sábado, setembro 29, 2012

Vereador diz que ANTT não fiscaliza Concer

O primeiro secretário da Câmara, vereador Wagner Silva (PPS), anunciou nesta terça-feira (25) que entrou com duas ações contra a Concer, uma na Justiça Federal e outra no Ministério Público Federal (MPF). “Espero que pelo menos façam um termo de ajustamento de conduta, para que a concessionária cumpra com sua responsabilidade ou então deixe a concessão. O que não suportamos mais é a situação da BR-040 e os constantes acidentes”. De acordo com o secretário, a Concer não respeita os usuários, as empresas que fazem transporte de passageiros, os comerciantes e muito menos os turistas. “O que me chama a atenção é o fato de nada atingir a Concer, por isso precisamos agora da interferência da Justiça e é por isto que dei entrada numa ação e uma denúncia no Ministério Público”. O processo de número 0000933-66.2012.4.02.5106 é uma ação popular que foi protocolada no dia 12 de setembro e está na 2ª Vara Federal de Petrópolis. Tem como réus a Concer e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que até hoje, segundo vários vereadores, não tomou nenhuma atitude com relação aos problemas com a concessionária. “Quero dizer que também são responsáveis por tudo o que ocorre na Rio-Petrópolis, o governador e o prefeito do Rio de Janeiro, pois os gargalos existentes na Avenida Brasil e Linhas Vermelha e Amarela não foram resolvidos”. Wagner Silva lembra que tempos atrás, quando os moradores de Caxias fizeram uma manifestação em que depredaram todo o pedágio e criaram uma rota de fuga do pedágio, “nós os criticamos. Hoje acredito que a atitude deles foi correta”. O vereador manifestou sua preocupação, perguntando “o que mais falta acontecer para que os problemas com a BR-040 sejam resolvidos?”. Para o primeiro secretário da Câmara, da forma como a estrada se encontra e a falta de ação da Concer, a BR-040 vem se transformando numa Rodovia da Morte. Os vereadores manifestaram apoio a Wagner Silva, afirmando que pela primeira vez uma ação concreta contra a Concer está sendo tomada, pois, como afirmou o primeiro secretário da Câmara, “não acredito em mais nada, somente numa decisão da Justiça”. O vereador João Tobias (PPS), que trabalha como médico na emergência do Hospital Santa Teresa (HST), disse que todos os acidentados na BR-040 são levados para o hospital, que é o único de trauma. “Nos atendimentos que fazemos fica claro que a maioria dos acidentes acontece por causa de óleo na pista, o que demonstra a falta de cuidado da Concer com a pista”. O estado precário da pista de subida da serra foi comentado pelo vereador Marcio Vieira Muniz (PSC), relatando que no domingo ao fazer o trajeto constatou os diversos problemas existentes e por diversas vezes denunciados por usuários e na Câmara. “O impressionante é que nada foi feito e tivemos a triste experiência de participar de uma reunião no Rio entre a Concer e a ANTT, onde ficou claro que a agência atua como advogado de defesa da concessionária”. Ao falar da denúncia, o vereador Wagner Silva apresentou um relatório de manchetes nos jornais da cidade, onde a maioria aponta problemas na BR-040: Domingo, 23 de setembro – Óleo na pista provoca acidentes e duas mortes. Domingo, 23 de setembro – Capotamento duplo na BR-040 deixa, pelo menos, dois mortos e oito feridos. Sábado, 22 de setembro – Comissão quer suspender a Concessão da BR-040. Sábado, 22 de setembro – Deputado anuncia “força tarefa” para fim da concessão à Concer. Terça-feira, 18 de setembro – O descaso continua: mais um acidente com carreta na BR-040. Terça-feira, 18 de setembro – prisão por saque gera confronto. Domingo, 16 de setembro – pedágio é contestado Quarta-feira, 12 de setembro – Ação na Justiça para suspender o pedágio. Domingo, 26 de agosto – Dia de luta pelo Belvedere. Sexta-feira, 24 de agosto – ANTT recusa aumento de pedágio na BR-040. Sexta-feira, 24 de agosto – ANTT proíbe Concer de aumentar o valor do pedágio na BR-040. Quinta-feira, 23 de agosto – Corredor Exclusivo de ônibus, mas só até Caxias. Quinta-feira, 23 de agosto – Greve da PRF agrava falta de policiamento na BR-040. Sexta-feira, 10 de agosto – Carga de queijo é saqueada na estrada. Quinta-feira, 9 de agosto – Caminhão com óleo tomba na BR-040. Quarta-feira, 8 de agosto – Pistas fechadas na BR-040 na hora do rush. Carreta tomba e ameaça as duas pistas. Quarta-feira, 8 de agosto – Moradores não têm para onde ir – famílias serão despejadas e casas demolidas na BR-040. Quarta-feira, 8 de agosto – Mais uma carreta tomba na BR-040 e interdita parte da via. Terça-feira, 31 de julho – Carreta acidentada no sábado dificulta o tráfego na BR-040. Sábado, 28 de julho – Dois caminhões tombaram na rodovia – Acidentes na BR-040 deixam um morto e quilômetros de retenção. Sábado, 28 de julho – Acidente com morte na frente da feirinha. Quinta-feira, 25 de julho – Manifestantes ameaçam fechar KM 79 da BR-040. Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, setembro 23, 2012

