Antônio
Carlos de Souza Pires, do SOS Vida, contou que o grupo de risco atinge a
faixa etária de 12 à 25 anos, e segundo ele, 50% das pessoas nesta
idade são infectadas com o vírus da Aids. “Aquele pensamento de que
'comigo não vai acontecer' ainda é o principal motivo. Mas é uma
pergunta sem resposta. Tem informação, facilidades para pegar
preservativos na rede pública gratuitamente. Este ainda é um grande
problema”, disse Antônio Carlos.
Segundo
ele, o Ministério da Saúde estima que sejam 12 mil pessoas infectadas
por ano. Um número alarmante. O estudo, inédito, quer descobrir por que
não para de crescer o número de casos de HIV entre este público. Segundo
a pesquisa, a taxa de soropositivos chegou a 16,5%, ante 10% esperados,
inseridos num perfil de jovens entre 25 e 26 anos, quando a expectativa
era a faixa dos 30. São homens com nível de escolaridade alto, que têm
um parceiro estável, além de um ou dois ocasionais. Mesmo sem o uso de
preservativo, os entrevistados não se acham em risco.
“Não
pessoas que não viveram o início da pandemia e acham que não correm o
risco de também serem infectados pela doença. Este é ainda motivo de
muitos estudos e de grande dificuldade para os governos que
disponibilizam a forma de prevenção, a camisinha, gratuitamente”, disse
Antônio Carlos.
O
preservativo pode ser solicitado nos Postos de Saúde da Família e
também no Centro de Saúde que fica no centro de Petrópolis. Além disso,
no Programa de Aids da prefeitura, a camisinha também é distribuída
gratuitamente.
Tribuna de Petrópolis
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