos domingos de sol. Após uma série de reclamações, a prefeitura enviou, nos últimos dois fins de semana equipes de fiscalização para o local, além de ter sinalizado toda a via,  com placas que indicam que é proibido estacionar no lado esquerdo da pista. Mas, mesmo depois destas providências, os moradores continuam preocupados com o excesso de banhistas e pedem que a fiscalização seja intensificada, assim como, o número de frequentadores seja limitado, por meio de uma cancela. 
Flávia Soares, de 36 anos, é analista de sistemas, e mora no Centro do Rio de Janeiro. Nos fins de semana ela sobe a serra, em busca de tranquilidade na região do Alto Secretário. Mas, no verão ela tem enfrentado transtornos com engarrafamentos de até 2 horas para passar pela Estrada da Rocinha. A analista reconhece que as intervenções da prefeitura ajudaram a controlar a desordem, mas ainda teme a época do Carnaval e o aumento do número de banhistas neste período. “A CPTrans liberou todo lado esquerdo da pista para estacionamento, porém, em alguns pontos é inviável que os carros fiquem parados dos dois lados, porque a estrada é estreita e bloqueia a passagem de outros automóveis. A atuação da prefeitura tem ajudado, mas alguns ajustes ainda precisam ser feitos”. Flávia reprovou a atitude da população que chegou a amassar as placas colocadas pela CPTrans e, acredita que a melhor medida é limitar o acesso ao Poço. “Minha preocupação e dos outros moradores é que no Carnaval a situação fique insustentável. É preciso que a fiscalização seja ainda mais intensificada neste período”, declarou. 
Paulo Felipe, mais conhecido como Bebeto, é dono de um restaurante na Estrada da Rocinha há dois anos, e tem sido diretamente afetado com a superlotação do posto. O motivo principal é que os clientes do restaurante não conseguem chegar para almoçar, por causa da dificuldade em atravessar a estrada que liga o Baixo Secretário ao Alto. “Nos outros anos, a situação era ruim, mas em 2014 está caótica. Com a presença da CPTrans houve uma melhora na organização do trânsito, mas ainda não é 
o suficiente, porque ainda demoramos cerca de 40 minutos para passar pelo local”, comentou.  Sobre o lixo, depositado pelos banhistas, Bebeto afirmou que, na segunda-feira, a Comdep realiza a coleta do que está dentro da caçamba. Já o que fica na cachoeira e no entorno, não é recolhido. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

terça-feira, janeiro 28, 2014

Reforma de praça já dura oito meses e comércio sofre prejuízos na Avenida Leopoldina, em Nogueira

Obra iniciada em maio de 2013 ainda não terminou. / Foto: Marco Oddone
O comércio de Nogueira sofre prejuízo com o atraso na obra de reforma da Praça Marcondes Ferraz, no centro do bairro. Segundo os comerciantes, enquanto a praça está fechada por tapumes, devido à reforma, os antigos frequentadores da região deixaram de ir ao local por falta de área de lazer. A reurbanização, iniciada em maio de 2013, com conclusão prevista para outubro do mesmo ano, ainda não foi entregue.

Patricia Sampaio tem um comércio de frango há 22 anos, e está indignada com a demora no término da obra. "Acabou o comércio de Nogueira. Quando não é enchente, são essas obras. Meu lucro caiu em 50% depois que colocaram os tapumes ali. Sabemos que é pra melhorar, mas com essa demora toda, esse tempo todo com a praça fechada, ninguém mais vem pra cá!", exclamou.
Anderson Cordeiro, comerciante há oito anos, também está descontente com o atraso. "Falaram que iam entregar aqui em outubro, depois disseram que seria em dezembro, aí jogaram pra janeiro, e até agora nada. Enquanto isso só estamos perdendo. No fim do ano passado fizeram uma reunião aqui e o prefeito disse que vai entreguar tudo pronto em março. Só acredito agora se eu ver", disse.
A proprietária de um mercado em frente à praça, contou que já pensou até em fechar o estabelecimento. "O movimento não diminuiu, o movimento parou. Até mesmo quem mora aqui, não dá essa volta toda pra comprar no mercado. Eles preferem comprar do outro lado. A gente pensou até em fechar o mercado, porque a situação está terrível", informou Marli Pereira, que tem comércio ali há mais de 18 anos.

O morador e comerciante Tarcísio Bandeira, 50 anos, tenta ver com bons olhos toda a situação, já pensando no futuro do bairro. "Não temos que jogar a culpa no governo municipal. Temos que saber o porque desse atraso, mas não julgar sem saber o que está acontecendo. Essa praça vai ficar muito melhor quando tiver pronta. Temos que agradecer por isso. O movimento vai aumentar, as coisas vão melhorar, tudo isso aqui vai compensar depois", explicou Tarcísio.
A secretaria de Obras informou à Tribuna que a obra está dentro do prazo contratual.  Aconteceram apenas adequações aos cronogramas e medições junto à Caixa Econômica Federal (CEF), 
financiadora do projeto. A previsão é que até o fim de março a obra esteja finalizada.


A obra de reurbanização
A reforma da Praça Dadinho Marcondes Ferraz, na Avenida Leopoldina, no segundo distrito de Petrópolis, realizada por meio de um convênio com o Ministério do Turismo, foi anunciada em uma publicação no diário oficial do dia 30 de abril de 2013. Orçada em R$ 892 mil, a obra começou em 28 de maio do mesmo ano, e o prazo inicial para a conclusão era de 150 dias. 
Em setembro a Tribuna de Petrópolis esteve no local, atendendo a muitos pedidos de comerciantes, que já reclamavam de prejuízo provocado pelas obras, que apesar de ainda estarem dentro do prazo, nem 50% da praça havia sido reformada.
Na ocasião, a Secretaria de Obras informou, por meio da Coordenadoria de Comunicação Social, que a reforma estava em andamento, e que o convênio com a Caixa Econômica Federal recebeu um aditivo para que as obras no local fossem prorrogadas por mais 90 dias, devendo então ser concluídas até o fim de janeiro. "A Secretaria ressalta que os meio-fios e os cordões dos canteiros já foram reformados. O palco, os caminhos internos e a infraestrutura elétrica também estão concluídos", dizia a nota divulgada em 29 de setembro de 2013.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Fechamento definitivo da Perimetral volta a alterar itinerário dos ônibus no Rio

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), informou nesta sexta-feira, dia 24, as alterações no itinerário de 48 linhas de ônibus municipais e intermunicipais que começam neste fim de semana, em função do fechamento definitivo, hoje, às 22h, do Elevado da Perimetral, no trecho entre a Avenida General Justo (Aterro do Flamengo) e a Praça Mauá. A nova etapa de remoção da Perimetral permitirá o avanço das obras dos túneis da Via Expressa, dando continuidade à implantação do novo sistema de mobilidade urbana do Porto Maravilha.
Já nesta sexta-feira (24), terá início a proibição de estacionamento em 110 novos pontos na região central da cidade, com redução de mil vagas.  No domingo (26/01), seis ruas e avenidas do Centro e Lapa terão seus sentidos invertidos. As mudanças fazem parte de medidas adotadas pela prefeitura para minimizar os impactos das obras no trânsito.
Nesta quinta-feira (23), foi iniciada a instalação de nova sinalização para informar as proibições de estacionamento, novos pontos de carga e descarga, inversão de sentidos de vias, alterações de pontos de ônibus e itinerários alternativos.
A partir do fim de semana, a prefeitura irá implantar grande operação de controle de trânsito e informação a pedestres e passageiros sobre as alterações na cidade. Nessa operação serão utilizados 500 agentes da CET-Rio, Guarda Municipal, SMTR, Secretaria de Ordem Pública (Seop) e Concessionária Porto Novo.
Das 48 linhas que terão o itinerário alterado, 10 circulavam pela Perimetral: duas municipais (483 e 2101) e oito intermunicipais (110E, 129A, 129, 545E, 741D, Magé x Castelo, Guapimirim x Castelo, Petrópolis x Castelo).
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, janeiro 26, 2014

Prazo é prorrogado até o dia 31 para Curso de Aprendizes dos Canarinhos

Quem quer ver seu filho em um dos corais mais tradicionais do Brasil tem mais uma oportunidade. O prazo para inscrições no Curso de Aprendizes do Coral dos Canarinhos de Petrópolis foi prorrogado em uma semana e, agora, vai até o próximo dia 31 de janeiro. As inscrições podem ser realizadas via internet, pelo site www.canarinhos.com.br. Estão disponíveis 20 vagas para o coral dos meninos.
Além do site, as pessoas podem se inscrever pelo telefone (24) 2104-4141 ou na sede do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, que fica na Rua Santos Dumont, 355, no Centro Histórico. Podem se inscrever alunos que estejam cursando até o 4º ano do Ensino Fundamental. Não há restrição: podem participar tanto alunos de escolas públicas quanto de escolas privadas.
A entrada no Coral dos Canarinhos vai muito além do canto e das diversas viagens nacionais e internacionais que o grupo vocal faz. O estudo da música ajuda as crianças a se tornarem mais disciplinadas, ajudando até mesmo no desempenho escolar. “Os alunos que participam do Curso de Aprendizes saem com uma vantagem, pois tem uma percepção de grupo e de ordem maior que de quem não tem esta experiência”, destaca o maestro Marco Aurélio Lischt.
Os alunos terão aulas de iniciação musical, flauta doce, teoria musical, solfejo e técnica vocal. As aulas acontecem sempre às terças, quartas e quintas-feiras, das 8h30 às 11h.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

sábado, janeiro 25, 2014

Promessa de instalar 73 câmeras na BR-040 está esquecida há 19 meses

Dezenove meses após anunciar a instalação de mais 73 câmeras de monitoramento ao longo dos 180 quilômetros da BR-040, a Concer ainda não providenciou os equipamentos. O anúncio foi feito logo após a morte da empresária Teresa Fontaine, uma das donas da Casa do Alemão, em 24 de junho de 2012, ocorrido em um assalto na altura da Baixada Fluminense. Na ocasião, ainda que frisasse que as câmeras seriam voltadas exclusivamente para o controle viário, a Concer garantiu a instalação do sistema na Rio-Petrópolis-Juiz de Fora. A inexistência das câmeras está sendo denunciada pelo deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a quem cabe a fiscalização da rodovia.

“Desde o início da concessão, em 1996, esperamos pelos call boxes (telefones de emergência, painéis de informação variável e dispositivos de monitoramento. Em 2003, lançado o programa Rodovia Inteligente, o governo federal reinteirou essas medidas para modernizar as rodovias, mas nada foi feito na BR-040”, afirma Bernardo Rossi. Alguns radares colocados entre Rio e Juiz de Fora completaram um ano sem uso agora em janeiro
Hoje, existem na BR-040 apenas 15 câmeras instaladas entre o Km 125 e o 103, em Duque de Caxias. “São 22 quilômetros abrangidos pelas câmeras. Nos outros 158 km, até Juiz de Fora e passando por Petrópolis, não há qualquer acompanhamento”, reclama Bernardo Rossi. Na revisão do Programa de Exploração da Rodovia (PER) de 2012, o assunto sequer é mencionado. Ela foi feita dois meses após a morte da empresária e o anúncio das 73 câmeras de monitoramento, mas os equipamentos não constam do Plano.
“No site da Concer há fotos de salas de monitoramento, mas elas só se baseiam em 15 câmeras na Baixada. No restante do percurso, os operadores devem atuar na base do ‘ouvi dizer’ , protesta Bernardo Rossi. Para o deputado petropolitano, além de haver a possibilidade de serem usadas em casos de criminalidade e até mesmo para a sua redução, as imagens podem ajudar na celeridade das operações em casos de acidentes e quebras de carretas.
“Há duas semanas foi encontrado o corpo de um motociclista na altura do km 111 da subida da Serra. Pelo que a polícia apurou foi consequência de um acidente com um carro cujo motorista fugiu do local . Talvez com câmeras esse motorista pudesse ter sido identificado”, completa o deputado. “Fica claro que a agência reguladora vem sucessivamente beneficiando a Concer a eximindo de itens
essenciais para uma rodovia segura. Em contrapartida, o pedágio continua sendo reajustado regularmente”, aponta.
Fonte:tribuna de Petrópolis 

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Sensação de impunidade pode ser a principal causa da imprudência no trânsito

O atropelamento de um idoso nesta semana, fez com que muitas pessoas parassem para analisar o andamento do trânsito aqui na cidade. De um lado estão os pedestres, insatisfeitos com a falta de respeito dos motoristas, de outro estão os condutores, indignados com a imprudência de alguns, em atravessar as ruas. Apesar do impasse, em um ponto ambos os lados concordam, falta fiscalização das autoridades responsáveis e por isso o sentimento de impunidade acaba prevalecendo. 
Em pouco tempo foi possível flagrar diversas irregularidades nas ruas de Petrópolis. Pessoas atravessando em locais proibidos, ou em momentos em que a passagem não era permitida, é um fato comum, e muitas vezes os adultos estão junto com crianças. Carros que param em cima da faixa, ou simplesmente não reduzem a velocidade quando outro condutor dá a vez, é outra situação constante. O mesmo ocorre com os pilotos das motos, que andam costurando o trânsito e em alguns momentos quase causam acidentes.
Quem está acostumado a andar a pé, diz que presta atenção antes de cruzar as vias e respeita as faixas que indicam o local correto em que os cruzamentos podem ser feitos. “Não sei dirigir, então não faço ideia de como é estar do outro lado. Mas respeito todas as sinalizações e os semáforos, mesmo assim uma vez quase fui atropelada. Estava correta, mas o motorista passou direto e quase bateu em mim. A sorte é que eu estava atenta e consegui desviar. Acredito que é preciso um número maior de guardas de trânsito espalhados pela cidade, para inibir ações como essa”, contou a diarista Sara Nazaré Viana.
Já os motoristas dizem que são os pedestres que não respeitam o sinal e quase nunca atravessam na faixa. “Olha dirijo à anos, claro que toda regra tem sua exceção, mas é comum estarmos tranquilos no trânsito e de repente aparace uma pessoa e passa correndo na frente do carro, sem se importar se aquele local é indicado ou não. O resultado é o alto número de acidentes e quase sempre nós é que levamos a culpa, mas o que tem de gente sem juízo e educação, não é brincadeira. Mesmo assim concordo que talvez com mais guardas nas ruas, a situação ficasse um pouco melhor”, afirmou o motorista de caminhão, Alessandro de Souza.
Os motociclistas que normalmente são mal vistos por pedestres e motoristas, também se defendem. “Para mim no geral as pessoas não respeitam nada, principalmente quem está a pé, mas também existem aqueles condutores que literalmente nos espremem na rua para que não consigamos ultrapassar, ou pior fecham a gente de propósito. As leis tem que ser mais rigorosas, assim ninguém cometeria tantas irregularidades no trânsito, ocasião onde podem ocorrer diversas tragédias por causa da imprudência”, reclamou o autônimo, Alessandro de Souza.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Petrópolis ganha complexo hoteleiro, esportivo e residencial

Um espaço equivalente a 1.100 campos de futebol, fruto da junção de seis fazendas, na Estrada Dr. José Neves Netto, em Secretário, vai dar lugar a um complexo hoteleiro, esportivo e residencial nos próximos anos. O investimento, avaliado em R$ 500 milhões, vai empregar, inicialmente, mais de 5.500 pessoas de forma direta e indireta. O início da construção está previsto para acontecer ainda este ano. Um dos objetivos é que o espaço se torne referência internacional na realização de campeonatos de golfe. 
O projeto pertence a empresa Plarcon Engenharia, responsável por importantes construções na Barra da Tijuca, como o Via Parque Shopping, o condomínio Nova Ipanema e o Riserva Uno Residencial. No próximo dia 5, uma audiência pública, no Esporte Clube Secretário, vai discutir os impactos ambientais que serão causados pela instalação deste empreendimento.
O planejamento prevê a construção de hotéis 5 estrelas, campos de golfe, atividades de lazer, área residencial de grupamentos verticais e horizontais multifamiliares, lotes unifamiliares e unidades comerciais. De acordo com o cronograma, a construção deveria ter sido iniciada em 2013, mas o presidente da Plarcon, Cláudio Neves, que trabalha no ramo da construção há 40 anos, explicou que houve um atraso na licença ambiental, que precisa ser autorizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A previsão é que a obra tenha início no segundo semestre deste ano. Cláudio Neves contou que o terreno pertence a empresa há mais de 10 anos. Já a ideia para a instalação do complexo industrial está sendo estudada há seis. “Este é um projeto absolutamente diferenciado e consideramos que será um marco para o estado.  No Brasil, não temos nenhuma construção igual a esta que estamos desenvolvendo. Vamos inaugurar junto a ela, a primeira academia de golfe da América Latina. Já fizemos todos os estudos e comprovamos que Petrópolis tem capacidade de sediar campeonatos deste esporte a nível internacional, porque se enquadra nas regras, uma delas é que a distância da cidade até o aeroporto seja de no máximo 1h30”, disse.  Ele afirmou ainda que a International Golf Resort Management, da Grã Betanha, é sócia do empreendimento, o que vai agregar qualidade, já que ela possui um Know-how com relação a hotelaria e turismo e a João Fortes Engenharia vai ser a responsável pela construção. Já os recursos, ele afirmou que serão resgatados por investidores.
O próximo passo após a liberação do Inea é, segundo Cláudio, a oficialização do empreendimento junto a estes investidores. “Neste momento estamos focados em conseguir o licenciamento do órgão estadual. O lugar é lindo e queremos fazer uma construção que integre o imobiliário à natureza. Não vamos mexer na área florestal. Um projeto deste porte para andar, tem que estar com tudo certo e precisa ser muito estudado”, afirmou.
Sobre a área residencial, ele destacou que vai corresponder a menos de 10% da área total do terreno.   “Queremos construir um destino turístico promovendo campeonatos internacionais de golfe e também vamos contribuir para qualificar a mão de obra da região. A intenção é procurar parcerias junto a prefeitura para que tenha um centro de treinamento no local. A obra não vai impactar os moradores porque será feita a longo prazo, por etapas”, garantiu ele, destacando que a previsão para que ela fique pronta é em 2050.

Participação da população é fundamental na audiência pública 
O Inea destacou que a presença da população na audiência pública, que vai acontecer no dia 5, às 19h, é fundamental. Ela será presidida por Maurício Couto César Junior, que foi indicado pela Comissão Estadual de Controle Ambiental, que é vinculada à Secretaria Estadual do Ambiente.
A assessoria de imprensa do Inea explicou que a audiência, vai acontecer na Estrada do Secretário, Km 7,5, e  tem como objetivo recolher sugestões, críticas e comentários da população que serão registrados e analisados no processo de licenciamento ambiental do empreendimento complexo imobiliário, hoteleiro e esportivo. “A audiência começará com a explanação do Inea sobre o processo de licenciamento do empreendimento, depois a empresa apresenta o projeto e a consultoria falará sobre o Relatório de Impacto Ambiental – Rima, onde serão apresentados o diagnóstico ambiental da área do projeto e de sua influência, os principais impactos identificados e os planos e programas propostos para a sua mitigação. Na segunda fase, serão respondidas as perguntas do público”, relatou a assessoria.

Instalação do empreendimento tem pontos positivos e negativos
Um relatório ambiental, datado de 16 de junho de 2013, previa como ponto negativo na instalação deste complexo, o aumento do tráfego de veículos, a geração de resíduos sólidos e efluentes. Já como pontos positivos, cita a recuperação de áreas degradadas, localizadas em áreas de preservação permanente e de reserva legal.
Para o presidente do Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PCVB), Bruno Wanderley, a implantação deste empreendimento é positiva, desde que sejam respeitados os parâmetros no que diz respeito ao meio ambiente. “Será uma novidade para o público e tende a montar uma estrutura de captação de eventos e hóspedes, gerando emprego e trazendo desenvolvimento para aquela região. A instalação de um complexo deste porte traz melhorias em diversas áreas, como no fortalecimento das concessionárias de energia elétrica e telefonia”, comentou.
Em contrapartida, ao saber que haverá moradias no local, o presidente ficou receoso, com a questão da infraestrutura oferecida pelo distrito de Pedro do Rio e a localidade de Secretário. “Um condomínio residencial gera mais impactos que uma rede hoteleira porque vai gerar um grande fluxo diário. Mas, desde que o projeto contemple um plano de mobilidade urbana para que exista um deslocamento populacional sem impactos para os moradores da região e, a cidade como um todo, pode ser um projeto pioneiro que vai trazer desenvolvimento”, finalizou.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, janeiro 22, 2014