Acidente com van e carro deixa 2 mortos e 10 feridos no Bingen

Passageiros da van seguiam de Juiz de Fora para um casamento no Rio de Janeiro Um acidente grave entre uma van e um carro deixou o saldo de 2 pessoas mortas e 8 feridos na tarde deste sábado (22) na pista de descida da Serra de Petrópolis, no Bingen. A colisão seguida de capotagem dos dois veículos ocorreu no km 80 no viaduto sobre a Rua Galdino Pimentel às 13h04. Segundo um morador que viu todo o acidente, o motorista de um Focus derrapou, perdeu o controle do carro e bateu violentamente com a mureta. Ele ainda conseguiu sair do carro na tentativa de sinalizar o acidente, mas foi atropelado por uma van que também derrapou no mesmo local, capotou e se chocou contra o muro. O homem teria sido lançado para fora da pista com a violência do impacto. A van ia de Juiz de Fora (MG) para o Rio de Janeiro onde os passageiros, possivelmente todos da mesma família, participariam de um casamento. Das 11 pessoas que estavam no veículo, uma senhora, que seria madrinha do casamento, morreu no momento da batida contra a mureta. Oito foram levados para o Hospital Santa Teresa com gravidades de ferimentos variados e outras duas vítimas foram atendidas no local mas não precisaram ser removidas. Equipes de resgate e socorro da Concer, Corpo de Bombeiros e homens da Polícia Rodoviária Federal trabalharam no atendimento às vítimas. O trecho já foi liberado em meia pista e o transito segue complicado no local. Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, setembro 14, 2012

Estiagem baixa nível dos mananciais e concessionária pede economia de água

A prolongada estiagem que atinge todo o país vem causando sérios problemas no abastecimento de água em várias cidades. O clima mais seco desde o verão impede a precipitação de chuvas significativas para o abastecimento dos mananciais. Nos últimos meses, essas chuvas caem praticamente a cada trinta dias e não são suficientes para a recuperação dos níveis. Em Petrópolis, a vazão dos mananciais caiu 40% e o abastecimento ganhou o reforço dos sistemas da Ponte de Ferro e Rio da Cidade, que há 20 dias operam para suprir a queda de vazão. Essas elevatórias construídas em 1998 dobram a capacidade de abastecimento. “Com a diminuição das vazões em Caxambu Grande e Vargem Grande, imediatamente buscamos essas alternativas criadas no início da concessão, justamente para equilibrar o abastecimento durante a estiagem. Com este reforço e mais manobras para os bairros distantes e altos, conseguimos manter o abastecimento regular, mas precisamos que toda a população tenha um consumo bastante criterioso nesta época para que as regiões mais altas não fiquem desabastecidas, pois com a diminuição do volume de água e a conseqüente queda de pressão o abastecimento de algumas localidades fica mais difícil. Além disso, é justamente durante a estiagem que ocorre grande aumento do consumo de água fornecida pela empresa, já que as minas e poços utilizados durante o restante do ano, secam”, explica Marcio Salles, superintendente de Águas do Imperador. Toda a população deve economizar água Os efeitos da estiagem só podem ser minimizados pelo uso criterioso da água. Medidas simples como verificar a existência de vazamentos em torneiras, bóias e descargas são fundamentais. Todo e qualquer desperdício, como lavar carros mantendo mangueiras abertas, limpar calçadas e quintais com água, tomar banhos prolongados, e manter torneiras abertas desnecessariamente devem ser evitados, pois comprometem o abastecimento de todos. A Águas do Imperador deve ser avisada sobre vazamentos em vias públicas através do telefone 115, e vazamentos internos devem ser prontamente reparados, para que toda a população possa ser abastecida regularmente. As chuvas previstas para hoje e amanhã não serão suficientes para reposição integral dos mananciais, portanto é preciso que o consumo seja criterioso e consciente. Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, setembro 13, 2012

quarta-feira, setembro 12, 2012

terça-feira, setembro 11, 2012

Leis não impedem ocupação da Serra Velha

Considerada a última possibilidade de se ter um corredor de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, a região da Serra da Estrela, também conhecida como Serra Velha, vive um processo acelerado de favelização. Único elo existente entre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), a Reserva Biológica do Tinguá (Rebio-Tinguá) e a APA-Petrópolis, a Serra da Estrela é considerada um importante corredor ecológico, denominado Zona de Vida Silvestre, e, em tese, é protegida pela legislação federal. A área abriga também ruínas da antiga fábrica de tecidos Cometa, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas na prática, as duas legislações federais que deveriam proteger a área não funcionam por falta de uma fiscalização efetiva e constante. Às margens da Estrada da Serra da Estrela, que liga os municípios de Petrópolis e Magé, o número de casas novas é cada vez maior. As construções crescem tanto na área de entorno de bens tombados – como a vila operária da fábrica – como também nas encostas, avançando sobre a vegetação de Mata Atlântica, que destruída, se transforma em uma área de risco para os próprios moradores. Em alguns pontos a mata ainda preserva características originais e por isso a Serra da Estrela é considerada prioritária dentro do planejamento estratégico do Mosaico Central Fluminense. No documento ela