terça-feira, fevereiro 11, 2014

Concer ainda não tem previsão para construir passarela em Araras

Foto: Reprodução
Apesar das melhorias acordadas entre a Concer – Concessionária responsável pelo trecho Juiz de Fora-Rio – e os moradores da comunidade Vila do Sossego, na altura do km 65 da BR-040, em Araras, estarem sendo realizadas, não há nenhuma previsão de que a passarela – principal reivindicação dos moradores - seja construída. Para que a obra seja efetuada é preciso que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorize a construção, mas não nenhuma previsão de passarelas para 2014.

As primeiras intervenções no trecho, como a poda da vegetação para melhorias da visibilidade e  implantação de defesas metálicas, já foram efetuadas, informou a assessoria da Concer. As obras para a construção do ponto de ônibus, que foi atingido por um veículo no último dia 23 de dezembro, e vitimizou uma mulher, que sofreu fraturas graves no quadril, também está sendo realizada. “Demais ações prevendo a melhoria das condições de circulação viária dependem de aprovação do poder concedente”, explicou a nota enviada pela concessionária 
Ederaldo Martins, presidente da associação de moradores “Amigos da Vila Sossego”, conhecido como Teteco, confirmou as melhorias no local, mas ainda se queixa da falta de respostas por parte da Concer e da ANTT. “A Concer diz que a ANTT que deve autorizar a construção da passarela, mas, enquanto ficamos esperando os acidentes continuam ocorrendo”, declarou Teteco.
Embora seja antiga a necessidade de instalação de uma passarela na área, o estopim aconteceu quando um veículo capotou e atingiu uma mulher que esperava o ônibus no ponto. Os moradores, revoltados com o descaso da concessionária, se reuniram e atearam fogo em pneus, fechando a rodovia por cerca de 1h20min, o que causou vários quilômetros de retenção na via. 
Mesmo com as intervenções, quem vive na comunidade teme pela vida de quem precisa atravessar a BR diariamente. “É uma necessidade, não uma opção. Já vi diversas vidas se perderam e muitas pessoas ficarem gravemente feridas. Até quando isso vai continuar?”, declarou Márcia Rodrigues, que tem 42 anos e mora na localidade desde que nasceu. “Quantas vidas ainda serão perdidas?”, questionou a mulher. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

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