O evento tem a concentração marcada às
10h. A expectativa é que um número entre 500 e 1 mil pessoas participem
da caminhada, entre mães, crianças e até mesmo os homens. Para
representar o evento, a cor laranja foi escolhida.
“Fizemos um estudo e descobrimos que a
cor amarela é ligada à mente e a vermelha ao coração. Se juntarmos as
duas dá o laranja e a amamentação é isto: a doação de mente e coração
para o bebê”, explica a coordenadora de projetos da Secretaria Municipal
de Saúde, Adriana Jaques.
Apesar disso, o município não conta com
um banco de leite público. O que existia no Hospital Alcides Carneiro
(HAC) foi fechado e, desde então, só o do Hospital Unimed atende a toda
demanda da cidade. A expectativa, no entanto, é que o banco do leite do
HAC volte a funcionar após a obra que está sendo realizada no valor de
R$ 6 milhões.
No município, os bebês nascidos
prematuros e que precisam ficar na Unidade de Tratamento Neonatal são
os que utilizam os leites doados, já que não podem ter contato com as
mães, o que prejudica a alimentação da criança.
"A criança que nasce hoje tem previsão
de chegar aos 100 anos. Para que isso ocorra são necessários cuidados no
pré e no pós-natal, na prevenção de doenças, com boas condições de
habitação e alimentação, que até os seis meses só deve ser o leite
materno", explica o pediatra e diretor da Faculdade de Medicina de
Petrópolis, Paulo César Guimarães.
Atualmente, a campanha do Ministério da
Saúde “Quando você doa leite materno, doa vida para o bebê e força para a
mãe” tem como meta aumentar em 15% o volume de leite coletado em todo o
país, ampliando o número de bebês beneficiados. Na campanha de 2013
foram 174.493 litros de leite coletados.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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