terça-feira, junho 18, 2013

Excesso de velocidade resultou em 34 mil multas nos últimos cinco meses

Segundo informações da CPTrans, são emitidas, todos os meses, cerca de oito mil multas. Setenta por cento delas são motivadas pela fiscalização eletrônica. Números divulgados na última semana pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes mostram que os petropolitanos andam abusando da velocidade nas ruas da cidade. Nos últimos cinco meses, desde a reativação dos 28 equipamentos de fiscalização eletrônica, já formam emitidas mais de 34 mil multas, o equivalente a cerca de 200 infrações por dia. Segundo o presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans), Gilmar de Oliveira, das oito mil multas aplicadas em média por mês no município, os radares respondem por 70%. Outros 20% são relacionados ao estacionamento irregular. Espalhados por toda a cidade, especialmente na Avenida Barão do Rio Branco e na Estrada União e Indústria, que contam com oito radares cada (16 dos 28) e onde circulam diariamente, respectivamente, cerca de 41 mil e 100 mil veículos (segundo levantamento do município em dezembro do ano passado), os radares ficaram dois anos desativados. Eles deixaram de funcionar em 2010, depois que os dois contratos com as empresas responsáveis pelos equipamentos expiraram (um de novembro e outro de dezembro do mesmo ano). Em dezembro de 2012 o serviço foi retomado e, agora, é a Serget, de São Paulo, a empresa responsável pelo serviço. Fiscalização deverá ser intensificada Em seis meses de operação, uma média de 5.600 multas, 70% das cerca de 8 mil multas aplicadas todos os meses na cidade, foram relacionadas à fiscalização feita pelo equipamento. Ainda de acordo com o presidente da CPTrans, o volume de multas ligadas a outras modalidades poderia ser maior, caso a companhia contasse com o efetivo necessário. “Hoje estamos abaixo do ideal em número de agentes, caso contrário teríamos mais infrações fiscalizadas”, afirmou Gilmar, que informa ainda que um concurso público pode ser realizado em breve. “A prioridade agora é termos fiscais de estacionamento rotativo e auxiliares de serviços gerais”. A previsão da realização do concurso, no entanto, ainda não existe. Por mês, são aplicadas cerca de 1.600 multas ligadas ao estacionamento irregular. O presidente da CPTrans acredita que este tipo de infração representa cerca de 20% das multas aplicadas, devido à falta de vagas de estacionamento suficiente para atender à demanda de veículos do município. “Essa é uma característica da cidade. Não há espaço e por isso motoristas acabam parando em locais proibidos como áreas de embarque e desembarque”, explicou. O presidente da CPTrans admite que a falta de um reboque e de um depósito para veículos apreendidos contribui para a incidência de casos. O motorista teria a sensação de impunidade por saber que o carro não será rebocado, que apenas será aplicada a multa. A situação, porém, pode mudar em breve. “Já encaminhamos o edital da licitação para o Tribuna de Contas do Estado (TCE). A expectativa é de que ele seja aprovado dentro de 20 dias e publicado em seguida no Diário Oficial. Assim que estiver publicado e resolvido o processo, teremos uma empresa terceirizada rebocando os veículos, apreendendo no depósito e até mesmo leiloando. Isso também resolverá o problema de carros abandonados no município”, destacou. Para tentar solucionar o problema de estacionamento irregular, a CPTrans estuda ainda a realização de uma campanha educativa. “Estão previstas palestras nas escolas e direcionadas aos condutores relacionados ao atendimento escolar. A ideia é preparar uma próxima geração de condutores, que ainda servirão de agentes influenciadores junto aos pais”, informou Gilmar. Fonte:Tribuna de Petrópolis

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