segunda-feira, fevereiro 28, 2011

domingo, fevereiro 27, 2011

sábado, fevereiro 26, 2011

Reversão de pista na Serra de Petrópolis e interdição em Itaipava

Duas operações especiais vão alterar a rotina da BR-040 nas madrugadas dos dias 1 e 2 de março. Na primeira delas, quatro carretas de grande porte subirão a Serra de Petrópolis pela pista de descida na madrugada da próxima terça-feira, 1º de março.
A reversão de pista vai ocorrer entre os kms 104 (Duque de Caxias) e 80 (Petrópolis), com início a partir de zero hora de terça-feira. Durante a operação, esse trecho ficará temporariamente fechado aos demais usuários da rodovia, mas as carretas farão paradas nos kms 89 e 82 para que o tráfego seja reaberto nestes intervalos. A previsão é de a operação ser concluída em duas horas.
A partir do km 80, o comboio seguirá viagem pela mão normal da rodovia. A pista de subida da serra vai funcionar normalmente durante a operação, que poderá ser adiada se houver mau tempo na ocasião.
A segunda operação prevê a instalação de lajes de uma passarela na BR-040 no km 59, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na madrugada de quarta-feira, 2 de março. A operação vai interditar os dois sentidos da rodovia em trecho próximo ao acesso do Centro General Ayrosa, unidade do Exército. A previsão é de a rodovia ser interditada a partir das 2h de quarta-feira, em horário de movimento reduzido na rodovia.
Guindastes serão usados para a colocação das lajes pré-moldadas da passarela – uma das seis que a Concer constrói entre Petrópolis e Duque de Caxias. A operação estava inicialmente marcada para ocorrer no dia 17 de fevereiro, mas foi adiada devido ao mau tempo.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

União e Indústria abandonada

O primeiro secretário da Câmara, vereador Wagner Silva (PPS), criticou ontem o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) pela falta de manutenção na Estrada União e Indústria. O vereador chamou atenção para esclarecimentos por parte da Secretaria Municipal de Obras sobre as obras na estrada, quando afirma que os procedimentos estão sendo encaminhados ao DNIT.
Uma das questões levantadas pelo vereador é com relação a de quem é a responsabilidade pela Estrada União e Indústria, se é do município, estado ou a União. Para Wagner Silva, segundo informações, a estrada somente passaria para a responsabilidade do município após as obras de infraestrutura a ser realizadas pela governo federal e pelo estado, conforme decreto publicado pelo governo do estado.
Para o vereador Wagner, o DNIT não respeita Petrópolis, pois quando esteve na cidade foi para defender a Concer, criando restrições para a realização de obras ao longo da BR-040, principalmente a ligação Bingen/Quitandinha. “Este departamento não quer que a cidade tenha uma estrada decente, pois a que temos hoje está cheia de buracos, colocando em risco motoristas e pedestres”.
A falta de obras de manutenção na Estrada União e Indústria, assim como o grande movimento de caminhões e carretas, tem sido alvo de críticas dos vereadores que moram nos distritos. Apesar das reclamações, até o momento, nenhuma medida foi tomada para garantir a segurança das pessoas que moram à sua margem e também para impedir a passagem de caminhões que trafegam pela União e Indústria para fugir do pedágio em Barra Mansa.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

