domingo, janeiro 06, 2013

Na Defesa Civil, preocupação com falhas no sistema de alerta por sirenes

Em toda a cidade foram instaladas 18 sirenes, que são acionadas por sistema remoto. Em caso de falha na comunicação, é preciso dispará-las manualmente./Foto: divulgação. A Defesa Civil do município continua em estado de atenção, porque, apesar dos índices pluviométricos terem diminuído nas últimas horas, a chuva persiste na cidade. Na quinta-feira, as sirenes do Morin chegaram a ser acionadas e moradores procuraram os pontos de apoio da localidade, mas ontem de manhã já haviam retornado para casa, assim como a mulher que permanecia com a neta na Escola Municipal Alto Independência. Oito famílias continuam desalojadas. Até ontem de manhã, um total de 66 ocorrências havia sido recebido pela Defesa Civil, mas a maioria, segundo o órgão, era referente a pedidos de vistoria. Entre elas estava a queda de um muro na Rua Custódio Ferreira da Costa, no bairro São Sebastião. Ninguém ficou ferido, mas o entulho ficou espalhado pela via, interrompendo o fluxo de veículos de grande porte. Segundo o boletim da Defesa Civil, apesar da chuva ter se estendido por toda a madrugada, ocorrências não foram registradas no município. Os primeiros contatos com o órgão começaram pouco depois das 7h, todos referentes a pedidos de vistoria. Não ocorreram novos deslizamentos de terra. O maior índice pluviométrico foi de 88.5 milímetros, em 24 horas de chuva, marcado na região do Morin. No Independência, o índice caiu de 198 mm, registrado na noite de quinta-feira, para 79.5 milímetros no início da tarde de ontem. No Bonfim, chegou à marca de 98 mm. Até o fim da manhã, as sirenes do sistema de alerta não haviam sido acionadas, mas havia a preocupação de novas falhas, como a ocorrida na madrugada de quinta-feira, no Siméria. Segundo o tenente-coronel Rafael Simão, coordenador da Defesa Civil, o sistema é acionado por um controle remoto, através da internet, mas, além da falta de luz, o ponto de internet também caiu, o que impediu que a medida fosse tomada. Em casos como o ocorrido no Siméria, a solução é o acionamento manual, que atualmente cabe às equipes da Defesa Civil, mas o órgão estuda uma forma de agilizar também o acionamento manual, e uma das alternativas seria a contribuição dos agentes comunitários. Em Petrópolis existem 18 sirenes, as quais, no caso da falha do sistema remoto, seriam imediatamente disparadas pelos agentes que ficarão com as chaves das cabines. No caso de falha, o agente será avisado e fará com que o alerta seja dado. Fonte:Tribuna de Petrópolis

Nenhum comentário: