A ideia, segundo Lyscia, é transformar o local em um ambiente cultural. Ela explicou que o marido, que faleceu no ano passado, era cineasta e por isso ela quer homenageá-lo criando um ambiente que funcione como ponto cultural de cinema e arte com exposições e mostras fotográficas. “Tenho como pretensão criar uma mostra chamada Sempre aos domingos, onde vou servir as comidas que o Haroldo gostava, músicas, bebidas, cartazes, exibição de filmes, de arte e da vanguarda com técnicas antigas. Ele irá funcionar das 12h às 16h. A intenção é tornar o espaço cultural como uma opção para os petropolitanos aos domingos”, disse. A proprietária não quis divulgar o endereço do espaço por causa dos objetos valiosos que têm no local.
Ela contou também que está a procura de patrocínio para manter o casarão como centro cultural, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Segundo Lyscia, o trisavô do Haroldo foi médico do Imperador D. Pedro II e seu bisavô, o Conselheiro Marinho, foi médico da Princesa Isabel. Já o avô dele, Roberto Marinho de Azevedo, introduziu a teoria da relatividade no Brasil. “O Roberto foi produtor, roteirista e diretor de cinema”, revelou.
Desde que o marido faleceu, Lyscia resolveu se mudar para a cidade e transformar a casa que ele adorava em um espaço aberto ao público. A previsão, segundo ela, é que o ambiente seja inaugurado em novembro deste ano, com parte do mobiliário do século 19. No casarão, Haroldo recebeu inúmeros amigos como o antropólogo Gilberto Velho e o jornalista e diretor de teatro Tite de Lemos. Fonte:Tribuna de Petrópolis
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