Vereadores pedem rigor na fiscalização de carros com equipamento de som

Como resultado da discussão desta semana, na Câmara Municipal, sobre a desordem urbana e incômodos por conta de som alto, provenientes de carros com equipamentos de som, o vereador Silmar Fortes (PMDB), procolou projeto de lei com mais rigor para utilização desses equipamentos. Por conta deste problema, algumas cidades brasileiras já tem aplicado leis para coibirem esta prática, que não somente causa poluição sonoro na rua e na grande maioria o som entra na casa das pesosas. 
Ao falar do projeto, o vereador citou cidades que tomaram medidas para coibir estes abusos, como São Paulo, que está aplicando uma lei com multas que pode chegar até mil reais para motoristas que fizerem mal uso do equipamento de som em seus carros. Outra cidade que recentemente sancionou uma lei semelhante foi Caraguatatuba-SP, que além de uma campanha educativa também aplicará multa aos infratores. 
Em Arraial do Cabo, região dos lagos, além das multas, foram instaladas placas ao longo da orla marítima e na entrada da cidade, sinalizando a proibição e multa em caso de desrespeito a lei de som aplicada no município. Em Petrópolis, segundo o vereador, há muito tempo as reclamações aumentam, seja no centro da cidade ou nos bairros.
Além da reclamação sobre o som alto, o vereador conta que muitas pessoas reclamam da letra das músicas, que na sua maioria são pornográficas ou de duplo sentido. Por conta dessa realidade, o vereador Silmar Fortes protocolou o Projeto de Lei que tem como objetivo trazer mais rigor na utilização desses equipamentos automotivos, chamando atenção para as músicas de cunho pornográfico, violento, ou que atentem contra a moral e os bons costumes. 
Para o vereador é necessário que haja uma legislação mais clara e rígida afim de que o direito de todos possa ser respeitado. “Hoje, não temos uma lei que trate exclusivamente desse assunto em nosso município, e enquanto isso não acontecer, os cidadãos continuarão tendo seus direitos desrespeitados, tornando a vida de muitos um verdadeiro sofrimento” disse Silmar Fortes.
Silmar Fortes disse que são muitos os abusos cometidos e alguns acabam prejudicando uma comunidade. De acordo com ele, um morador do Alto da Serra procurou seu gabinete para pedir providências com relação ao uso dos carros com som alto, contando que depois que a festa da Igreja do Alto da Serra termina, por volta das 22 horas, muitos jovens ficam até de madrugada na Rua Santo Antônio, com estes carros fazendo baile na rua.
Por causa deste problema, alguns moradores já chegaram até sugerir que a festa da Igreja não fosse feita para evitar a aglomeração destas pessoas na rua, fora do pátio da Igreja. Durante a festa de Santo Antônio, segundo relato feito ao vereador, não é vendida nenhuma bebida alcoólica  e nem é permitido a presença de pessoas com garrafas ou copos de bebidas alcoólicas. No entanto, elas são compradas em barracas instaladas ao longo da Rua Santo Antônio, onde são consumidas pelos jovens, inclusive menores. Pela urgência do assunto, o Vereador pretende que o Projeto de Lei seja examinado já na próxima semana, e sendo aprovado por seus pares, possa ser encaminhado ao Prefeito para ser sancionado. 
Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, janeiro 21, 2014

Radares são retirados ou continuam embrulhados em plástico na BR-040

elo menos 12 equipamentos de controle de velocidade que foram instalados em janeiro de 2013 nas pistas de subida e descida da serra ainda não foram colocados em funcionamento um ano depois. Com o registro de três mortes em apenas 20 dias em 40 quilômetros de serra, mais um atropelamento esta semana em Itaipava, também com vítima fatal, o deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) está, novamente,  arguindo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a quem cabe a fiscalização da concessão, a cargo da Concer, sobre o funcionamento efetivo dos equipamentos e quais as punições para a empresa que vem adiando a operação de controle de velocidade na rodovia. 
"Os equipamentos continuam embrulhados por lonas pretas enquanto acidentes acontecem. É consenso mundial que o controle de velocidade reduz os acidentes e nossa estrada, depois de 17 anos de concessão, nunca pode contar com os equipamentos", afirma Bernardo Rossi.
A Polícia Rodoviária Federal aponta que o excesso de velocidade é responsável por boa parte dos acidentes nas estradas. Ano passado, 8.375 pessoas morreram, e 103.075 ficaram feridas em 185.877 acidentes registrados nas estradas federais. A média, por semestre, em 40 quilômetros de subida e descida da serra é de 500 acidentes somente com veículos de cargas.
Entre 2010 e 2012, 58 das 164 mortes registradas nos 180 quilômetros da Rio-Petrópolis-Juiz de Fora ocorreram na serra da Cidade Imperial. A projeção, se nenhuma melhoria for implementada, é de 96% no aumento de mortes até 2020. Ano passado, foram registradas 29 mortes e 337 feridos em 1.165 acidentes apenas em três trechos de 10 quilômetros cada da Rio- Petrópolis-Juiz de Fora.  Esses trechos da rodovia administrada pela Concer figuram entre os 100 mais perigosos listados em um trabalho conjunto dos ministérios da Justiça, Saúde, Transportes e Cidades.
"Na ocasião da instalação, a Concer alegou que aguardava aferição dos equipamentos para colocá-los em funcionamento. Em junho, eles foram retirados e só sobraram as hastes. "Agora, voltaram a ser colocados, mas cobertos por plásticos e sem qualquer explicação da empresa. É uma afronta descer e subir a serra assistindo a desastres todos os dias enquanto ao lado, na margem da estrada, existe um equipamento que, se estivesse funcionando poderia evitar boa parte deles", afirma o deputado petropolitano.
Presidente da Comissão Especial instalada pela Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) para fiscalizar as obras da nova pista de subida da serra e que também cobra melhorias na atual, Bernardo Rossi está incluindo no levantamento feito pelo parlamento estadual, o descaso com os equipamentos que poderia estar salvando vidas. ""Faltam, além dos radares, sinalização, pistas adequadas e iluminação. É o mínimo para quem paga R$ 8 de pedágio", completa.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Árvores sobre fios de alta tensão assustam moradores de Bonsucesso

Uma das árvores está bem próximo a uma residência. / Foto: Marco Oddone
Três árvores estão tirando o sossego dos moradores da Rua H, próximo ao Sítio da Ponte, em Bonsucesso, no distrito de Itaipava, em Petrópolis. Os galhos cresceram, e se enrolaram junto aos fios de alta tensão, podendo provocar um acidente, em caso de ventos fortes. 

José Carlos de Souza, que mora bem em frente a uma das árvores, conta que busca há quase um ano uma solução, junto à Ampla - concessionária responsável pelo abastecimento de energia elétrica da região. "Já liguei várias vezes. Um rapaz veio aqui em novembro, e nem do carro saiu. Só olhou e falou que não tinha perigo", contou.
O morador disse à Tribuna de Petrópolis que fica apavorado em dia de chuva forte. "A gente fica apavorado, com muito medo, em dia de chuva e vento forte. Porque essas árvores todas balançam, e se houver uma descarga elétrica, vai em cima da minha casa. E aí, como a gente fica?", perguntou, indignado.
José conta que ele mesmo podou uma outra árvore, que fica dentro do quintal de sua residência, mas quando chegou próximo aos fios de alta tensão, ele decidiu parar. 
"Quando cheguei perto da fiação desencapada, eu decidi não arriscar tanto, porque uma descarga ali poderia ser fatal. Espero que isso não aconteça com uma criança, e que resolvam o quanto antes!", exclamou, enfatizando o risco que os moradores da região estão correndo.
A Tribuna entrou em contato com a Concessionária de Energia Elétrica Ampla, que informou, através de nota, que já entrou em contato com o morador para agendar uma visita e solucionar o problema.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

