Fernando Varella, da Novamosanta,
lembrou que a BR-040 é uma estrada estratégica e que mexe diretamente
com a vida dos petropolitanos, uma vez que milhares de pessoas usam a
rodovia todos os dias, seja para estudar e/ou trabalhar. Sem contar que
ela também é utilizada por turistas que visitam a cidade. “Vemos com
muita preocupação a maneira como estão fazendo. Como vai ser a
integração dos acessos com a cidade?”, indagou
Ele disse ainda que não há transparência
nas decisões e a questão sobre o que será feito com a antiga pista de
subida da serra que, a princípio, será transformada em uma estrada
parque.
A Novamosanta encaminhou um documento
com proposições, nas quais constam a definição de responsabilidades e
fontes de recursos para as obras necessárias para a integração do
sistema viário de Petrópolis aos novos acessos da cidade e a busca de
recursos, via orçamentos da União, para as obras de duplicação das
pontes de Bonsucesso, da Estrada das Arcas e do Arranha-Céu, permitindo a
melhoria do tráfego entre a rodovia e a Estrada União e Indústria.
Segundo Varella, esta segunda proposição auxiliaria também no problema
de mobilidade urbana do distrito.
Para o pesquisador Antônio Pastori, a
preocupação é com relação a quarta revisão do programa de exploração da
rodovia e do aditivo número 12. Ele sugeriu ainda à Comissão de Viação e
Transporte que o pedágio seja explorado como na Europa, que é de acordo
com a quilometragem rodada.
Já Celso Albuquerque da Associação do
Quitandinha questionou como será feita a exploração da atual pista de
subida e disse que a Concer trata os usuários com total desprezo e a
ANTT não fiscaliza.
A presidente da Associação da Rua Teresa
(Arte) Claudia Pires está preocupada com o tempo que os turistas vão
gastar saindo do Duarte da Silveira até a Rua Teresa. “Hoje, do
Quitandinha até o polo de moda, gasta-se 40 minutos em um sábado, em um
percurso que é de 5 minutos, quanto será gasto com os motoristas saindo
da Duarte da Silveira”, indagou.
Na ocasião, o Secretário de Planejamento
do município, Robson Cardinelli, disse que a prefeitura não foi
consultada para que fosse explicada a construção da nova pista de subida
da serra. “Apenas no começo deste ano é que tivemos acesso ao projeto”,
disse. Ele ressaltou ainda que a PMP poderia estar acompanhando a
construção, mas que só agora é que estão sabendo como essas intervenções
afetarão diretamente a vida dos petropolitanos. ]
Representando a Comissão dos Moradores
Desapropriáveis do Duarte da Silveira, Joseane Batista disse que está
com medo, porque as casas estão sendo diretamente afetadas, inclusive
com rachaduras por causa das explosões para a construção do túnel. “Não
tem ninguém para alertar sobre o que pode acontecer com a gente”,
afirmou.
Para o deputado federal Hugo Leal a
reunião foi proveitosa, porque foi possível reunir as dúvidas dos
petropolitanos. “Vamos levar estes questionamentos para Brasília porque
ainda existem muitas respostas que devem ser dadas à população”,
concluiu.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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