quinta-feira, julho 18, 2013

Petropolitano corre contra o tempo em busca de doador de medula óssea

O petropolitano Carlos Rodrigo da Silva Lemos, 22 anos, portador de leucemia aguda, precisa com urgência de um transplante de medula óssea. Ele não encontrou nenhum doador compatível no Cadastro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), portanto, depende de novos voluntários. O processo é simples, sendo o primeiro passo a coleta de sangue do possível doador, que passará a fazer parte do Redome. Caso seja identificada a compatibilidade, o voluntário será chamado e poderá salvar a vida do jovem Carlos Rodrigo ou de outras pessoas. Como o Hemorio já realizou duas grandes campanhas de coleta de sangue na cidade – a última no ano passado –, o voluntário precisa comparecer a um dos três pontos de coleta no Rio de Janeiro. São eles o Hemorio, o Inca e o Hospital Universitário Pedro Ernesto. O diagnóstico da doença de Carlos Rodrigo, que já morou no bairro Independência e, por último, na 24 de Maio, foi feito há um ano. Desde então, ele passou por uma bateria de sessões de quimioterapia e agora sua vida depende do transplante. Segundo André Luiz Soares Geronymo, cunhado do rapaz, “quanto mais o tempo passa, mais complicada fica a situação dele, pois o organismo vai ficando mais debilitado. A gente nunca pensa que vai acontecer com a gente ou com uma pessoa tão próxima, mas acontece. O caso dele é de alto risco”. Em novembro do ano passado, uma equipe do Hemorio esteve em Petrópolis para a realização de uma campanha em prol de Lucas Raibolt, 20 anos. Na primeira, realizada em julho de 2009, foram recolhidas 5.662 amostras. O intervalo mínimo para que a mobilização possa ser feita novamente é de dois anos, portanto, quem quiser ajudar Carlos Rodrigo deve ir ao Rio. O Hemorio fica na Rua Frei Caneca, 8, no Centro. O endereço do Inca, onde podem ser feitas as doações de sangue para o cadastro nacional de doadores de medula, fica na Praça da Cruz Vermelha, 23, também no Centro do Rio de Janeiro. Já o Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário Pedro Ernesto fica na Boulevard 28 de Setembro, 7, em Vila Isabel. A família do rapaz agradece a colaboração e lembra que mais vidas podem ser ajudadas através do cadastramento. “A partir do momento em que a pessoa entra no cadastro, está dando uma oportunidade a muitas pessoas que buscam doadores compatíveis”, explicou André, acrescentando que qualquer pessoa com boa saúde e que tenha entre 18 e 55 anos de idade pode ser doadora. Outro ponto importante é que quando a compatibilidade é identificada e o material retirado para o transplante, o organismo recompõe a medula doada em apenas 15 dias. A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas. Fonte: Tribuna de Petrópolis

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