Victor Vecchi, proprietário de uma padaria, disse que teve prejuízos por conta da lama e da poeira. "Quando faz sol, tenho que limpar a loja de 10 em 10 minutos. E quando chove não entra nenhum cliente, porque a rua fica toda cheia de lama, e ninguém quer vir aqui. Tive um prejuízo danado. Ninguém merece isso", declarou.
Ainda de acordo com Vitor, alguns trechos já concluídos da obra apresentam problemas, e os operários estão quebrando novamente a rua para o concerto. "Eles quebram, arrumam, aí quebram de novo, e nessa brincadeira aí prejudica todo mundo. Essa já é a terceira vez", reiterou.
O jardineiro Paulo Márcio, de 67 anos , acha que, apesar das obras serem benéficas para a comunidade, é preciso fazê-las em um menor período de tempo para que não prejudique o trânsito e o comércio. "Eles até recapearam algumas partes aqui, mas estão quebrando de novo. Isso prejudica a gente. Fica uma bagunça danada na rua, ninguém aguenta essa situação", desabafou.
Em nota, a concessionária responsável pelas obras, a Águas do Imperador, informou à Tribuna de Petrópolis que a implantação de redes de esgoto dessa região é um pouco mais complexa, especialmente pelo fato da região ser rochosa, o que demanda um tempo maior para a execução. "Em função desses aspecto geológico, verificamos que em alguns trechos a tubulação cedeu alguns centímetros e a concessionária teve que recolocar parte da tubulação que já havia sido instalada. Além disso, as chuvas constantes impossibilitaram que o asfalto fosse aplicado nas últimas semanas, mas todo o trecho em questão foi recuperado. A previsão é que essas obras sejam concluídas na primeira semana de janeiro, e a concessionária conta com a compreensão e cooperação dos moradores", diz a nota.
Fonte:Tribuna de Petrópolis
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