domingo, janeiro 19, 2014

Quem ainda não pagou IPTU tem até terça-feira para pagar com desconto

Quem ainda não aproveitou o desconto de 12% para o pagamento do IPTU 2014 em cota única deve ficar atento: o benefício está garantido até a próxima terça-feira. A Secretaria de Fazenda ampliou a equipe de atendimento ao contribuinte, que pode regularizar os seus débitos com 100% de isenção de juros e multas, conforme a Lei 7.142, publicada no Diário Oficial do Município dia 20 de dezembro de 2013.
“Aumentamos o número de funcionários para dar mais agilidade aos atendimentos, que chegam a uma média de 500 por dia. Esse movimento mostra a credibilidade do atual governo, que fez uma lei inovadora devolvendo ao petropolitano a sua capacidade contributiva e promovendo justiça fiscal”, afirmou o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Patuléa.
Os descontos de 12% valem para a primeira cota, que vence dia 21 de janeiro. Quem perder o prazo mas mantiver a opção pelo pagamento à vista ainda pode se beneficiar com os descontos de 10%, com vencimento no dia 17 de fevereiro, ou ainda 7%, no prazo final de 17 de março.
Apenas o contribuinte que estiver em dia com o município terá direito aos descontos. “Quem tiver débitos pode procurar a secretaria para regularizar a situação. Assim, não perderá essas condições especiais”, ressaltou Patuléa, informando ainda que os débitos podem ser quitados em até 120 parcelas.
Para isso, a Prefeitura montou um atendimento especial com dois postos: um na própria secretaria de Fazenda, na Rua 16 de Março, nº183, e outro na secretaria de Planejamento, na Rua da Imperatriz, nº264. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.
Patuléa destaca que os contribuintes, pessoa física ou jurídica, que possuírem cinco inscrições ou mais no cadastro imobiliário da secretaria de Fazenda e não estiverem em dia com os tributos relativos aos imóveis terão seus nomes ou razão social inscritos nas instituições de proteção ao crédito enquanto não quitarem seus débitos com o município: “Com essa iniciativa estaremos promovendo, sobretudo, justiça fiscal e preservando o contribuinte que realmente utiliza seu imóvel como bem de sua família”.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

sábado, janeiro 18, 2014

Petropolitano já pode usar terminais eletrônicos para comprar passagens

Os terminais, que ainda estão em teste, vão permitir também a retirada de passagem comprada pela internet. / Foto: Paulo Cardoso

Para quem utiliza os serviços de transporte intermunicipais da Única / Fácil, a compra das passagens pode ficar mais fácil. Isto porque, desde a última segunda-feira, a empresa instalou na rodoviário do Bingen, em Petrópolis terminais eletrônicos que vendem os bilhetes. Ainda de acordo com a empresa, a venda de passagens pela internet também deve ter início já em março.
Segundo Luiz Assumpção, engenheiro da Única, os três terminais instalados ma rodoviária ainda estão em teste. Ao contrário do que é visto nas outras empresas, onde servem apenas para a retirada do bilhete já comprado pela venda online, os terminais da Única vão realizar também a venda das passagens, por catão de crédito, débito e vale eletrônico.
“Estamos ainda em fase de testes, começou na segunda-feira e ainda temos algumas mudanças a fazer, mas já e um adianto para que quem for pagar a passagem no cartão não precise enfrentar as filas”, disse Luiz.
Mas a novidade ainda melhor deve chegar para os usuários do transporte no mês de março. A empresa já está se mobilizando para colocar em prática a venda de passagens online. Desta forma, aqueles que já são cadastrados, por terem bilhetes de ida e volta, vão poder se cadastrar também no portal eletrônico. Mas novos usuários também poderão utilizar o novo meio de compra.
“Ainda estamos acertando alguns detalhes, mas colocaremos em prática um mecanismo mais atual, com impressão de bilhete na hora do embarque, apenas com sonha da passagem ou a impressão de um voucher antes”, explicou.
A empresa Única / Fácil atende a usuários em 26 linhas. Além de Petrópolis, realiza viagens nas cidades do Rio de Janeiro, Região dos Lagos e Baixada Fluminense, a empresa abrange também o Estado de Minas Gerais, atuando na cidade de Juiz de Fora.
Fonte:Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, janeiro 17, 2014

Moradores pedem soluções para o Poço da Rocinha, em Secretário

Moradores da Estrada da Rocinha em Secretário, ficaram insatisfeitos com o posicionamento da secretaria de meio ambiente do município com relação ao Poço da Rocinha, que tem atraído grande número de banhistas nos fins de semana de calor, provocando transtornos a população local. O movimento intenso tem causado problemas no trânsito, mas segundo os moradores, também representa um impacto ambiental para o espaço, já que os frequentadores deixam lixo no local, como latas de cerveja.
Na página, criada pelos moradores no Facebook, Salvem o Poço da Rocinha, eles manifestam a indignação diante a um e-mail enviado pelo secretário de meio ambiente, Almir Schmidt, para uma moradora. No texto, ele afirma que são esclarecimentos sobre a situação que está ocorrendo no local. Primeiramente, explica que o acesso a estrada é de responsabilidade da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). Depois diz que, com relação à segurança, e ao uso abusivo de bebidas alcoólicas, que provocam exaltação dos ânimos e até mesmo brigas, é de competência da Polícia Militar e, em alguns casos, da secretaria de segurança pública. Sobre o descarte inadequado de lixo, ele afirma que se enquadra no código de posturas do município e, portanto, cabe a secretaria de fazenda realizar a fiscalização. No que diz respeito a coleta dos resíduos gerados no local, ele declara que deve ser feita em comum acordo com a Comdep. Por fim, ele destaca que o grande fluxo de pessoas não gerou na vegetação circundante nenhum dano. “Segundo dados colhidos no local, o que se tem é a necessidade, como citado anteriormente, do cuidado no descarte dos resíduos gerados. Quanto ao uso do poço, ele já vem a décadas sendo utilizado como área de lazer, não havendo nenhum impecilho legal para o seu uso. Porém, com o aumento populacional e devido ao forte calor neste verão, a demanda no local aumentou consideravelmente, o que a princípio pode gerar alguns problemas”, disse no e-mail. 
Além disso, o secretário comentou que a secretaria de meio ambiente, não tem por atribuição cuidar de atividades de lazer, sendo, portanto, impossível implantar nessas áreas banheiros químicos. Ele frisa que a secretaria trabalha em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para a preservação de mananciais, nascentes e etc, sendo porém a fiscalização uma prerrogativa do órgão estadual (Inea). 
A moradora Tereza Braz, considerou que o secretário não está sabendo corretamente as suas funções. “No e-mail, ele está se restringindo a vegetação e o meio ambiente é muito mais que isso. Pela carta dele só a vegetação lhe diz respeito. Mesmo assim, como ele sabe que ela não foi danificada?”, questionou. Outra preocupação da moradora é com relação a ponte de madeira que dá acesso ao Poço. “Mandei um e-mail para a CPTrans para ver se ela impede a travessia pela ponte, que não vai aguentar todo esse movimento”, destacou. 
Dono de um restaurante próximo ao Poço, Paulo Felipe, mais conhecido como Bebeto, considerou uma falta de respeito o posicionamento do secretário. “Ele responsabilizou todos os órgãos menos o dele. Para que serve a secretaria de Meio Ambiente?”, indagou.
Maria Carmem Barbosa também se pronunciou na página da rede social. Ela contou que ficou duas horas presa no trânsito da Estrada da Rocinha. “Não conseguia chegar na minha casa que fica a 2Km daquele trecho. Havia uma patrulhinha da Polícia Militar de Pedro do Rio no local e dois policiais atônitos sem saber como resolver o imbróglio diante da multidão. Inacreditável que a Prefeitura de Petrópolis ainda não tenha tomado uma providência quanto a essa baderna instalada”, lamentou. 
O zelador de um condomínio próximo ao poço, José Cláudio Telles, de 42 anos, contou que os moradores estão reclamando da superlotação de banhistas nos fins de semana. “Os frequentadores não tem respeito. Param carros e motos no meio da rua, impedindo a passagem de quem mora aqui”, relatou. 
A assessoria de comunicação da prefeitura esclareceu que o espaço é público e, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, informou que está elaborando junto com o Conselho Municipal de Turismo (Comtur), um projeto que prevê a sensibilização da população para o desenvolvimento de ações para preservar locais públicos, que são estratégicos para o turismo, incluindo as cachoeiras. Além disso, afirmou que a prefeitura está instalando sinalização nos arredores das cachoeiras da cidade para organizar o trânsito nessas regiões. Quanto ao lixo a Comdep destacou que está avaliando a necessidade e possibilidade de instalação de novas coletoras. Mas, ressaltou a importância dos usuários se responsabilizarem pelo lixo produzido e manterem limpas as cachoeiras da cidade. Já para garantir a segurança da população, a prefeitura afirmou que a Guarda Civil fará rondas periódicas, que contarão com a ajuda da Polícia Militar. 
Já a assessoria de imprensa do Inea afirmou que o órgão fiscaliza a frequência de cachoeiras situadas em unidades de conservação estaduais que permitem visitação, como os parques estaduais; e a Faixa Marginal de Proteção, que é considerada Área de Preservação Permanente, e por isso não pode ser ocupada por construções. 
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, janeiro 16, 2014

Frequentadores de cachoeiras também pedem fiscalização

A procura por cachoeiras petropolitanas nos dias de calor intenso tem causado transtornos para moradores e comerciantes de localidades como em Secretário e no Rocio. No Poço da Rocinha, em Secretário, a população pede que haja fiscalização da prefeitura com urgência para controlar o fluxo de carros e  o despejo de lixos próximos ao local. Já no Rocio, o problema é gerado pelo comércio irregular de vendas de alimentos e bebidas, criticado por donos de bares licenciados e que pagam imposto anualmente. No município existem ainda mais cinco quedas de água que atraem visitantes e não contam com nenhum tipo de fiscalização e segurança, o que faz com que as pessoas joguem lixos ao redor e faça, no local, as necessidades fisiológicas. 
De acordo com o diretor de patrimônio do Centro Excursionista Petropolitano (CEP), Julian Kronenberger, além dos poços do Rocio e de Secretário existem ainda algumas cachoeiras no Caxambu, uma no Véu da Noiva, que fica dentro do Parque Nacional Serra dos Órgãos; a Cachoeira da Macumba ou do Açuzinho, na estrada Petrópolis-Teresópolis; o poço do Vale das Videiras e mais uma que fica dentro de um condomínio no Vale da Boa Esperança. Segundo ele, a diferença entre poço e cachoeira é que o primeiro é como se fosse uma piscina natural. “O que caracteriza uma cachoeira é uma queda d'água com mais de 15 metros de altura”, explicou. 
Na semana passada, o jornal noticiou a reclamação de comerciantes e moradores do Alto Secretário, que estão indignados com a desordem que tem se instalado no local, principalmente, nos fins de semana.  Dono de um restaurante que fica depois da cachoeira, também na Estrada da Rocinha, Paulo Felipe, mais conhecido como Bebeto, chegou a fazer uma postagem na página do Facebook do prefeito Rubens Bomtempo, implorando uma solução. No texto, ele diz que já chamou a  polícia, a imprensa, secretarias e a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). Ele relata o problema que estão vivenciando com o excesso de lixo que está se acumulando no local e os transtornos com estacionamento irregular.  “Não podemos subir ou descer, a estrada fica totalmente fechada e ficamos reféns da desordem e do turismo predatório. Acho que todos têm direito de ir e vir e fazer o que quiserem e bem entendem onde quiserem, desde que o direito de todos os outros ao redor, também sejam respeitados, o que não está acontecendo”.
Os moradores também criaram um grupo na rede social, chamado Salvem o Poço da Rocinha, que contava ontem com 333 pessoas. Todos acreditam que deve ser tomada alguma medida com urgência. A cantora Ana Zinger, de 50 anos, mora no Jardim Botânico, no Rio e há um ano alugou uma casa em Secretário para fugir da cidade grande. “Gosto da tranquilidade da Serra e por isso procurei um lugar sossegado, sem estresse e é assim quando não acontecem os tumultos durante o verão. No domingo fiquei mais de meia hora para conseguir passar em um trecho onde os carros estavam estacionados de qualquer maneira. A quantidade de pessoas, automóveis, motos e lixo no local é absurda. O poço não comporta tanta gente”, destacou ela, enfatizando que a área precisa de uma organização porque tá “um caos”.
Já no Rocio, a comerciante Solange Dias Antunes, de 43 anos, está revoltada com um carro particular que tem vendido bebidas e lanches próximo ao poço. “Eu tenho licença para trabalhar, pago R$ 400,00 de imposto por ano. Já solicitei a fiscalização da prefeitura para ver se ela toma uma providência. Não é justo eu pagar minhas contas em dia o ano inteiro e no verão aparecerem esses oportunistas”, desabafou ela, que tem um bar em frente ao poço há 40 anos. O local tem atraído diversos moradores da cidade, até nos dias de semana. Ontem o vigilante Eduardo Fecher, de 32 anos, levou a esposa e a filha de oito anos para se refrescar. “Sempre venho aqui, porque é o lugar mais próximo de casa. Fim de semana não é tão bom porque fica muito lotado”, disse ele, acrescentando que o poço é muito frequentado por crianças e não existe nenhum salva-vidas no local. Eduardo afirmou também que, como não tem lixeira próxima, ele guarda o lixo em uma saca e leva no carro para casa. A área também não conta com banheiro químico. 
A CPTrans informou, por meio da assessoria de imprensa, que atua na fiscalização por toda a cidade, inclusive nos fins de semana. A Companhia destacou que também conta com o apoio da Guarda Civil para coibir irregularidades. 
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, janeiro 15, 2014

terça-feira, janeiro 14, 2014

Petrópolis enfrenta problemas na telefonia móvel

Foto: Reprodução
Os problemas com as operadoras de telefonia em Petrópolis são frequentes. Dados do Procon do município revelam que a Oi é a recordista em reclamações no órgão, tendo fechado o ano de 2013 com 928 registros, ocupando a primeira posição em um ranking que listou as 20 empresas com maior número de reclamações. Já a Claro, ficou em segundo lugar, com um número muito inferior ao da primeira colocada: 271 reclamações. A Vivo e a Tim apareceram em 14º e 16º, com 64 e 43 queixas, respectivamente. A Nextel não apareceu no ranking. 