aparece como primeira zona de conflito e existem observações quanto a risco de desmoronamentos por conta do processo acelerado de ocupação. Na prática, no entanto, as ações de fiscalização não acontecem com a frequência necessária para coibir as invasões. Reportagem da Tribuna mostrou esta semana construções irregulares na localidade conhecida como Pontilhão – no antigo Caminho do Ouro. A divulgação encorajou moradores do Meio da Serra a denunciar a aceleração de construções em outros pontos da Serra Velha. Moradores contaram que pelo menos duas vezes por dia caminhões de lojas de materiais de construção fazem entregas naquela região. Em pouco mais de uma hora percorrendo a localidade, a Tribuna confirmou as informações, flagrando desde caminhão descarregando materiais, até casas com pedra de brita, tijolos e areia depositados ainda na calçada (possivelmente para ampliações); aterros sendo feitos para novas construções, alicerces de casas sendo montados, assim como lajes e emboços, para acabamento de obras ainda em andamento. “Estão construindo prédios de dois, três andares aqui, bem próximo aos bens tombados, como a Igreja, por exemplo. Está acontecendo um processo absurdo de invasão, não só aqui no meio da Serra, perto da rua, como também na mata. São centenas de casas sendo construídas. O pessoal da loja de materiais já disse que está pensando em abrir uma filial aqui, porque todos os dias eles fazem pelo menos umas duas viagens pra cá para entregar materiais. A gente cansa de denunciar para a Prefeitura, mas ninguém faz nada, não vemos nenhuma fiscalização aqui”, conta um morador que prefere não se identificar por medo de represálias. Invasões no limite com o Parnaso e Caminho do Ouro Nas proximidades da sede do Centro Social, que funciona em uma via ao lado das ruínas da antiga fábrica, outro indício das invasões: uma cerca que limitava o terreno - que na base tem um rio que faz a divisa com o Parque Nacional da Serra dos Órgãos - foi retirada e um acesso foi aberto em meio à mata. No local, já existem mais de 100 moradias, muitas delas construções novas. “Há alguns anos o pessoal do Ministério Público Federal esteve aqui no meio da Serra, junto com outras autoridades. Eles fizeram reuniões com os moradores, fotografaram tudo e explicaram que nada podia ser alterado, que nenhuma nova construção poderia ser feita, pois seria demolida. Mas depois, sem a fiscalização, as invasões continuaram acontecendo. Todo mundo sabe que não pode construir, mas ninguém respeita”, comenta outro morador. Outro ponto que vem sendo tomado pelas construções são as margens da antiga estrada de ferro Príncipe Grão Pará, que corta a Serra Velha da Estrela e que deverá ser reativada. “Desde que anunciaram que a ferrovia vai ser reativada e que os moradores serão indenizados, dezenas de casas começaram a ser construídas ali. Está crescendo assustadoramente, porque ninguém fiscaliza e todo mundo quer a possibilidade de ser indenizado depois”, comenta outra moradora. Em julho de 2008, uma ação conjunta de fiscalização levou representantes da APA-Petrópolis, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), do Ministério Público Federal e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ao local. A ação foi fruto de uma parceria entre a APA-Petrópolis e o Iphan e já tinha o objetivo de coibir as invasões. Reuniões com autoridades, como o Ministério Público Federal chegaram a ser realizadas com moradores do local, mas surtiram pouco efeito. Estudos do Instituto feitos naquela época mostraram que entre os anos de 2006 e 2008, mais de 200 novas construções foram erguidas irregularmente dentro da Área de Preservação Permanente da Mata Atlântica e no entorno dos conjuntos tombados da Serra velha. Segundo informações do Iphan, apenas as ruínas da fábrica e o casario antigo seriam regulares. Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, setembro 10, 2012

