sexta-feira, setembro 30, 2011

quarta-feira, setembro 28, 2011

Hortomercado de Itaipava

As melhorias foram inauguradas no sábado. O espaço ganhou nova iluminação e o estacionamento foi pavimentado. / Divulgação
Alegria, música e descontração marcaram a tarde do último sábado, quando o prefeito Paulo Mustrangi, acompanhado dos secretários de governo, entregou as diversas melhorias feitas no Hortomercado Municipal José Carneiro Dias aos produtores rurais.
Pleito antigo da classe, as intervenções vão beneficiar os agricultores e clientes do local, conforme explica o presidente do Sindicato Rural de Petrópolis, Henrique Mesquita: “Os fregueses reclamavam da poeira nos dias de sol e da lama quando chovia. Todas estas melhorias vão facilitar o acesso, além de torná-lo mais atrativo. Os agricultores estão muito satisfeitos”, contou.
As obras começaram em julho deste ano, e dentre as intervenções estão o nivelamento do solo com a pavimentação feita com intertravados (blocos tipo paralelepípedo), que garante um piso autodrenante, antiderrapante e sem impacto ambiental. O prédio foi revitalizado e agora conta com acesso a cadeirantes, sinalização, docagem (carga, descarga e armazenamento), paisagismo e gradeamento.
Além disso, houve melhorias na iluminação interna e externa: 93 projetores de alta eficiência, que vão garantir 16% a menos de consumo, foram colocados em pontos estratégicos do Horto. Tudo para gerar mais beleza e visibilidade.
O secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Agricultura (STA), Robson Cardinelli, destacou o trabalho em conjunto das secretarias de governo e revelou o carinho do prefeito Paulo Mustrangi com a classe rural. “Quando assumi a secretaria, um dos principais pedidos do prefeito foi que eu desse atenção especial aos produtores rurais. Desta forma, estou apresentando este espaço, renovado após 20 anos de abandono”, contou.
Localizado em Itaipava, o Horto foi inaugurado em 1989, com o objetivo de “baratear” o produto hortifrutigranjeiro à população. Atualmente, as vendas garantem o sustento de 60 famílias, como é o caso do agricultor Bernardino Martins, de 76 anos, que há 22 anos trabalha no local: “Durante muito tempo os agricultores foram ignorados na cidade, mas este governo tem olhado com atenção para a gente. A prova disto está aqui, hoje. É muito bom ser lembrado e valorizado”, disse. Fonte:Tribuna de Petropolis

terça-feira, setembro 27, 2011

segunda-feira, setembro 26, 2011

" PERFUME DE MULHER "

Música marcante chamada "Por una Cabeza", muito embora musicada por Carlos
Gardel e por ele cantada e consagrada, ela é de autoria de um brasileiro
chamado Alfredo Le Pera.

O perfume que a moça usava no filme é o "Fleur de Roccaille", um perfume
floral, doce.

Reviva essa maravilha, ligue o som e saiba que "em um minuto, vive-se uma vida".

