segunda-feira, julho 21, 2014

Grupo de mulheres de 42 a 79 anos dançam pra emagrecer

Ao som de funk, samba e forró é que um grupo de mulheres com idades entre 42 e 79 anos se encontram, pelo menos duas vezes por semana, para dançar. O objetivo delas são variados, algumas procuram a atividade para relaxar, outras para emagrecer.
Segundo a professora de educação física Márcia Monteiro, mais de 25 alunas estão matriculadas nas aulas. "Cada uma tem um ritmo, eu fico dançando na frente, mas tem gente que nem segue e dança da sua própria maneira", comentou. Entre os benefícios que a prática proporciona, ela citou a ajuda no equilíbrio, no fortalecimento dos músculos, para soltar o corpo e até para a respiração. "Além disso, elas aproveitam este momento para socializar umas com as outras. A maioria chega aqui sem nunca ter feito atividade física", acrescentou.
Márcia disse que a dança não tem contraindicação e pode ser praticada por qualquer pessoa. "Muita gente me procura porque não gosta das atividades que são realizadas nas academias, por exemplo. Aqui é um ambiente onde elas ficam à vontade. Tem aluna que vira de costa e segue a música. A cobrança é só com relação a postura", disse.
Ela contou ainda que algumas alunas praticam a atividade duas vezes por semana e outras chegam a ir até quatro. "Aqui temos mãe e filha e até neta e avó que dançam juntas", comentou.
Aos 79 anos, Rosa Justen, que pratica a atividade duas vezes por semana, revelou que sempre gostou de dançar. "Quando era mais nova terminava até namoro para ir para os bailes de carnaval", contou. Moradora do Siméria, ele pratica a dança solta há 3 anos.
Já Maria Beatriz da Silva, de 68 anos, disse que está vivendo a fase mais difícil da vida e o momento em que consegue espairecer é nas aulas de dança. "Isso aqui funciona como válvula de escape para o corpo e para a mente", declarou.
Já Edna d'Avila, de 66 anos, também faz a aula de dança solta há três anos. "Não gosto de academia e, na época, estava me aposentando e queria fazer algum tipo de atividade física. Cheguei a fazer dança de salão, mas não gosto de limites", afirmou.
Enquanto Magali Alves, de 60 anos, contou que quando chegou até as aulas, não podia nem caminhar, porque o joelho doía. "E agora já melhorei muito e não sinto mais a dor", disse.
Para quem se interessou pela atividade, o estúdio funciona no Edifício João Paulo I e o telefone para contato é 2247-5042.
Fonte: tribuna de Petrópolis

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