União e Indústria: obras ainda esperam projetos

Apesar da urgência para o início das obras de recuperação asfáltica da Estrada União e Indústria, que há 20 anos não recebe melhorias, a intervenção ainda não tem previsão para começar pela prefeitura. O governo municipal mantém em estágio de discussão a elaboração do projeto junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), sem avançar nas negociações para iniciar a execução do trabalho. O recapeamento total da rodovia está orçado em quase R$ 2,7 milhões, que serão custeados pelo DNIT, de acordo com decisão judicial do ano de 2009.
O secretário de Obras Stênio Nery afirmou em entrevista à Tribuna, ontem, que não há previsão para o início das obras no local. “Ainda estamos em fase de discussão do projeto junto ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Estado do Rio de Janeiro e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para elaborar como serão as obras na Estrada União e Indústria”, disse.
Em 2009, o juiz da 2ª Vara Federal de Petrópolis, Fábio Nobre Bueno Brandão, condenou a União e o DNIT a assumirem imediatamente a administração e gestão da Estrada União e Indústria. Atendendo à decisão judicial, o DNIT irá investir R$ 2.650.008,10 na recuperação do trecho entre os distritos de Cascatinha e Pedro do Rio. A documentação apresentada pelo DNIT foi encaminhada às Prefeituras de Petrópolis e de Três Rios, pela procuradora da República Vanessa Seguezzi, e está sendo analisada pelos órgãos competentes.
A falta de recapeamento da pista, há cerca de 20 anos, resultou em buracos, ondulações e inexistência da sinalização horizontal em toda a extensão, agravados pelas chuvas do verão. No trecho entre os quilômetros 58 a 84,5 da estrada, que compreende os distritos citados, onde o movimento de veículos é grande diariamente, há carência ainda de calçadas, o que expõe os pedestres a situações de risco por ser obrigados a caminhar no meio da rua.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, fevereiro 22, 2011

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

O perigo está bem no alto do viaduto

Rachaduras e um bloco de cimento com risco iminente de desabar estão levando medo e preocupação para motoristas que passam pelo viaduto do Bingen, na Rodovia BR-040. Usuários já reclamaram junto à Concer e até a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) foi alertada sobre o problema, mas providências ainda não foram tomadas. O problema é visto com facilidade por baixo da estrutura, o que aumenta o temor.
O viaduto fica na altura do Km-85 da pista sentido Juiz de Fora, em frente à rodoviária. De acordo com Paulo Cardozo, que passa pelo local diariamente, até uma foto mostrando a situação foi enviada, em fevereiro de 2010, para os órgãos responsáveis. “Mas não adiantou. De lá para cá, o problema só vem se agravando, ou seja, os riscos estão bem maiores”, disse, revelando que na última quinta-feira fez uma nova foto. “Mais uma vez encaminhei para as duas instituições. Espero que dessa vez eles resolvam”, complementa.
Segundo Paulo Cardozo, em abril do ano passado, em resposta às suas primeiras reclamações, a ANTT disse que a deformação no guarda-corpo do viaduto aconteceu depois de uma obra de recuperação. Segundo o órgão explicou na ocasião, durante a execução dos serviços houve um desalinhamento da parede externa da estrutura. Na mesma época, a Concer teria garantido ao órgão que tal deformação não apresentava risco aos usuários.
No mesmo documento, a ANTT salienta que o Posto de Fiscalização de Areal já havia detectado a alteração e, inclusive, chegou a incluí-lo no parecer técnico do Relatório de Monitoração de Obras de Arte Especiais – 2008, quando efetuou vistoria no local, em janeiro de 2010. No mesmo documento, estariam incluídas as medidas de correção definitiva do problema, que deverão seguir cronograma de intervenção a ser aprovado pela ANTT previamente.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, fevereiro 20, 2011

sábado, fevereiro 19, 2011

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Interdição no sentido Petrópolis e retenção a partir do km 120 da BR-040 sentido RJ

A BR-040 em Duque de Caxias opera com interdição parcial na pista sentido Petrópolis, no km 115, próximo à Reduc, e entre os kms 112 e 111, na localidade de Jardim Primavera. As interdições acontecem por causa de obras e de um serviço de manutenção do pavimento. Nesses trechos, o tráfego flui sem complicações. Já para quem segue em direção ao Rio de Janeiro, há retenção a partir do km 120 devido ao grande número de veículos que está sendo desviado para a rodovia em razão do fechamento do Viaduto Lobo Junior, na Penha. Em Areal, a pista do sentido Juiz de Fora opera em mão dupla por causa da construção de um retorno operacional no km 43. Já em Três Rios, há meia pista no Km 34, sentido Rio, para obra emergencial.
Fonte: Concer

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Instalação de passarela interdita trecho da BR-040

A instalação de lajes de uma passarela na BR-040 vai causar interdição temporária da rodovia no Km 59, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na madrugada de quinta-feira (17). A operação vai interditar os dois sentidos da rodovia em trecho próximo ao acesso do Centro General Ayrosa, unidade do Exército.
A previsão é da rodovia ser interditada a partir das 2h de quinta-feira, em horário de movimento reduzido na rodovia. Guindastes serão usados para a colocação das lajes pré-moldadas da passarela – uma das seis que a Concer constrói entre Petrópolis e Duque de Caxias. Na manhã de ontem, uma operação transferiu de lugar uma fiação aérea da Oi Telemar que estava posicionada no mesmo ponto da futura passarela, também causando fechamento temporário das pistas. No início deste mês, a Concer instalou as lajes de uma passarela no Km-62, em frente à Feirinha de Itaipava, em operação semelhante à programada para esta semana.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Um mês depois, é hora de reconstruir o Vale

Um mês após a enxurrada que destruiu a região do Vale do Cuiabá (Itaipava) e Brejal (Posse) e provocou a morte de pelo menos 72 pessoas, sendo 13 delas ainda sem identificação, não é possível precisar, por exemplo, o número de desaparecidos na cidade. Dados divulgados pela Prefeitura apontam 31 desaparecidos, ao passo que o cadastro feito pelo Ministério Público Estadual registra 56. Na região do Vale do Cuiabá – área mais atingida pela chuva no dia 12 de janeiro – caminhões e tratores se movimentam intensamente. O trabalho das máquinas é acompanhado atentamente por equipes do Corpo de Bombeiros, ainda na busca por corpos.
“Estamos vasculhando as áreas mais improváveis, pois o último corpo foi encontrado na semana passada há mais de 12,5 quilômetros do local onde a pessoa desapareceu. Algumas vítimas foram encontradas em meio aos materiais que estão sendo removidos pelas máquinas. Tivemos o caso de uma mulher que estava embaixo de uma bobina. Estamos vasculhando toda a área às margens do rio, pela terceira vez. As buscas completaram 30 dias e vamos continuar, até que todos os meios sejam esgotados”, afirmou o comandante do 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Petrópolis, coronel Souza Vianna.
Na estrada Ministro Salgado Filho, agora já liberada, a movimentação de caminhões e tratores é grande. O momento é de reconstrução na região atingida. Em fazendas e grandes propriedades no Vale do Cuiabá, cercas começam a ser colocadas no lugar de muros que foram destruídos pela força das águas daquela madrugada. Ao longo de toda a estrada, apenas uma mercearia voltou a funcionar, ainda com movimento fraco.
As mudanças na região fizeram com que os responsáveis mudassem a estratégia de abastecimento. “Muitos moradores foram embora. Em contrapartida muita gente de fora veio trabalhar aqui. O perfil de nossos clientes mudou. Como os moradores estão abastecidos com as cestas básicas, a procura por alimentos acabou, agora vendemos mais cerveja, cigarros, coisas para consumo imediato às pessoas que estão de passagem ou que trabalham aqui. O movimento ainda é bem menor do que tínhamos antes, mas os trabalhos estão indo bem. Temos a expectativa nesse momento de reconstrução. Acredito que daqui a algum tempo tudo voltará ao normal”, disse a proprietária da mercearia, Suelen Alamão.
Apesar do anúncio de disponibilização de linhas de crédito para dezenas de empresas da cidade, empresários afirmam que ainda não tiveram acesso aos recursos que deverão ser empregados na recuperação das atividades.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Operação interrompe temporariamente tráfego no km 59, em Itaipava, na manhã de hoje

Uma operação para retirar uma fiação aérea da Oi Telemar situada no km 59 da BR-040, em Itaipava, distrito de Petrópolis, vai interromper a passagem do tráfego a partir das 9h da manhã de hoje, em ambos os sentidos da rodovia. A fiação terá que ser remanejada para outro ponto da rodovia, permitindo que a Concer conclua a instalação da nova passarela do trecho, situada em frente ao acesso do Centro General Ayrosa. A operação deverá durar 10 minutos. Já na noite de quarta-feira, dia 16, outra operação será realizada no mesmo trecho para a colocação das lajes pré-moldadas dessa travessia de pedestres. O serviço vai se estender até a madrugada de quinta-feira, dia 17, interrompendo o fluxo de tráfego nas duas pistas da BR-040. A opção de desvio para quem segue em direção ao Rio de Janeiro é sair no km 58 e pegar a Estrada União e Indústria, retornando à BR-040 pelo Trevo de Bonsucesso. Quem se dirige a Itaipava, Areal, Três Rios e Juiz de Fora, a opção sair no km 62, seguir pela Estrada União e Indústria e pegar de volta a BR-040 pelo Viaduto de Itaipava. Esse desvio só será possível para carros de passeio e veículos de pequeno porte.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, fevereiro 13, 2011

sábado, fevereiro 12, 2011

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Óleo de cozinha já usado garante desconto na compra de botijões de gás

Uma ideia ecologicamente correta aumentou em mais de 20% as vendas da Liquigás de Petrópolis, empresa distribuidora de gás, e ainda ajudou o meio ambiente a não ser contaminado pelo óleo velho da fritura que seria jogado dentro da pia da cozinha ou nos bueiros das vias públicas. A empresa garante o desconto de R$ 1 no preço do botijão de gás e, como a promoção é acumulativa, já teve comerciante que trocou 500 litros do material que iria para o lixo por seis botijões. Em apenas dois meses de projeto, a firma armazenou em torno de 500 mil litros de óleo vegetal saturado que é recolhido pela Petrobrás e transformado em biodiesel.
O representante da Liquigás, Israel Margiotta, que também foi o grande incentivador para a implantação do programa no município, conta que o principal objetivo da empresa é despertar no consumidor a consciência sobre a importância na preservação ecológica. “O meio ambiente está muito atingido pela ação do homem, por isso a Central da empresa quer ajudar nessa despoluição com ações simples como essa. Ao invés de jogar o lixo fora de forma errada, armazena dentro de uma garrada pet e depois ainda ganha desconto na compra do gás”, disse.
Desde a implementação do projeto, há dois meses, do total das 40 residências e estabelecimentos comerciais que o representante atende, pelo menos 5% já aderiram à iniciativa. “Com o tempo, a intenção é abranger todos os nossos clientes, em especial os donos de restaurantes, os quais geram muito óleo. Com a medida e a entrega em domicílio 24 horas, conseguimos aumentar em mais de 20% o volume de vendas”, acrescentou Israel.
A cozinheira Raquel dos Santos Pinho utiliza quase 30 litros de óleo por mês para preparar as 70 quentinhas diárias que vende, assim já se tornou adepta ao projeto e comemora a economia. “Não podemos chegar no primeiro bueiro que encontramos e despejar o óleo que produzimos, temos que ter consciência que toda ação feita ao meio ambiente terá retorno para nós mesmos. Assim que soube da troca do material pelo desconto no gás comecei a separar o óleo que antes o lixeiro levava e eu nem sabia para onde iria”, ressaltou.
Em cada litro de óleo, 900 ml podem ser modificados em biodiesel. Além da transformação do material em combustível, o óleo de cozinha usado pode virar ainda sabonete e detergente artesanal.
Fonte: Tribuna de Petropolis

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Alerj terá comissão para revisar contrato da Concessionária Rio-JF