domingo, setembro 25, 2011

Bombeiros em alerta: fogo já destruiu mais de 770 hectares de vegetação

Há três semanas, homens do Corpo de Bombeiros, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Rebio Araras estão combatendo queimadas principalmente na região de Itaipava e Araras. O tempo seco e o longo período de estiagem estão prejudicando o combate aos focos de incêndio que já destruíram 770 hectares de vegetação e os números não param de aumentar. Ontem à tarde e à noite os bombeiros receberam chamados para combater novos focos de fogo em outras regiões, inclusive no primeiro distrito. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de agosto foi 80% menos chuvoso do que o normal, aumentando os riscos de queimadas.
Segundo o chefe da Rebio Araras, Ricardo Ganem, o período dos incêndios florestais neste ano começou mais tarde, mas são mais intensos. “No ano passado, os incêndios florestais começaram um pouco mais cedo, mas as queimadas foram mais concentradas em Araras e alguns pontos de Itaipava. Neste ano, os focos estão espalhados ocorrendo em diversos locais ao mesmo tempo. Isso dificulta o combate”, explicou.
Ontem, sete focos de incêndio foram registrados: Posse, Fazenda Inglesa, Vale do Bonsucesso, Estrada das Perobas, Mangalarga, Caxambu e Vila Manzini (Carangola). Na parte da manhã, homens do Corpo de Bombeiros e do Inea combatiam o fogo na Estrada das Perobas, no Vale do Bonsucesso e no Mangalarga. Nesses locais, os incêndios estavam próximo a residências, causando mais preocupação por parte dos Bombeiros.
Dois helicópteros – um do Corpo de Bombeiros e um da Polícia Civil – estavam sendo utilizados no combate aos incêndios. O heliponto do Hotel Vale Real, em Itaipava, foi cedido para que os bombeiros instalassem um firetanque (reservatório inflável) para abastecer a aeronave da Polícia Civil. Outro terreno na Estrada das Perobas também foi utilizado, e estava sendo utilizado também um firetanque para abastecer o helicóptero dos bombeiros. Ao todo, 80 homens estão trabalhando no combate as incêndios.
De acordo com Ricardo Ganen, 100% das queimadas ocorridas na cidade são promovidas pela ação do homem, seja com intenção ou não. “Aqui não há combustão espontânea, quando o fogo começa de uma hora para outra. Todos os incêndios que são registrados começam pelas mãos do homem. Ou as pessoas estão limpando os seus terrenos e o fogo se alastra, ou então o incêndio é criminoso”, informou. Desde que o combate às queimadas começarou, dois homens já foram autuados por colocar fogo na mata.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sábado, setembro 24, 2011

sexta-feira, setembro 23, 2011

Parque de Itaipava recebe carros antigos

O Parque Municipal de Petrópolis, em Itaipava, recebe nos dias 24 e 25 de setembro mais uma edição do Encontro de Automóveis Antigos. O evento deste ano, terá música nos dois dias, com apresentações no sábado a partir das 17h e no domingo a partir das 12h. A renda da praça de alimentação terá objetivo filantrópico, com barracas sob a responsabilidade de diversas entidades assistências da cidade.

O homenageado este ano será o colecionador carioca Wilson Saraiva, sócio e ex-presidente do Veteran Car Clube do Brasil – Rio de Janeiro. Serão premiados os melhores veículos em exposição, em diversas categorias. Para o público visitante a entrada é franca. Expositores pagam apenas R$ 20 por veículo.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, setembro 22, 2011

Petrópolis tem download mais lento do Brasil

Uma pesquisa do Global Download Report publicado pela empresa Pando Networks, que fornece estrutura para download de jogos, vídeo e software, rastreou as velocidades de download de 21 milhões de jogadores ao redor do mundo. A maioria dos gamers com os quais a Pando trabalha são do tipo MMO/free-to-play, como League of Legends e Lord of the Rings Online.

Ele usa a unidade KBps (kilobytes por segundo), enquanto a unidade usual é kbps (kilobits por segundo) – basta saber que 1KBps = 8kbps. Entre as dez cidades com download mais lento, seis são do Brasil: Itapema (SC), Varginha (MG), Petrópolis (RJ), Rio Branco (AC), Feira de Santana (BA) e Catanduva (SP), todas com velocidade média de download em cerca de 500kbps.

O Brasil, no entanto, não está entre os cinco países com o download mais lento: dos 223 países pesquisados, estamos em 163° lugar. A velocidade média de download, no Brasil, é de 840kbps. Do outro lado do espectro, está a Coreia do Sul: além de ter a maior velocidade média de download (17,6 Mbps), entre as dez cidades com maior velocidade média, oito são coreanas.

