terça-feira, julho 23, 2013

No papel, roteiros de turismo religioso

Pelo menos seis mil jovens de todas as partes do mundo estão hospedados em Petrópolis desde o dia 18 e participam de várias atividades que antecedem a Jornada Mundial da Juventude, de terça-feira a domingo (23 a 28.07). A Cidade Imperial é um dos pontos de apoio da capital na JMJ – encontro de cinco dias com o Papa Francisco –, e a Semana Missionária que está sendo encerrada hoje com uma série de eventos e visitação a igrejas católicas já mostrou que o potencial do turismo religioso de Petrópolis deve ser mais explorado. Para ampliar a divulgação dos templos religiosos do município no Brasil e no exterior, o deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) está apresentando indicação ao governo do estado para que o roteiro seja incluído nas divulgações oficiais e já tem o compromisso da Secretaria Estadual de Turismo num projeto específico para o setor. A Catedral São Pedro de Alcântara e o Trono de Fátima são dois exemplos dos mais conhecidos cartões postais da cidade, mas existem mais de cem igrejas e capelas espalhadas pela cidade, todas intrinsecamente ligadas com a história da cidade e mais: são aulas à parte de arte e arquitetura. A maioria tem bom acesso, está aberta à visitação e devidamente catalogada. A Capela de N.S. do Amparo, que faz parte da Escola Doméstica do Amparo, entidade que cuida de meninas em risco social, foi inaugurada em 1883. Ela possui um dos mais belos altares de Petrópolis, trazido da Alemanha. Ele reproduz a fachada de uma catedral gótica com cinco torres. O altar foi totalmente reformado em 1993 e é sob os cuidados das imagens de N.S. do Amparo, São José e São João Evangelista que são celebradas as missas às segundas e sextas, às 17h45 e, aos domingos, às 8h. “Esse é apenas um dos centenas de exemplos de templos católicos que existem na cidade. Queremos que o governo do estado, por meio de folheteria própria e em seus sites, mostre ao mundo os tesouros religiosos da cidade e que este tipo de turismo também alcance um forte potencial, assim como já somos referências em compras, gastronomia e cultura”, aponta Bernardo Rossi. Outro exemplo que liga religião, história e cultura é a Capela de Santo Antônio, na Fazenda Samambaia. Mais de um século antes da fundação de Petrópolis, o local hospedava o Imperador D. Pedro I em suas viagens rumo às Minas Gerais. A capela, com altar em estilo barroco, é totalmente preservada. A fazenda, propriedade privada e tombada pelo Iphan, mantém o templo aberto à visitação e as missas são celebradas às terças-feiras às 17h30. “O circuito das capelas já foi identificado e catalogado pela administração pública. Cabe agora uma ampla divulgação fora da cidade para que sejamos visitados por peregrinos de todo o mundo, mesmo após o encerramento da JMJ”, defende Bernardo Rossi. Fonte:Tribuna de Petrópolis

Nenhum comentário: