domingo, setembro 07, 2014

Moradores de Corrêas pedem mais fiscalização para a praça do bairro

O número de pessoas que dormem nas imediações da Praça de Corrêas tem chamado a atenção de moradores e comerciantes da região. O problema, segundo testemunhas, é a presença de uma mulher que tem mantido relações com diversos homens que ficam no local aguardando por ela. A situação, além de constranger a população, causa revolta. Isto porque os homens têm feito as necessidades fisiológicas no meio da rua. 
A história é confirmada por diferentes comerciantes da região. Leandro Stutzel, proprietário de um estabelecimento na região, conta que vem tendo prejuízos por causa dos gastos com água, cloro, detergente e sabão em pó. “Todos os dias tenho que lavar em volta da minha loja. Há fezes e urina aqui e o cheiro fica insuportável. É uma situação muito difícil de lidar”, explica. 
Leandro afirma que a maioria dos homens não são moradores de rua e só ficam na praça por causa da mulher. “Houve uma época que ela ficou sumida. O que dizem é que a filha dela veio buscá-la e, por isso, a quantidade de homens também diminuiu. Mas depois ela voltou e, com ela, o número de homens também”, contou. 
Outro comerciante, que preferiu não se identificar, conta que há pelo menos oito rostos conhecidos. “São pessoas que estão sempre aqui. Elas ficam na praça bebendo, jogando e gritando. Mas o que é de conhecimento geral é que elas têm famílias, mas preferem ficar na rua. Uma delas uma vez chegou a deitar na faixa de pedestres e dizer que ia dormir. Só ela conseguiu tirá-lo de lá”, contou. 
A Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) informou que os homens não estão em situação de rua. “As abordagens são feitas diariamente e contempla do Quitandinha a Posse de 7h às 23h. Lá, conversamos com eles e explicamos que há um local onde eles podem ficar, que é o NIS (Núcleo de Inclusão Social, popularmente conhecido como Abrigão), mas todos eles afirmam ter casa e família e não podemos forçar ninguém a ir para lá”, explicou a secretária responsável pela pasta, Fernanda Ferreira. 
Maria da Conceição, comerciante da região, explica que já testemunhou uma cena de sexo entre a mulher e um dos homens. “Fiquei chocada em ver aquilo. Eles trazem um colchão, colocam embaixo de uma marquise e fazem de tudo ali”, relatou. 
Já Renato Teixeira é enfático e acredita que se houvesse policiamento adequado na região este tipo de situação não aconteceria. “Essa situação já se arrasta há uns seis meses. Não tem como continuar assim. Alguém precisa tomar uma providência logo”, relatou. 
Vale destacar que há um posto policial próximo à Praça de Corrêas. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

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