De acordo com o coordenador do Procon Petrópolis, Thiago Gibrail, a maioria das pessoas reclamam sobre a impossibilidade da instalação da internet e de cobranças indevidas na fatura. “Primeiro eles tentam por meio da central de atendimento das operadoras e, quando não obtêm sucesso, procuram o Procon. Nós registramos a reclamação e pedimos um prazo de cinco dias úteis para dar uma resposta ao consumidor. Quando não conseguimos resolver encaminhamos para o Juizado Especial Cível. 
Além dos motivos que levam a queixas dos usuários citados pelo coordenador do Procon, também estão a queda de sinal constante, dificuldade em conseguir contato com as centrais de atendimento, trocas de planos sem aviso prévio e conexão lenta da internet. Na cidade, além desses problemas, é possível identificar, em pleno século 21,  pessoas que ainda são obrigadas a utilizar a internet discada. 
Maria do Carmo, de 45 anos, mora em Pedro do Rio e, apesar de já ter solicitado a Velox inúmeras vezes para a Oi, o máximo que conseguiu foi uma conexão discada. “Primeiro, me informaram que minha linha era antiga (tinha cerca de 20 anos) e pediram para eu solicitar uma nova e, assim eu fiz há dois anos. Mas, apesar de ter feito a troca, não consegui a Velox até hoje. O que não entendo é que meus vizinhos conseguiram e eu não”, disse ela, que paga R$ 70,00 de conta de telefone, para uso exclusivo da internet. “Eu faço faculdade à distância de Pedagogia na Universidade Norte do Paraná (Unopar) e preciso responder questionários com frequência que valem ponto. Mas, a minha internet demora 2 horas para carregar um site. Tenho que ir, constantemente para a casa da minha filha só por causa da dificuldade que enfrento com a conexão”, relatou ela, que paga por mês, R$ 300,00 de faculdade. Maria revelou, que já pensou em cancelar a linha, mas desistiu . “No fim do ano passado fiquei um mês com o telefone mudo e sem internet”, revelou. 
Já a filha dela, Sabrina Ferreira, de 26 anos, contou que, a Oi trocou o plano de sua linha fixa, sem 
solicitação e aviso prévio. “Na época em que instalei o telefone na minha casa, há aproximadamente 
1 ano, pedi uma linha bem barata, porque uso pouco o aparelho. Então me ofereceram um plano de R$ 19,90 mensal. Esse mês quando fui ver a conta estava R$ 49,90. Quando liguei para reclamar, primeiro me disseram que o sistema estava fora do ar e era para eu retornar em 72 horas. Esperei  quatro dias e quando entrei em contato pela segunda vez, afirmaram que eu tinha um plano antigo, que  era temporário e por isso houve o aumento. Pedi imediatamente que trocassem e consegui prorrogar a taxa de R$ 19,90 por mais 12 meses”, contou. Além disso, Sabrina contou que sofre com a rede móvel indisponível com frequência. “No fim do ano foi ainda pior. Parecia que a linha estava congestionada. Mas, achei que ia melhorar e até na primeira semana de 2014  houve momentos em que não conseguia fazer ligação”, comentou ela, que tem a mesma linha de celular há 5 anos. Sabrina reclamou ainda da dificuldade em conseguir falar com um atendente. “O Eduardo – atendente virtual – foi a pior invenção da Oi. Sempre que ligo demoro pelo menos 30 minutos para conseguir atendimento”, desabafou. 
Além da operadora Oi, que atua na cidade, os usuários da Vivo, Tim e Claro também reclamam dos serviços de telefonia móvel. O jornalista José Ângelo, de 30 anos, é cliente da Vivo 3G e contou que, na maioria das vezes, o sinal é tão ruim que não consegue nem acessar direito as páginas da internet. “Há casos em que elas abrem totalmente desconfiguradas. Para abrir vídeos também tem sido um tormento”, disse ele, ressaltando que já pensou em se desfazer do plano que é ilimitado. “É impossível ficar com uma conexão assim tão ruim. Já tive que ir a Lan House para mandar trabalhos que faço como freelancer”, contou. 
Já a secretária, Balkis Zarlotti, tem problemas de sinal com o celular da Claro. Ela tem a linha há 5 anos e reclamou que, apesar de morar no Meio da Serra, ainda em Petrópolis, em sua casa pega o sinal do Rio de Janeiro. “Todas as ligações que faço são interurbanas. Acho um absurdo estar dentro da cidade e pagar mais caro por uma ligação”, comentou. Ela disse que já ligou para a empresa para fazer a reclamação e foi informada que seriam colocadas novas torres, mas até agora o problema não foi solucionado. 


Quem tem a linha da Tim também reclama da queda de sinal, como é o caso do advogado Marcelo Gonzalez. Ele tem a linha há 13 anos e contou que a internet é boa, mas o sinal do telefone cai com frequência. 
A equipe de reportagem entrou em contato com a Tim, a Claro e a Vivo para saber se houve algum motivo específico para a queda de sinal e se há previsão de investimentos para a cidade. Questionada, a Telefônica Vivo informou que está encaminhando técnicos para a região para fazer um detalhamento das condições do sinal.
Em nota, a Claro informou que não tem registro de instabilidade na rede em Petrópolis no momento. "A operadora reafirma seu compromisso em oferecer sempre a melhor cobertura para seus clientes no município. Exemplo disso é que está prevista a conclusão, até o final deste mês, de investimentos em infraestrutura que vão garantir ainda mais qualidade do serviço. Além disso, no último ano, a Claro reforçou sua cobertura na região com a instalação de novas estações rádio-base (ERBs) e ampliação da capacidade das já existentes. Em relação à solicitação da cliente Balkis Zarlotti, uma vez que sua residência está localizada em área de fronteira entre dois DDDs, a Claro informa que vai estudar o caso para oferecer a melhor solução à usuária."

Oi está investindo em tecnologia de ponta para área de atendimento
Em nota, a assessoria de imprensa da Oi, informou que está priorizando investimentos no tripé operações, engenharia e tecnologia da informação, com foco na melhoria de rede e da qualidade dos serviços em todas as regiões do país, inclusive no município de Petrópolis. “Os recursos estão sendo destinados à expansão e melhoria da qualidade da rede móvel (2G, 3G e 4G) e da rede fixa para serviços de banda larga e TV paga. Em relação à área de atendimento, está em curso na Oi um plano de evolução do relacionamento com os clientes e de melhoria da qualidade baseado em uso de 
tecnologia de ponta e ações de melhoria contínua com seis frentes de trabalho, considerando modelo de atendimento, gestão e pessoas, informacional, tecnologia, processos e gestão da experiência do clientes. Entre as iniciativas de melhoria contínua, a Oi tem trabalhado na qualificação dos atendentes, na modernização dos sistemas e na otimização dos processos”, informou a nota. 

Além de fiscalizar, Anatel pode multar e suspender funcionamento das operadoras
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), informou que acompanha e controla permanentemente a qualidade e a regularidade da telefonia celular por meio de indicadores de desempenho operacional e através do monitoramento da disponibilidade dos serviços.  
Já a aferição da veracidade das reclamações é feita, segundo a Agência, por meio de fiscalizações junto aos sistemas das prestadoras envolvidas, que leva em consideração, além de dados coletados em campo, análises que consideram os principais tipos de reclamação junto à Anatel.
A assessoria destacou que após ser identificada e caracterizada uma ou mais infração há a instauração de procedimento de apuração de descumprimento de obrigações (Pado), que obedece o regimento interno. “As sanções são definidas e aplicadas observando-se o Regulamente de Aplicação de Sanções Administrativas (RASA), aprovado pela Resolução nº 589/2012 (advertência, multa, suspensão temporária ou caducidade, conforme a hipóteses prevista na regulamentação vigente”, informou por meio de nota.
A Anatel lembrou que, no segundo semestre de 2012, chegou a suspender a habilitação de novos terminais/vendas de chips por algumas operadoras, obrigando-as a apresentar um Plano Nacional de Ação de Melhoria por Unidade da Federação. A medida foi motivada pela constatação feita pela Agência do decréscimo da qualidade percebida pelos usuários, ou seja, o aumento das reclamações efetuadas na Central de Atendimento da Anatel e, elevação das demandas de entidades externas, como o Ministério Público, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais, dentre outros. 
Fonte: Tribuna de Petrópolis 