Vale notar que a Pando obteve estes números sem corroboração de terceiros, então estamos acreditando na palavra deles quanto à veracidade deste estudo. Um representante da Pando me disse que os usuários da rede deles podem ser um pouco mais rápidos que a média, já que usam mais compartilhamento P2P.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, setembro 21, 2011

terça-feira, setembro 20, 2011

Obstáculos para venda de bebidas alcoólicas

O projeto de restringir a venda de bebidas alcoólicas para menores inclui avisos espalhados no supermercado. / Alexandre Carius
Comprar uma garrafa de vinho, cerveja ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica está cada vez mais difícil para menores de 18 anos, em Petrópolis. O que já era proibido por lei, ganhou ainda mais força com a criação de um sistema, pelo TI de uma rede de supermercados do Estado do Rio de Janeiro. Na hora de passar o produto no caixa, ele impede que a venda seja concluída sem que o consumidor apresente a carteira de identidade.
O sistema inovador foi desenvolvido pelo Grupo Pão de Açúcar e, desde a última sexta-feira está em funcionamento em toda a rede de Supermercados e Hipermercados Extra. O procedimento é simples: ao efetuar o registro de qualquer bebida alcoólica, o código de barras do item é identificado. O operador de caixa recebe uma mensagem para que solicite o documento que ateste a maioridade do comprador. Com o documento em mãos, o funcionário insere a data de nascimento do cliente no sistema e, comprovada a maioridade, a venda é autorizada.
De acordo com Arilson Cunha, gerente regional do grupo, no caso do sistema mostrar que o comprador é um adolescente, a venda é automaticamente cancelada. “Está tudo amarrado ao código de barras”, explica, destacando que, no momento que o sistema lê o código de barras de uma bebida alcoólica, a tela do caixa exibe a Lei Federal que proíbe esse tipo de venda a menores de 18 anos.
O programa já foi implantado nas cinco lojas de Petrópolis, ou seja, Quitandinha, Paulo Barbosa, Alto da Serra, Corrêas e Itaipava.
Fonte: Tribuna de Petropolis
 

segunda-feira, setembro 19, 2011

Deputados discutem mudanças na praça de pedágio, em Xerém

A possibilidade de mudança de local do pedágio, na Baixada, colocando-o mais próximo de Petrópolis, foi um dos assuntos discutidos na Comissão de Viação e Transportes (CVT), realizada no dia 13, na Câmara dos Deputados, para debater a duplicação da BR-040 (Rio-Petrópolis-Juiz de Fora). O deputado federal Hugo Leal questionou esta decisão e os vereadores do PSC também se posicionaram contrários a esta ideia, que vai beneficiar os moradores de Xerém.
O líder do PSC, vereador Marcio Vieira Muniz, disse que é grande o movimento para colocar o pedágio mais próximo de Petrópolis, livrando 100% da população de Duque de Caxias de ter de pagar o pedágio. Para ele, isto é um absurdo e “vai prejudicar os petropolitanos, com a concessionária demonstrando mais uma vez que não tem preocupação com Petrópolis”.
Marcio Muniz pediu ao deputado Hugo Leal que faça esforços em Brasília, junto às comissões, para que não aconteça a modificação do local do pedágio. Para o vereador, o pedágio deveria ser próximo ao Hospital do Carmo, no primeiro quilômetro da estrada. “A população de Petrópolis e de outros municípios não pode arcar com as despesas dos irmãos de Duque de Caxias, que já nos sobrecarregam em certos momentos na área da Saúde e em outras benesses da nossa cidade”.
Hugo Leal questionou o pedido de mudança da praça do pedágio, em discussão na audiência pública, lembrando que a forma apresentada pela Concer vai prejudicar os moradores de Petrópolis. Além da cobrança da tarifa ficar exclusivamente para os moradores do município, somado ao pedágio em Barra Mansa, na Dutra, Petrópolis ficará praticamente com dois pedágios. “Isso vai impactar quem mora depois do local”, afirmou Hugo.
Para o deputado, quem pagou a Estrada do Contorno em Juiz de Fora (MG), durante o período de concessão, foram os usuários da BR-040 de Petrópolis, Caxias, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Três Rios. Segundo Leal, pelo contrato a Concer deveria ter executado a obra da Estrada do Contorno no final, mas acabou sendo realizada antes mesmo da duplicação da rodovia na Serra.
Hugo Leal questionou o pedido de análise feito pela Concessionária Rio/Juiz de Fora (Concer), de prorrogação do prazo para a realização das obras. Segundo o parlamentar, pelo contrato de concessão, a duplicação desse trecho, além de ser uma discussão antiga, já deveria ter sido executada pela concessionária há 15 anos. Hoje, para a execução da obra, são previstos investimentos de R$ 800 milhões.
Para o deputado, a análise do pedido de prorrogação deve levar em consideração as obras que deveriam ter sido feitas e não foram realizadas, bem como o levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com o equilíbrio econômico-financeiro do período em que a concessionária ficou quase com 20% da taxa de retorno do investimento. Hugo quer saber também o quanto a Concer já dispõe de recursos e o que ainda terá que ser disponibilizado para somar os R$ 800 milhões de investimentos para a obra.
“A pergunta é simples. Quem vai pagar essa conta?”, questionou o deputado Hugo Leal. Na audiência, ele esclareceu que a obra de duplicação tinha que ter sido realizada logo depois dos primeiros cinco anos de arrecadação, período estabelecido no contrato de concessão, para então ser executada. “Quinze anos depois, o que estamos discutindo novamente aqui, hoje, é a duplicação”, assinalou Hugo Leal.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, setembro 18, 2011

