sexta-feira, janeiro 17, 2014

Moradores pedem soluções para o Poço da Rocinha, em Secretário

Moradores da Estrada da Rocinha em Secretário, ficaram insatisfeitos com o posicionamento da secretaria de meio ambiente do município com relação ao Poço da Rocinha, que tem atraído grande número de banhistas nos fins de semana de calor, provocando transtornos a população local. O movimento intenso tem causado problemas no trânsito, mas segundo os moradores, também representa um impacto ambiental para o espaço, já que os frequentadores deixam lixo no local, como latas de cerveja.
Na página, criada pelos moradores no Facebook, Salvem o Poço da Rocinha, eles manifestam a indignação diante a um e-mail enviado pelo secretário de meio ambiente, Almir Schmidt, para uma moradora. No texto, ele afirma que são esclarecimentos sobre a situação que está ocorrendo no local. Primeiramente, explica que o acesso a estrada é de responsabilidade da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). Depois diz que, com relação à segurança, e ao uso abusivo de bebidas alcoólicas, que provocam exaltação dos ânimos e até mesmo brigas, é de competência da Polícia Militar e, em alguns casos, da secretaria de segurança pública. Sobre o descarte inadequado de lixo, ele afirma que se enquadra no código de posturas do município e, portanto, cabe a secretaria de fazenda realizar a fiscalização. No que diz respeito a coleta dos resíduos gerados no local, ele declara que deve ser feita em comum acordo com a Comdep. Por fim, ele destaca que o grande fluxo de pessoas não gerou na vegetação circundante nenhum dano. “Segundo dados colhidos no local, o que se tem é a necessidade, como citado anteriormente, do cuidado no descarte dos resíduos gerados. Quanto ao uso do poço, ele já vem a décadas sendo utilizado como área de lazer, não havendo nenhum impecilho legal para o seu uso. Porém, com o aumento populacional e devido ao forte calor neste verão, a demanda no local aumentou consideravelmente, o que a princípio pode gerar alguns problemas”, disse no e-mail. 
Além disso, o secretário comentou que a secretaria de meio ambiente, não tem por atribuição cuidar de atividades de lazer, sendo, portanto, impossível implantar nessas áreas banheiros químicos. Ele frisa que a secretaria trabalha em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para a preservação de mananciais, nascentes e etc, sendo porém a fiscalização uma prerrogativa do órgão estadual (Inea). 
A moradora Tereza Braz, considerou que o secretário não está sabendo corretamente as suas funções. “No e-mail, ele está se restringindo a vegetação e o meio ambiente é muito mais que isso. Pela carta dele só a vegetação lhe diz respeito. Mesmo assim, como ele sabe que ela não foi danificada?”, questionou. Outra preocupação da moradora é com relação a ponte de madeira que dá acesso ao Poço. “Mandei um e-mail para a CPTrans para ver se ela impede a travessia pela ponte, que não vai aguentar todo esse movimento”, destacou. 
Dono de um restaurante próximo ao Poço, Paulo Felipe, mais conhecido como Bebeto, considerou uma falta de respeito o posicionamento do secretário. “Ele responsabilizou todos os órgãos menos o dele. Para que serve a secretaria de Meio Ambiente?”, indagou.
Maria Carmem Barbosa também se pronunciou na página da rede social. Ela contou que ficou duas horas presa no trânsito da Estrada da Rocinha. “Não conseguia chegar na minha casa que fica a 2Km daquele trecho. Havia uma patrulhinha da Polícia Militar de Pedro do Rio no local e dois policiais atônitos sem saber como resolver o imbróglio diante da multidão. Inacreditável que a Prefeitura de Petrópolis ainda não tenha tomado uma providência quanto a essa baderna instalada”, lamentou. 
O zelador de um condomínio próximo ao poço, José Cláudio Telles, de 42 anos, contou que os moradores estão reclamando da superlotação de banhistas nos fins de semana. “Os frequentadores não tem respeito. Param carros e motos no meio da rua, impedindo a passagem de quem mora aqui”, relatou. 
A assessoria de comunicação da prefeitura esclareceu que o espaço é público e, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, informou que está elaborando junto com o Conselho Municipal de Turismo (Comtur), um projeto que prevê a sensibilização da população para o desenvolvimento de ações para preservar locais públicos, que são estratégicos para o turismo, incluindo as cachoeiras. Além disso, afirmou que a prefeitura está instalando sinalização nos arredores das cachoeiras da cidade para organizar o trânsito nessas regiões. Quanto ao lixo a Comdep destacou que está avaliando a necessidade e possibilidade de instalação de novas coletoras. Mas, ressaltou a importância dos usuários se responsabilizarem pelo lixo produzido e manterem limpas as cachoeiras da cidade. Já para garantir a segurança da população, a prefeitura afirmou que a Guarda Civil fará rondas periódicas, que contarão com a ajuda da Polícia Militar. 
Já a assessoria de imprensa do Inea afirmou que o órgão fiscaliza a frequência de cachoeiras situadas em unidades de conservação estaduais que permitem visitação, como os parques estaduais; e a Faixa Marginal de Proteção, que é considerada Área de Preservação Permanente, e por isso não pode ser ocupada por construções. 
Fonte: Tribuna de Petrópolis

5 comentários:

Pedro disse...

Espero que a população local tambem contribua para a ordem e preservação das placas que foram colocadas em todos os postes,a partir da escola municipal{depois da praça].

Pedro disse...

Espero que a população local tambem contribua para a ordem e preservação das placas que foram colocadas em todos os postes,a partir da escola municipal{depois da praça].

Pedro disse...

Espero que a população local tambem contribua para a ordem e preservação das placas que foram colocadas em todos os postes,a partir da escola municipal{depois da praça].

Pedro disse...

Espero que a população local tambem contribua para a ordem e preservação das placas que foram colocadas em todos os postes,a partir da escola municipal{depois da praça].

Pedro disse...

Espero que a população local tambem contribua para a ordem e preservação das placas que foram colocadas em todos os postes,a partir da escola municipal{depois da praça].