segunda-feira, janeiro 13, 2014

domingo, janeiro 12, 2014

Reboques começam a operar em Petrópolis

Petropolitanos começaram a sentir os efeitos da implantação do serviço de reboque no trânsito da cidade. A remoção de veículos abandonados está sendo priorizada e logo nas primeiras horas de funcionamento, as carcaças de três carros foram removidas para o depósito da empresa Rodando Legal, no Morin, vencedora da licitação.
As remoções aconteceram na Rua Visconde do Bom Retiro, Vila Felipe e Carangola. O primeiro deles, um Chevette, foi deixado há cerca de três anos num dos principais acessos à Rua Teresa. “A cidade estava carente do serviço e, nos últimos anos, houve um aumento grande dos abusos e desrespeito às leis de trânsito”, destaca o presidente da CPTrans, Gilmar de Oliveira. “Estamos dando prioridade a essa limpeza, mas, paralelamente, serão desenvolvidas as ações voltadas para o estacionamento irregular”, complementa. Além de causar problemas ao trânsito da cidade, os veículos abandonados também causam transtornos para os cidadãos no acesso a alguns locais. Dependendo da situação, o veículo que fica exposto às condições climáticas acumula água parada, insetos e até roedores.
O primeiro dia de funcionamento do reboque chamou a atenção dos petropolitanos, que comemoraram a medida. “É um serviço importante e estava fazendo falta para a cidade. Agora os proprietários desses veículos vão pensar duas vezes antes de deixá-los em qualquer lugar, sem sequer se preocupar com os danos que podem estar causando para os moradores”, disse o empresário Lineu dos Santos. Para reaver o carro, o proprietário terá que desembolsar a taxa de remoção no valor de R$ 148,53, além da diária de R$ 70,36 (para veículos leves, com capacidade para até oito pessoas, assim como caminhonetes, triciclos e quadriciclos).
Fonte:Tribuna de Petrópolis

sábado, janeiro 11, 2014

Moradores de Araras cobram construção de passarela

Foto: Divulgação

A Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) ainda não obteve nenhuma resposta da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a criação de uma passarela no Km 65, próximo a entrada de Araras. O prazo acordado entre a concessionária e os representantes da comunidade Vila Sossego, em reunião no último dia 24, terminou hoje, dia 10, e embora algumas melhorias estejam sendo realizadas, ainda não há uma definição sobre o impasse. Enquanto isso, os cerca de 100 moradores que atravessam o trecho diariamente a pé, continuam arriscando suas vidas.
No último dia 23,  um atropelamento deixou uma mulher gravemente ferida. Ela foi atingida por um veículo que capotou, tendo fraturas no quadril. O acidente foi o estopim de uma manifestação dos moradores da comunidade, que fecharam, por cerca de 1h20, o trecho e provocou retenções. O protesto foi uma forma de chamar a atenção para os constantes acidente, que há anos, vem ocorrendo na região. Na data, a reconstrução urgente do abrigo de ônibus, a retirada de plantas que atrapalham a visibilidade dos motoristas e a instalação de iluminação pública foram alguns dos pedidos feitos à Concer.
Segundo informações da concessionária, as melhorias já estão sendo realizadas seguindo o cronograma estipulado entre as partes. “Outras ações provendo a melhoria das condições de circulação viária no Km 65 dependem de aprovação do poder concedente e demandam mais tempo de execução”, informou a nota enviada pela assessoria da empresa. 
A informação é confirmada pelo presidente da associação de moradores de amigos da Vila Sossego (AMAVS), Ederaldo Martins, conhecido como Teteco. “Eles estão cumprindo com o combinado, mas ainda estamos carecendo da passarela, que é a nossa principal reivindicação. Precisamos que isso seja feito o quanto antes”, declarou. Os moradores pedem ainda melhoria na sinalização do trecho e a instalação de lombadas eletrônica. Na reunião, realizada com entre a Concer e a AMAVS, a empresa se comprometeu a colocar, também, radares no local. 
Apesar das melhorias, quem vive na comunidade ainda teme. “Precisamos atravessar a BR, não tem jeito. Mas é um absurdo que tantos acidentes tenham que acontecer para que se tome uma providência. Até quando isso? Até quando pessoas serão atropeladas ou mortas?” questionou   Márcia Rodrigues, que tem 42 anos e sempre morou na localidade. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 
Já o vereador, Maurinho Branco, informou que está buscando, em Brasília, formas de agilizar o processo. “Também moro em Araras e sei do problema enfrentado pelos moradores. Enviei um ofício à Secretaria de Transportes no dia 27 de dezembro e estou aguardando a resposta, que deve chegar em 30 dias. A Concer já tem até um estudo de construção de um viaduto na área. A medida deve beneficiar tanto os moradores, quanto os veículos que passam na região”, finalizou o vereador.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Suspensa a isenção de IPTU a idosos em Petrópolis

Foto: Alexandre Carius
Os cerca de 400 idosos que conseguiram isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU e os cerca de 3.800, que ainda buscam o benefício, se mostraram surpresos, na manhã desta quinta-feira (09), com o indeferimento dos pedidos e com a necessidade de pagar o valor retroativo, referente ao ano de 2013, quando contemplados com o benefício da lei municipal 6.930/12. O motivo, segundo o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Patuléa, é que a lei foi revogada, por ser considerada inconstitucional.

O aposentado Mário de Souza, de 83 anos, é uma das cerca de 400 pessoas, que deixaram de pagar o imposto em janeiro de 2013, respaldadas pela lei do governo Mustrangi. Desde o final do ano passado, ele alega que vinha buscando garantir o benefício também para este ano, mas ficou surpreso ontem ao descobri que, não apenas não terá a isenção, como ainda terá de pagar o valor referente à 2013. “Isso vai comprometer muito a minha renda. Sou aposentado, vivo apenas do salário mínimo e minha renda ficou ainda menor depois que minha esposa faleceu à duas semanas. Mas terei de pagar, fazer o que?”, questiona o aposentado.
O motivo do cancelamento do benefício foi explicado ontem pelo secretário de Fazenda, na sede da secretaria. Segundo Patuléa, por desrespeitar uma lei estadual e outro de âmbito federal, a lei municipal 6.930/12 é considerada inconstitucional e se continuasse em vigor poderia causar processos contra a administração do município por improbidade administrativa. “Não é que o município não queira conceder o benefício, mas o problema é a maneira como ele foi criado na gestão passada. Sem cálculo do impacto econômico, com base na renúncia fiscal que estava sendo feita, e em ano eleitoral, a lei foi criada, contrariando a lei de responsabilidade fiscal, no artigo 14 da lei federal 101/00, e uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral – TSE (23.370/11), que proíbe  leis com o caráter apresentado por esta, em ano eleitoral”, explica. 
Segundo o secretário, prevendo a dificuldade que os aposentados venham a enfrentar para quitar os impostos referentes à 2013 e 2014, o governo municipal criou no ano passado a lei 7.142, que isenta dos juros e multas, aqueles que efetuarem o pagamento respeitando algumas exigências. “Não queremos que haja inadimplência, por isso decidimos facilitar a vida do contribuinte, que precisa entender que foi enganado, no passado. Quem pagar o imposto de 2013 em quota única, terá 100% de isenção dos juros e multas retroativos. Já aqueles que precisarem do parcelamento, terão duas opções: pagam em seis parcelas, com 75% de desconto ou em dez com 60%. Lembrando que a parcela mínima, não pode ser inferior à R$ 25”, informa Patuléa.
Sobre o impacto econômico para o município, com a renúncia em 2013, o secretário afirma que ainda está sendo feito um levantamento, mas adianta que irá entrar com uma denúncia formal contra a gestão anterior. “Será feita a denúncia junto ao Tribunal de Contas do Estado – TCE e ao Ministério Público”, finaliza.
Fonte:Tribuna de Petrópolis