sábado, setembro 17, 2011

sexta-feira, setembro 16, 2011

Banco de sangue do Santa Teresa precisa com urgência de doadores

O Banco de Sangue do Hospital Santa Teresa está operando com 40% de sua capacidade e pede o comparecimento imediato dos doadores ao local. A preocupação dos responsáveis é pelo baixo número de doações neste mês de setembro. O número ideal para manter o volume de sangue no estoque em um bom nível é de 40 pessoas por dia, mas desde o dia 1º de setembro a média tem ficado em 20 doadores diários. Ontem foram somente 13 doadores, incluindo funcionários que eram chamados para ajudar.
Um acidente grave, que deixou dois feridos, na semana passada, contribuiu para esvaziar a geladeira, principalmente os procedimentos cirúrgicos feitos em um menino de 13 anos. No feriado de 7 de setembro, ele foi atropelado por uma moto na BR-040, em localidade próxima ao Duarte da Silveira, teve a perna amputada e se encontra no CTI. O piloto da moto também está internado no mesmo local. O menino já tomou bastante sangue nessa semana de internação.
“O volume de doações está baixo, quase em estado crítico. As pessoas não têm vindo doar. Atendemos a 16 hospitais da região e, em Petrópolis, só o SMH fica de fora, por ter um banco de sangue próprio. Cada cirurgia cardíaca feita aqui necessita de seis bolsas de sangue. Não vamos deixar de realizar os atendimentos, mas as pessoas precisam se conscientizar, pois em breve podemos vir a ter algum problema”, informou Elaine Baltar, responsável pela captação de doadores.
O banco não faz restrição a nenhum tipo sanguíneo, pois é referência no atendimento de emergência e, com isso, tem uma demanda interna muito grande, fora o auxílio que presta a outras unidades hospitalares. Para quem ainda não tem o cadastro de doador, basta levar um documento com foto, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50kg. O banco funciona de segunda a sexta-feira, de 7h às 14h, e aos sábados de 7h às 11h. Mais informações pelo telefone 2245-2324. O endereço é Rua Paulino Afonso, 477.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, setembro 15, 2011

Luminárias no Buraco do Sapo

Moradores do Buraco do Sapo, no Vale do Cuiabá, foram beneficiados nessa semana com o trabalho de recomposição da rede elétrica destruída após as fortes chuvas que atingiram a cidade em janeiro. O serviço está previsto no programa “Luz da Cidadania”, criado pelo Governo Municipal. Ao todo, a secretaria está instalando 25 luminárias numa extensão de mais de 300 metros de via.
O programa Luz da Cidadania busca realizar atividades de manutenção e melhorias na iluminação pública, que atingirão todos os bairros e distritos da cidade. O investimento para a primeira etapa, que começou em julho deste ano, é de R$ 251.303,61, com verba da Contribuição de Iluminação Pública (CIP).
As intervenções visam atender à grande demanda das comunidades por uma melhor qualidade de vida. O serviço tem como prioridade atender as regiões que não possuam iluminação e visa agilizar a manutenção de lâmpadas queimadas, levando mais qualidade de vida às comunidades, sendo um item importante para a segurança de quem circula à noite, pelas ruas. Dentre as ações previstas, também estão a instalação de luminárias e extensões de rede.
Fonte:Tribuna de Petropolis