domingo, setembro 09, 2012

Projeto de nova subida até Petrópolis continua incerto

Prometida como o fim de um dos maiores gargalos rodoviários do país, a nova subida da Serra de Petrópolis, que encurtaria a viagem em 20 minutos, é hoje uma equação sem solução. A obra é parte das obrigações previstas no contrato de concessão da rodovia, assinado em 1995 pela Concer, mas acabou virando uma empreitada bilionária após ganhar um projeto executivo há dois anos. O orçamento de R$ 1 bilhão — muito acima da estimativa inicial, de R$ 80 milhões — é hoje motivo de um impasse entre a concessionária, o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que põe em risco a conclusão da ligação antes da Copa de 2014. Para bancar integralmente os custos, a Concer propõe estender o tempo de exploração da rodovia (que vai até 2021) por pelo menos mais seis anos. Já o ministério afirma que a realização da obra não depende da medida e que o projeto continua sendo analisado em Brasília. Enquanto a proposta da nova rota continua sem saída, quem vai do Rio para Petrópolis enfrenta não só pistas estreitas e curvas sinuosas, como o tráfego pesado, especialmente de caminhões. O volume de trânsito que passa anualmente pela praça do pedágio localizada em Xerém, em Duque de Caxias, aumentou nada menos que 306% entre 1996 e 2011, segundo dados da Concer sobre o número de passantes. O movimento de veículos comerciais cresceu 274%, ultrapassando os 6 milhões em 2011. Conforme cita o projeto da nova estrada, a capacidade deste trecho da BR-040 se esgotou em 2010. Concer arcaria com R$ 270 milhões O presidente da Concer, Pedro Jonsson, diz que, sem a prorrogação do contrato, as opções para executar a obra seriam aumentar o pedágio (hoje de R$ 8 para veículos de passeio) ou o governo bancar os R$ 730 milhões que faltam. Segundo ele, a concessionária pode arcar com apenas R$ 270 milhões, que correspondem hoje aos R$ 80 milhões da estimativa inicial corrigidos. O valor fez parte do cálculo da tarifa de pedágio cobrada dos usuários desde 1996. — As opções são tirar obras do projeto; aumentar a tarifa, que aí vai para R$ 10 ou R$ 12; o governo colocar dinheiro; ou aumentar o prazo de concessão, que é a maneira mais simples — diz Jonsson, afirmando que não há interesse em aumento de tarifa. Em 2011, a empresa anunciou que iniciaria as obras em janeiro deste ano, mesmo sem a extensão do tempo de concessão. A nova subida da Serra, que encurtará em cinco quilômetros a ida até Petrópolis, será criada com a duplicação da atual pista de descida desde Xerém e a construção de um túnel de cinco quilômetros a partir do Belvedere. A atual subida, aberta em 1928, seria transformada numa estrada-parque, voltada para turismo ecológico, educação ambiental e lazer. O projeto já tem as licenças ambientais e as permissões para instalar o canteiro de obras expiram em 13 de dezembro deste ano. — Se a obra começar até novembro, garanto que ficará pronta para a Copa. Vamos trabalhar 365 dias por ano, 24 horas por dia, em pelo menos cinco frentes — promete o presidente da Concer, que diz poder abrir o túnel com os R$ 270 milhões de seu orçamento, desde que a ANTT autorize. — Estou pronto para começar o túnel enquanto o governo não decide sobre o restante. O Ministério dos Transportes e a ANTT informaram que ainda estudam uma forma de viabilização da obra, já que o seu valor total não está previsto no contrato de concessão em vigor. Jonsson justifica o encarecimento da construção dizendo que, em 1995, não havia um projeto pronto. O o advogado José Guilherme Berman, especialista em infraestrutura, regulação e assuntos governamentais, do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, explica que, em tese, a concessionária tem que cumprir o contrato. Mas, segundo ele, quando há a criação de uma nova obrigação ou quando há alguma alteração que torne a obrigação muito maior do que ela foi estimada, a empresa tem o direito de reajustar o contrato para recompor seu equilíbrio econômico e financeiro. — Várias vezes acontece de uma previsão estar mal calculada, porque não havia um projeto executivo detalhado ou porque houve alguma alteração substancial — diz o advogado, também professor de Direito da PUC. — Ou o poder concedente faz a recomposição do equilíbrio financeiro ou assume a obra, preservando o interesse da concessionária e do usuário. Outro caminho é extinguir a concessão, o que é uma medida excepcional. Devido às pistas estreitas e sobrecarregadas da atual subida, quando um caminhão quebra na serra, o engarrafamento é certo. Na noite da última terça-feira, uma carreta de grande porte enguiçou próximo à entrada de Petrópolis, sentido Juiz de Fora. Para piorar, um caminhão que tentou ultrapassar o veículo acabou preso numa curva. A pista precisou ser fechada, provocando congestionamento de seis quilômetros. O aeronauta Carlos Emílio Estrela sabe o que é encarar situações desse tipo: ele mora em Petrópolis e trabalha no Rio, o que o obriga a trafegar diariamente pela Serra: — Por causa de acidentes, já fiquei três, quatro horas parado. Hoje, nas curvas, você disputa espaço com caminhões. Essa obra é urgente. Em 1928, a estrada devia ser uma maravilha. Mas vamos continuar com a mesma hoje? Para José Roberto Gonçalves de Lima, chefe da 1ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal, que abrange parte da via, o grande problema na subida da Serra é a dificuldade de ultrapassagem: — E, quando há um acidente, complica, porque a pista é muito estreita. Obras eram previstas para 2001 O prefeito de Petrópolis, Paulo Mustrangi, destaca a importância econômica da nova ligação nos próximos anos, quando o Rio sediará grandes eventos: — A demora não é boa para Petrópolis. A estrada é um grande gargalo. A Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas estão próximas. Petrópolis está habilitada para hospedar e atuar diretamente nesses megaeventos. Para isso, seria fundamental que a nova pista de ligação com o Rio fosse concretizada. Quando o contrato de concessão da Rio-Juiz de Fora foi firmado, em 1995, o compromisso era iniciar as obras da nova subida da Serra em 2001, com término em 2006. Segundo a Concer, os prazos foram adiados em 2000 devido a outras obras realizadas pela empresa, como a ampliação das pistas na Baixada, e por causa do fim da praça de pedágio na ligação com a Rio-Teresópolis. A empreitada passou, então, para o período de 2017 a 2020. Em 2003, as datas foram revistas a pedido da Concer e o cronograma passou para os anos de 2012 a 2015. Há três anos, porém, foi feita nova revisão em razão da Copa e das Olimpíadas, antecipando a execução para o período entre 2011 e 2012. A nova subida teria 20 quilômetros de extensão, contra os 25 atuais. A obra prevê 11 pontes, 12 viadutos, sete passagens inferiores, um túnel, alargamentos de pista e uma ligação entre os bairros Quintandinha e Bingen. Como as obras não saíram do papel, não houve aumento do pedágio este ano. Fonte: O Globo