O contrato da concessionária Concer, que administra a rodovia BR-040, trecho entre Petrópolis e Juiz de Fora, será revisto por uma comissão de deputados instalada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A comissão foi proposta na sessão de ontem pelo deputado Bernardo Rossi e já teve o apoio da maioria dos deputados.
Bernardo Rossi questiona uma diferença que chega a 300% em relação ao pedágio praticado em outras rodovias do país em comparação aos R$ 7,70 cobrados pela Concer com a contrapartida de um serviço de baixa qualidade. “Falta contenção de encostas, sinalização e melhores condições das pistas. Os acidentes são constantes, assim como quedas de árvores e deslizamentos de barreiras. Não há telefones de emergência e faltam obras de infraestrutura”, citou.
O deputado estadual mostrou ainda aos parlamentares que a BR-40 é a principal via de acesso aos mais de 300 mil turistas que chegam à cidade anualmente, é essencial para escoamento e chegada de mercadorias para as 277 indústrias da cidade, assim como influencia diretamente aos mais de cinco mil pontos comerciais e de serviços existentes no município e aos milhares de petropolitanos que se deslocam para o estudo ou trabalho todos os dias no Rio e Região Metropolitana.
Bernardo Rossi ainda pontuou que está em curso uma ação na Justiça, proposta no ano passado, quando ele ocupava a presidência da Câmara de Vereadores. A ação movida contra a Concer e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pede melhorias imediatas por parte da concessionária. A Justiça acolheu a ação em setembro de 2009, concedendo liminar obrigando a Concer a, em 30 dias, iniciar as realizações necessárias. A empresa, no entanto, recorreu de decisão.
“Ficou claro que a Concer, com este recurso, se nega a promover o que o próprio contrato prega, por isso nosso pedido de revisão da forma como ele foi assinado. O trabalho da comissão pode, inclusive, embasar a Justiça para obrigar a empresa a desempenhar um serviço melhor”, completa o deputado.
Bernardo Rossi expôs aos parlamentares que até mesmo a duplicação da pista de subida da serra, prevista no contrato desde 1995, não sai do papel. “No ano passado, a Concer apresentou um projeto faraônico para a duplicação, que gerou uma série de questionamentos do poder público e usuários sobre sua viabilidade e segurança”.
Fonte:Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Uma obra estadual prejudicou moradores

Em fevereiro de 2008, após a primeira cheia do Rio Santo Antônio, que causou a morte de nove pessoas e enormes prejuízos aos moradores e comerciantes da região de Itaipava, começaram as obras de retificação, contenção e desassoreamento do rio. Realizadas em caráter emergencial pela Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), atual Instituto Estadual de Ambiente (Inea), as intervenções foram orçadas em R$ 1,7 milhão, mas o que poderia ser uma solução para evitar novas tragédias transformou-se em briga na Justiça pela posse de terrenos e imóveis construídos às margens do rio.
De acordo com os técnicos do Inea, pelo menos duas ações prejudicaram os trabalhos de contenção. Uma delas teve, no último dia 19 de janeiro, um despacho judicial, determinando a paralisação das intervenções na parte final do rio, próximo ao encontro com o Piabanha. A decisão na verdade nem precisaria ter sido dada, já que sete dias antes toda a obra da retificação foi destruída pela força das águas do Santo Antônio, numa tragédia que deixou até o momento 72 mortos, 187 desabrigados, 6.341 desalojados e cerca de 50 pessoas desaparecidas.
A ação foi impetrada após técnicos da antiga Serla iniciarem as intervenções em parte do terreno localizado na Estrada União e Indústria 12.077, próximo ao local conhecido como Arranha-Céu, em Itaipava. A área de mais de cinco mil metros quadrados fica situada no encontro dos rios Santo Antônio e Piabanha, em uma área onde os alagamentos eram frequentes, de acordo com laudos da Serla. A obra no local tinha como objetivo facilitar o escoamento das águas do Santo Antônio para o Piabanha, mas para o floricultor Antônio Carlos Laranja, que aluga parte do terreno há mais de 15 anos, as intervenções foram mal executadas. Ele conta que com o temporal de 2008 não houve prejuízos e a cheia do rio foi bem menor. “Desta vez, o rio subiu quase seis metros. Perdi duas mil mudas de plantas e estou amargando um prejuízo de R$ 150 mil”, contou.
De acordo com o floricultor, quando as obras começaram em 2008, os moradores não foram ouvidos e os técnicos da antiga Serla entraram no terreno sem pedir autorização. “Foi a maior confusão no dia. Avisei a proprietária e ela ficou indignada. Eles invadiram o terreno cortando as cercas”, lembrou. Segundo ele, cerca de 1200 metros quadrados da área foram perdidas. “Eles mudaram o curso do rio. Antes ele ia reto até o outro lado, encontrando com o Piabanha. Depois da obra, o Santo Antônio ganhou uma curva e encontra o Piabanha do outro lado, lá em baixo. Para fazer isso, eles cortaram parte do terreno”, explicou.
O floricultor acredita que com o novo curso do Santo Antônio os riscos de cheia são maiores. Ele também acusa a Serla de só ter feito a contenção de um lado do rio. “Eles fizeram um muro do lado de lá, onde passava a ciclovia. Mas aqui, do meu lado? Na época, uma máquina chegou a mexer na terra, mas ficou por isso mesmo. Agora, com este último temporal, foi tudo abaixo”, protestou. Além da plantação, o terreno também abriga várias casas e estabelecimentos comerciais, que também foram atingidas pela última enxurrada.
Segundo a bióloga e ex-coordenadora do Ibama, Yara Valverde, existem diversas ações na Justiça com pedidos de retirada de famílias em áreas de risco que são negadas pela Justiça. “Entre o Arranha-Céu e Pedro do Rio, existem inúmeras construções em áreas de risco. São casas na beira do rio e às margens da rodovia BR 040. Esperamos que com esta última tragédia o Judiciário tenha um olhar diferente. É preciso entender que essas pessoas vivem em situações de risco, não há como permitir que elas continuem vivendo nesses locais”, protestou. De acordo com a assessoria de imprensa da Concer, concessionária que administra a rodovia, existem 45 ações demolitórias no trecho entre o Arranha-Céu e uma fábrica de automóveis. Em alguns casos, a ação foi julgada procedente, e em outros, não, mas a assessoria não soube informar quais são os casos que foram negados pela Justiça.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