quarta-feira, setembro 14, 2011

Dividas de IPTU podem ser renegociadas ate dezembro

Segundo o secretário de Fazenda, Hélio Volgari, a quitação da dívida à vista garante perdão total da multa.
Proprietários de imóveis que têm débitos de IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano)  e que não tiveram tempo ir até a Secretaria Municipal de Fazenda negociar suas dívidas ganharam um novo prazo para regularizar sua situação. O prazo para requerer a  isenção de multas e parcelamento dos débitos, previsto para ser encerrado hoje, será prorrogado até o fim do ano. “Desta forma, possibilitaremos que mais pessoas regularizem a sua situação. Esta é uma oportunidade importante, pois no caso de pagamento à vista o proprietário consegue a anistia de 100% no valor da multa. Fazendo o parcelamento em seis vezes, a isenção é de 90%. Além disso, existem várias possibilidades de parcelamento. Desta forma, proprietários que não dispõem de dinheiro para o pagamento à vista também podem regularizar a sua situação”, explicou o secretário de Fazenda, Hélio Volgari. 
O prazo para moradores de áreas atingidas pelas chuvas em janeiro solicitarem a isenção do IPTU 2011 também foi estendido até o fim do ano. “Tivemos uma procura pouco significativa por enquanto, por isso prorrogamos também o prazo de isenção do IPTU por conta da calamidade. O prazo foi prorrogado nos dois casos”, frisou Volgari.
Proprietários de imóveis danificados pelas chuvas de janeiro têm direito à isenção das Taxas de Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) e de coleta de lixo, ou  ressarcimento de valores pagos antes de 12 de janeiro. O benefício foi estipulado pela Lei Municipal 6.821/11 e prevê que imóveis destruídos fiquem isentos do imposto municipal. A lei estipula que no caso das taxas terem sido pagas, o proprietário receberá a compensação do crédito no ano que vem. O secretário explicou que os proprietários receberão a compensação pelo valor que foi pago antes da tragédia. “Quem pagou o imposto em cota única receberá crédito pelo total, quem pagou apenas uma parcela terá o crédito do valor correspondente. Aquelas pessoas que não chegaram a fazer o pagamento, mas tiveram o imóvel danificado e com laudo de interdição, tem direito a pedir a isenção do imposto, mas isto deve ser feito no mesmo prazo”, disse Hélio Volgari.
Volgari frisa ainda que pessoas que tiveram as casas levadas pela enxurrada podem pedir a baixa do IPTU. “Naqueles casos em que as casas não existem mais, ou não poderão ser reconstruídas, o proprietário deve fazer um requerimento para conseguir a baixa do IPTU, pois se não fizer isso, no ano que vem ele receberá o carnê”, explicou.
Para ter direito à compensação, o morador deve dispor de laudos de interdição da Defesa Civil e um documento da Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) comprovando o cadastro na entidade. A apresentação desses documentos é fundamental para comprovar a necessidade de compensação do valor do imposto pago antes da chuva. O benefício se aplica somente aos imóveis em que a moradia não possa ser ocupada. “Casas destruídas e que os moradores não puderam voltar terão direito à compensação”, disse o secretário, frisando que será preciso estudar caso a caso.
Tanto no caso de isenção ou compensação do imposto (para imóveis atingidos pelas chuvas) como para a anistia de multas ou parcelamento de débitos (no caso de impostos atrasados), os interessados devem fazer as solicitações junto à Secretaria de Fazenda, na Rua 16 de Março, 183 - Centro.
Fonte:Tribuna de Petropolis

terça-feira, setembro 13, 2011

Comissão discute duplicação

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados realizará nesta terça-feira (13) audiência pública para discutir a duplicação do trecho da BR-040 que liga os municípios de Duque de Caxias e Petrópolis (RJ) e a mudança da praça do pedágio.