sábado, setembro 08, 2012

sexta-feira, setembro 07, 2012

Petrópolis se candidata a receber R$ 120 milhões do PAC

Lançado pelo Governo Federal, o PAC 2 Mobilidade Médias Cidades, é um programa de financiamento com recursos que totalizam R$ 7 bilhões, destinados a municípios com população entre 250 e 750 mil habitantes. Os investimentos serão destinados a obras e equipamentos que visam à melhoria ou implantação do transporte público coletivo. Dentre as obras previstas estão as de melhoria de sistemas viários, terminais de transporte, pontes e ciclovias. No programa também são permitidas obras de contenção de encostas e de canalização de córregos, com limite de 20% do total dos investimentos destinados a cada município. O programa de financiamento exige que as obras propostas estejam distribuídas em uma perspectiva mais ampla, integrando o transporte público com uma visão do desenvolvimento urbano de todo o município, recusando projetos isolados que estimulem apenas locais específicos. A Secretaria de Planejamento e Urbanismo preparou uma proposta conceitual de organização do sistema de transporte público, seguindo as exigências do Ministério das Cidades. Para isso contou com o apoio de uma equipe multidisciplinar, composta pela Secretaria de Obras e Secretaria de Meio Ambiente, além de técnicos da Companhia de Trânsito e Transportes (CPTrans). Na proposta foram incluídos dois projetos. Um deles prevê a ligação Bingen-Quitandinha e um anel central de circulação de ônibus em faixa exclusiva, de modo articulado. O segundo projeto é voltado para melhoria das ligações interdistritais, com intervenções de Corrêas a Itaipava. As obras previstas vão abranger um total de 23 km de faixas exclusivas de ônibus, 15,6 km de ciclovias, cinco terminais intermodais e oito pontes. A proposta da Prefeitura de Petrópolis, antes de encaminhada à Coordenação do Programa, foi discutida e aprovada juntamente com o Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) e o Conselho da Cidade (Concidade). Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, setembro 06, 2012