domingo, fevereiro 06, 2011

Nova tarifa de taxis

Andar de táxi está mais caro. Decreto municipal do dia 17 de janeiro autorizou um reajuste de 10% na tabela. A bandeirada (taxa de utilização) subiu de R$ 3,30 para R$ 3,65. Nas ruas, o aumento desagradou muita gente. Tanto usuários quanto taxistas reclamam que o reajuste não ajuda, principalmente num momento em que a população sofre com as mudanças também na tarifa de ônibus.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sábado, fevereiro 05, 2011

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Prorrogação da data de vencimento do IPVA ainda não é uma realidade

A decisão do governo do estado de prorrogar as datas de vencimento do IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor) para os moradores de Petrópolis não está sendo cumprida. A decisão garantia novos prazos de pagamento para a população das cidades atingidas pela enxurrada e que tiveram decretados o Estado de Calamidade Pública (Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis). Mas, de fato, a decisão não está sendo cumprida.
O professor Antônio Augusto Afonso Pena é um dos prejudicados com o não cumprimento da decisão. O carro dele, com final de placa 3, no calendário original da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) – divulgado no início de janeiro –, tinha o vencimento em 25 de janeiro. Com o decreto motivado pelos desastres causados pela chuva, a Fazenda decidiu prorrogar todos os vencimentos para o dia 16 de março – último dia para pagamento do calendário original do IPVA e que coincide com o dia de pagamento das placas de final 9.
O pagamento até o dia 25 de janeiro daria aos motoristas o desconto de 10% em caso de cota única e serviria como data de pagamento da primeira parcela, caso a opção fosse o parcelamento do imposto, mas o que o professor viu na hora de pagar a conta foi bem diferente. “Quando fui retirar a guia para o pagamento, vi que não tinha mais o direito de fazer o pagamento com desconto e que o valor parcelado já vinha acarretado de juros, o que não corresponde ao divulgado maciçamente pelo governo do estado nos jornais e TV. Me sinto enganado”, explicou.
“É meu dever alertar as outras pessoas de que mais essa promessa não está sendo cumprida. Quando vi a decisão, fiz questão de buscar os sites do órgãos oficiais e ter certeza do que estava sendo divulgado, porém, mais uma vez, as promessas não estão sendo cumpridas. É papel do cidadão mostrar aos outros que, assim como eu, estão sendo enganados”, desabafou Afonso Pena.
A indignação também é o sentimento da pedagoga Adriana de Oliveira Pereira. Proprietária de um veículo com final de placa 0 e vencimento original no dia 12 de janeiro, Adriana fez o pagamento da primeira parcela do imposto ontem. Apesar da vantagem oferecida pelo estado, a guia de pagamento veio com juros por atraso, já que o vencimento original era de quase um mês.
“Quando questionei o funcionário do banco sobre o valor que deveria pagar, a única resposta que tive era de que deveria ligar para a central de atendimento do Detran. Além do valor estar errado, os funcionários também não têm informação alguma para o contribuinte”, disse.
Até o fechamento desta edição, a assessoria de Imprensa da Secretaria de Fazenda do Estado não se manifestou sobre a questão.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Governo muda projeto e amplia Parque Fluvial