O debate foi proposto pelo deputado Washington Reis (PMDB-RJ), que considera a duplicação urgente, em razão do aumento do tráfego de carretas longas ou com cargas especiais. Com a obra, os moradores dos bairros próximos ao pedágio poderão circular entre eles sem precisar passar pela rodovia.

“Providências também precisam ser tomadas quanto a mudança da praça do pedágio, que divide ao meio a cidade de Duque de Caxias e provoca um grande esvaziamento econômico, gerando desemprego e uma grande frustração para a população local”, disse o deputado.

Foram convidados:

- o secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, Beto Vasconcelos;
- o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo;
- o secretário estadual de Obras do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão;
- o secretário municipal de Obras de Petrópolis, Stênio Nery dos Santos;
- o presidente da Comissão de Transportes da Câmara Municipal de Duque de Caxias, Nivan Almeida;
- o presidente de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal de Petrópolis, Luis Eduardo Silva;
- o presidente da Concessionária Rio/Juiz de Fora (Concer), Pedro Jonsson.

A audiência será realizada às 14 horas. O local ainda não foi definido.
Fonte:Tribuna de Petropolis

segunda-feira, setembro 12, 2011

Lions doa 1.800 mudas de arvores

Uma campanha mundial do Lions Clube para celebrar o Dia da Árvore (21 de setembro) já  fez com que fossem plantadas 1.352.353 novas mudas em todo o mundo só nos últimos três meses. Na cidade, será feito o plantio de 1.800 mudas de 30 espécies nativas de Mata Atlântica. A doação ocorreu em um ato na última sexta-feira, na Fazenda Projeto Água, em Secretário. As mudas serão plantadas por alunos durante a primavera.
Ivens Paulo Dias da Silva, presidente da Carbografite, empresa mantenedora do Projeto Água, agradeceu a doação das mudas para a fazenda. “Quase ficamos sem novas mudas para que os estudantes pudessem participar do projeto de reflorestamento. Houve a interrupção das doações da secretaria municipal de Meio Ambiente e passamos a comprar as árvores. Temos mantido tudo praticamente sozinhos”, contou.Fonte:Tribuna de Petropolis

domingo, setembro 11, 2011

Tempo seco e quente estende período de risco para ocorrência de queimadas

Oito focos de incêndios foram registrados pelo Corpo de Bombeiros na última semana. Apenas na região do Brejal, a estimativa é de que 400 hectares de vegetação tenham sido destruídos pelo fogo. No local, ainda está sendo aguardada a visita de geólogos e biólogos para uma noção exata dos prejuízos à fauna e à flora. Ao contrário de anos anteriores, quando as queimadas se extinguiam em setembro, a expectativa é de que avancem até outubro.
Ontem, sob o comando do coronel Souza Vianna, do Comando de Bombeiro da Área – CBA Serrana, uma missão aérea para verificar pontos quentes foi desencadeada à tarde. “A ideia é verificar a situação das regiões do Brejal, Taquaril, Querosene, Fagundes e Secretário. Também faremos um sobrevoo pela mata nas proximidades de um condomínio, assim como na Reserva Biológica de Araras”, explicou o major Ramon Camilo, comandante do quartel de Bombeiros de Itaipava e, interinamente, do batalhão da Avenida Barão do Rio Branco. “Com a vista aérea, também é possível verificar a melhor forma das tropas chegarem a determinados focos”, explicou.
Uma pista de kart em frente ao Quartel de Itaipava está sendo usada como heliponto. O sobrevoo, de acordo com o major Ramon Camilo, também deve ser realizado na manhã de hoje. “Se formos seguir pelas quatro estações do ano, o período de estiagem e, consequentemente, as queimadas, acaba em outubro, entretanto, nos anos de 2002 e 2007, por exemplo, se estenderam até novembro. Esperamos que isso não aconteça novamente”, destaca o bombeiro.
Em 2010, apenas entre os meses de julho e setembro, um total de 175 ocorrências do tipo foram contabilizadas pelo Corpo de Bombeiros. Dessas, apenas o mês nove (setembro) foi o responsável por 125 ocorrências. Como os casos continuam sendo contabilizados, os números de 2011 ainda são desconhecidos, mas vale destacar que até junho 52 queimadas já haviam sido comunicados ao Corpo de Bombeiros.
Além do Corpo de Bombeiros, guardas parqueda Reserva Biológica de Araras e equipes do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso) atuam no combate aos focos. Os incêndios registrados em Anápolis, Secretário e Fagundes, por exemplo, já foram sanados. Equipes do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e do Grupamento de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda Municipal também trabalham no combate às queimadas.
Atualmente, o Corpo de Bombeiros e o Instituto Estadual de Florestas contam com uma importante ferramenta para identificar com antecedência a probabilidade de incêndio. O Índice de Risco de Incêndios Florestais (IRI) é divulgado diariamente pelas duas instituições. De acordo com o estudo, para esse sábado, a probabilidade de incêndios na Região Serrana é baixa, mas amanhã começa a subir, elevando para o nível médio.
O IRI faz parte do Plano de Prevenção e Controle de Incêndios Florestais da Secretaria de Meio Ambiente e IEF/RJ e é calculado a partir de informações meteorológicas. O índice é dividido entre os níveis baixo, médio e alto, que estabelecem os graus de probabilidade de índice e de velocidade de propagação de fogo. Foi criado como um das estratégias de prevenção e combate durante o período de estiagem, que vai de maio a outubro. O nível apurado em cada região determina o grau de prontidão das equipes de prevenção e controle de indícios do Corpo de Bombeiros, Ibama e IEF.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, setembro 09, 2011