quarta-feira, setembro 05, 2012

terça-feira, setembro 04, 2012

Serra Wine Week: começa esta semana e agita últimos dias de inverno

Pelo 4º ano consecutivo, não vão faltar bons motivos para celebrar o encerramento do inverno. Petrópolis (que inclui Araras, Itaipava, Pedro do Rio, Secretário e Nogueira) se prepara para receber o IV Serra Wine Week - já incluído no calendário oficial de Petrópolis e a partir do próximo ano no calendário do Estado do Rio de Janeiro -, que acontece de 06 a 16 de setembro. Um dos conceitos inovadores deste ano é promover a degustação com responsabilidade. Incentivando o distanciamento entre bebida e direção, vai ser possível desfrutar de um Wine Tour com motorista particular. Uma van leva os apreciadores a 6 restaurantes, onde serão degustados no mínimo 2 rótulos em cada, com pastinhas e aperitivos harmonizados, a 95 reais por pessoa. Há vagas disponíveis nas noites de sexta (07 e 14/09) e sábado (08 e 15/09). Quem estiver interessado, pode entrar em contato pelo e-mail eventos@bomtemporesort.com.br ou pelo telefone (24) 2222-9922. Quem quiser comprar os 7 rótulos selecionados com até 40% de desconto, também pode encontrá-los nas lojas Don Bistrô, Chateaux dês Montagnes e Empório Multimix, em Itaipava. Além destas novidades, o Serra Wine Week 2012 fechou uma importante parceria neste ano. Como a preservação do planeta é uma responsabilidade de todos, o evento apoia o Projeto Água. A fim de colaborar com a sustentabilidade, a proposta é que todos os estabelecimentos tenham uma urna, onde cada cliente poderá depositar 1 real. Cada moeda angariada corresponderá ao plantio de uma nova muda no programa de reflorestamento realizado pela organização, com crianças, adolescentes e adultos na região. São 25 empreendimentos, que possuem restaurantes, com participação confirmada: Albergo Del Leone, Barão Gastronomia, Benvenutti, Bomtempo Resort, Capitólio Sushi Bar, Chateaux Des Montagnes, Di Farina Pizzaria, Dois Vales, Don Bistrô, Empório Multimix Itaipava, Empório Maria Maria, Faustino Restaurante, Interlúdio Pizzaria, Kioto Sushi Bar, Locanda Della Mimosa, Maffágio Restaurante, Majórica, Massas Luigi, Nikko Sushi, Oliveiras da Serra, Parrô do Valentim, Pousada Paraíso, Pousada Pirineus, Restaurante Imperatriz Leopoldina e Solar Fazenda do Cedro. A importadora Ruby Wines é a eleita deste ano que vai oferecer os rótulos aos participantes a preços bastante convidativos. “Estamos trabalhando rótulos da Europa (velho mundo), Oceania e América do Sul (novo mundo). A tradição dos produtores europeus, aliada à inovação dos produtores do novo mundo”, explica Rogério Elmor, criador do Serra Wine Week. Os vinhos foram selecionados pelo Curador Claudio Gomes e pela empresa, cujo presidente cobre a iniciativa de elogios. “A união deste evento é um exemplo. Sem os restaurantes, ele não existiria. Todos juntos pensando no que fazer para encantar o cliente e potencializar a economia da cidade”, impressiona-se Marcos Mello, proprietário da Ruby Wines, no Rio de Janeiro, que mora em Petrópolis há 9 anos. Segundo Rogério Elmor, criador do Serra Wine Week, a semana alavanca Petrópolis, além de seus bairros e distritos, como Itaipava, Pedro do Rio, Araras e Secretário. “Com a Wine Week, movimentamos a cidade de Petrópolis no período de baixa temporada, criando atrativos tanto para os moradores quanto para os turistas”, diz. Nesses 10 dias, aqueles que trabalham no setor também serão beneficiados, já que o Curador e Sommelier Claudio Gomes realizará um treinamento técnico com dois garçons de cada empreendimento participante, culminando em uma premiação por parte da Ruby Wines aos 3 profissionais que tiverem melhor desempenho no atendimento. O primeiro colocado ganhará duas diárias em Búzios. O 2º e 3º lugares levarão kits Ruby Wines. Para Marcelo Florêncio, proprietário do Don Bistrô, Petrópolis leva vantagem com relação ao Rio de Janeiro, quando o assunto é vinho. “O vinho é uma bebida que aproxima as pessoas e gera assunto. Nós levamos vantagem em relação ao Rio de Janeiro porque não precisamos de adega climatizada”, afirma em consonância com a opinião de todos os envolvidos, acreditando que o Serra Wine Week é o fechamento em grande estilo da bem sucedida temporada de Inverno 2012 em Petrópolis. Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, setembro 02, 2012

sábado, setembro 01, 2012