sábado, agosto 02, 2014

nem sempre lojas respeitam lei que exige preços nas mercadorias

Foto: Alexandre Carius
O Código de Defesa do Consumidor diz que o preço das mercadorias expostas nas vitrines, devem estar afixados junto a peça a qual se refere. Em Petrópolis é possível flagrar alguns estabelecimentos que não seguem a regra. Mesmo assim na Rua 16 de Março a maioria das lojas respeitam a determinação. Trata-se de uma das exigências previstas no Código de defesa do Consumidor, além de constar na lei federal 10.962/04, e no decreto federal de n° 5.903/06. A legislação prevê abertura apenas nos casos em que a adesão das etiquetas com os preços pode danificar as mercadorias. 

Quando o empresário opta por colocar os valores das peças com as possibilidades de parcelamento, é exigido ainda que as taxas também sejam informadas, deixando claro os juros que serão cobrados.   O problema é que os lojistas alegam que todos esses detalhes as vezes causam poluição visual nas vitrines, deixando um espaço que deveria ser utilizado apenas como divulgador das mercadorias, tumultuado. Uma opção que tem sido bastante adotada, é uma espécie de porta-retrato que contém o  nome das peças com os devidos preços. O problema é que isso também é considerado irregular. 
Na loja da gerente Daiane Carvalho, os produtos são sempre colocados à mostra com os valores, mas a adoção do quadro com essas informações, é o mais comum no local. “Dessa forma fica mais bonito e ajuda os clientes e terem uma noção da média de preços das peças. Isso ajuda também a atrair o cliente que costuma aprovar”, contou.
Em outro estabelecimento a vendedora Estephanie Candu, afirma que os preços detalhados sempre foram uma característica do estabelecimento. “É mais prático trabalhar assim e também preferência dos nossos clientes. Com isso conseguimos trabalhar com mais praticidade e atender as necessidades do nosso público”, disse.
Já na loja de uma gerente que preferiu não se identificar, nem sempre os preços são colocados na vitrine. “Acontece que fica feio e o objetivo principal é deixar o espaço leve, bonito e com destaque para as mercadorias. O cliente não fica chateado, quando ele gosta de alguma coisa nos pergunta o preço e prontamente informamos ele. Dificilmente colocamos algum tipo de tabela ou etiqueta nas mercadorias”, afirmou. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

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