Município admite risco na ponte de Corrêas, mas diz que obra é do Estado

Apesar do risco iminente de vida a que dezenas de moradores de comunidades de Corrêas estão expostos diariamente ao passar pela ponte de pedestres que liga a Estrada União e Indústria à Estrada Mineira, na altura do Posto 2, o estado ainda não tem um prazo definido para a realização das intervenções. Indagada ontem pela Tribuna, a Secretaria de Estado de Obras informou, por meio da assessoria do Imprensa, que apesar dos recursos já estarem disponíveis, as intervenções dependem de estudos e da elaboração de projetos.
Construída há mais de 10 anos, a ponte é o principal acesso de pedestres usado por centenas de moradores da Estrada Mineira, Bairro da Glória e Loteamento do Samambaia. A estrutura foi comprometida durante uma enchente que atingiu a região no início deste ano. A violência das águas entortou o gradil, provocaram rachaduras no piso e danificaram a estrutura em metal que prende a cabeceira da ponte. A circulação frequente de motocicletas que atravessa a ponte dividindo espaço com os pedestres torna a situação ainda mais crítica. Quem passa diariamente pelo local percebe o risco, uma vez que a estrutura da ponte chega a balançar por conta do tráfego pesado na Estrada União e Indústria.
Indagado sobre o problema, o secretário municipal de Obras, Stênio Nery, admitiu conhecer a existência do risco para os moradores e disse que mantêm contato diário com a Secretaria de Estado, cobrando providências. Nery frisou ainda que caso as obras não sejam iniciadas a ponte poderá ser fechada, por conta do risco à vida de pessoas que precisam passar diariamente pelo local. “Chegamos a interditar aquela ponte, mas os moradores retiraram as placas e voltaram a usar o acesso. É uma situação que nos preocupa, e a passagem das motos compromete mais a situação. Estamos pensando em criar um mecanismo para impedir a passagem delas, mas se colocarmos algum tipo de obstáculo impediremos também a passagem de mães com carrinho de bebê e de cadeirantes. Temos cobrado muito uma ação do estado sobre esta ponte, pois o risco existe, mas as pessoas não podem deixar de usar aquele acesso. Diariamente estou em contato com o secretário Afonso Moneratti cobrando esta obra. Da última vez, nos informaram que a empresa Engeprat, que vai executar o serviço, já foi contratada, mas ainda estariam faltando uns trâmites burocráticos. Se o estado não iniciar as obras, teremos que fechar a ponte. Quando chegar o período de chuvas, aquela ponte não pode estar na situação em que se encontra hoje”, afirma Stênio Nery.
O risco aos moradores também preocupa o vereador Silmar Fortes, que já encaminhou denúncia ao Ministério Público do Estado. “A estrutura daquela ponte está comprometida desde fevereiro, após uma chuva. Apresentamos indicação, reivindicamos que ela seja reformada. Em maio, eu protocolei um ofício, denunciando a situação à Primeira Promotoria de Tutela Coletiva-Núcleo Petrópolis e informando sobre o risco de morte para os moradores. Temos um laudo da Defesa Civil que determina a interdição imediata até que a estrutura seja reformada. Estamos há meses solicitando as providências em todas as instâncias possíveis. Esta situação nos preocupa muito, pois a ponte é o único acesso que aquelas pessoas têm. As pessoas correm risco de morrer, porque a estrutura está danificada, a ponte pode cair a qualquer momento”, alerta Silmar Fortes.
“A gente fica com muito medo de passar por aqui, mas não tem jeito. Do contrário, temos que ir até a praça de Correas pra pegar ônibus, ou esperar o daqui da Estrada Mineira. Essa ponte facilita muito a nossa vida, temos muito mais opções de ônibus na Estrada União e Indústria. Ficamos muito preocupados também, porque muitas crianças precisam passar por aqui pra ir pra escola”, acrescentou a dona de casa Maria Santana, que mora na Estrada Mineira.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, setembro 08, 2011

