Como era previsto após quase um mês do retorno das aulas, os
petropolitanos voltaram a encontrar dificuldades no trânsito,
principalmente em ruas onde existem escolas, como é o caso da Avenida
Ipiranga, onde se concentram pelo menos três instituições de ensino.
Neste semana o problema tirou alguns motoristas do sério, que chegaram a
questionar a ação dos guardas de trânsito que estavam no local. De
acordo com eles, alguns fiscais ficam ao telefone durante os horários de
maior movimento, e as vezes até interrompem o tráfego para que outros
condutores possam realizar manobras irregulares.
“Tenho uma filha que estuda aqui e sempre vejo reportagens ou
reclamações com relação a nós mães, que estacionamos neste acostamento
em frente ao colégio, por que dizem que isso prejudica o fluxo. A
verdade é que ninguém faz nada para nos auxiliar, os guardas que ficam
aqui não dão a menor atenção e se distraem fazendo outras coisas. Essa é
a nossa única alternativa, o que vamos fazer? Não tem local adequado
para parar e eles precisam ir para a escola”, reclamou a empresária
Aretuzza Fortes Santos.
Outra reclamação está relacionada a falta de fiscalização ao longo de
toda avenida, o que estaria fazendo com que diversos trechos da via
fiquem engarrafados, fazendo não valer de nada todo o trabalho que é
feito na altura do Parque Natural Ipiranga. Além disso, funcionários da
empresa responsável pelo abastecimento de energia na cidade, estariam
estacionando os veículos em locais destinados para embarque e
desembarque de passageiros. “Nós somos sempre as culpadas, agora quando
queremos fazer o certo não conseguimos. Um exemplo são esses carros que
ficam parados aqui, das 8h às 20h, onde era para os pais estacionarem
durante o tempo que vão atravessar a rua com os filhos. Isso ninguém
fala nada e também não multa”, disse indignada a dona de casa, Daniela
Garrido.
Já os motoristas, não querem saber de quem é a culpa e sim fazer com
que o trânsito flua normalmente. “A questão é que esse problema existe
há tempos e cada hora mudam os responsáveis. Colocam guardas que não
fazem o trabalho direito, criam áreas de embarque e desembarque que não
são respeitadas, ai fica difícil. Uma vez eu flagrei aqui inclusive, um
fiscal ajudando uma mulher a cruzar a pista que tem duas faixas
contínuas , ou seja ele colaborou para a realização de uma infração. Não
me importa mais saber o que vai ser feito, apenas quero poder andar de
carro em condições mínimas de segurança”, denunciou o médico Júlio
Júnior Gonçalves.
A CPTrans informou que a fiscalização é realizada por duas equipes de
agentes de trânsito que ficam baseados na rotatória da Praça Tabelião
Moret e na saída da via, na altura da Catedral e Casa Princesa Isabel.
As equipes só se locomovem em situações de emergência. A companhia
destaca que não há guardas fixados na porta das escolas.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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