Relatório culpa as ocupações irregulares pela tragédia na Região Serrana

A ocupação irregular em áreas protegidas, como as Áreas de Preservação Permanente (APPs), previstas no Código Florestal, foi o principal motivo para a grande quantidade de vítimas nas enchentes e deslizamentos ocorridos em janeiro na Região Serrana do Rio de Janeiro. É o que aponta um estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente nas três cidades mais afetadas pela tragédia: Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis. De acordo com o relatório, as áreas atingidas pela enxurrada são APP’s que foram indevidamente ocupadas por atividades agrícolas, obras de infraestrutura ou edificações.
O temporal do dia 12 de janeiro afetou sete cidades da Região Serrana, deixando mais de 900 mortos e cerca de 300 desaparecidos, tornando-se a maior tragédia climática brasileira. De acordo com dados da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, as chuvas citadas no estudo deixaram 23.315 pessoas momentaneamente impedidas de voltar para casa e 12.768 que perderam suas residências.
Segundo o levantamento do Ministério do Meio Ambiente, as áreas mais severamente afetadas foram as margens dos rios, incluindo pequenos córregos e nascentes; encostas com alta declividade e desmatadas ou modificadas por estradas e casas; e sopé dos morros, montanhas ou serras. Todas essas áreas são definidas pelo Código Florestal como APP’s. Ainda de acordo com o estudo, os números poderiam ter sido significativamente menores se existisse mata ciliar de 30 metros de largura e vegetação em cada margem dos rios e se não estivessem desmatadas e ocupadas as encostas e os topos de morros e serras.
Para o secretário de Meio Ambiente, Leandro Viana, é preciso evitar a expansão das construções irregulares e buscar alternativas para as pessoas que residem em áreas de risco. O secretário acredita que muitas vidas poderiam ter sido salvas caso as APP’s tivessem sido preservadas, mas acrescenta que alguns pontos atingidos pelo temporal não eram considerados de preservação permanente. “A questão das construções irregulares na nossa cidade é antigo. Essa ocupação vem ocorrendo há décadas sem nenhum tipo de controle ou fiscalização, por isso estamos intensificando o trabalho de fiscalização. O que precisamos agora é evitar que novas construções sejam erguidas tanto em APP’s quanto em área de risco”, ressaltou.
O secretário destaca as ações em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da APA-Petrópolis na fiscalização e afirma que é preciso um planejamento para controlar a expansão de imóveis em áreas proibidas. “É preciso planejar a cidade, realizando projetos habitacionais para atender a essas pessoas. Não podemos retirar os moradores dessas áreas se não temos onde colocá-los. Infelizmente, esse planejamento requer tempo e não há como retirar todas essas famílias que estão em situação irregular de uma hora para outra. Por isso, o principal é evitar a expansão dessas construções”, frisou o secretário.
Fonte: Tribuna de Petrópolis