Moradores e empresários de Itaipava já não acreditam na eficiência do Parque Fluvial, cujas obras foram iniciadas em 2008, depois de inundação que matou nove pessoas. Mesmo assim, é a providência mais visível que o governo do estado toma, depois de duas tragédias. Agora, o projeto deve sofrer modificações e será ampliado em mais nove quilômetros no trecho do Rio Santo Antônio até o Vale do Cuiabá. O projeto previa a recuperação da faixa marginal dos rios Piabanha e Santo Antônio, em 32 quilômetros de extensão dos dois rios, sendo 26 deles ao longo do Piabanha – no trecho entre o Retiro e o distrito da Posse; e outros seis quilômetros, no Rio Santo Antônio, desde a foz até o bairro Madame Machado – e será ampliado até a região do Vale do Cuiabá. “O trecho de seis quilômetros do Rio Santo Antônio, que havia sido incluído após as chuvas de 2008, precisará ser ampliado para uma área de cerca de 15 quilômetros, chegando até o Vale do Cuiabá, área atingida pelas chuvas do dia 12. Nossas equipes estão fazendo o levantamento de campo, para definir a faixa ao longo do rio que deverá ser desocupada e para que possamos definir que uso será dado a este espaço. A intenção é que na área urbana sejam instaladas ciclovias e equipamentos de lazer, por exemplo. Na parte rural, será feito o reflorestamento e será permitido também o uso agrícola da área”, explica a presidente do Inea.
A intenção é de que nas áreas atingidas o limite de faixa marginal dos rios, entre 10 e 15 metros, seja recuperado e que em alguns pontos essas áreas sejam urbanizadas, criando áreas de praças que receberão equipamentos de lazer para os moradores. Marilene Ramos frisa que técnicos estão avaliando toda a área atingida pelas chuvas do dia 12 e fazendo um levantamento dos imóveis e propriedades que não deverão ser desocupados. “Vamos fazer valer a lei, retirando as ocupações em áreas de risco. Teremos moradores que serão direcionados ao programa Minha Casa, Minha Vida, para o aluguel social e também casos de desapropriações. Ao longo do Rio Santo Antônio, até o Vale do Cuiabá, são cerca de 600 imóveis nessa situação”, adianta Marilene Ramos.
A implementação das modificações no projeto do Parque Orla vai exigir mais recursos. Segundo a presidente do Inea, o projeto inicial de recuperação do Rio Santo Antônio, em um trecho de seis quilômetros, era orçado em R$ 15 milhões e pode passar a custar R$ 40 milhões.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Campanha para reaquecimento do turismo já começa a dar resultados

A campanha Petrópolis Tá Legal e a retomada do turismo na cidade – que representa 20% do PIB do município – vão ser abordados por Bernardo Rossi em seu primeiro pronunciamento como deputado estadual, nesta semana, depois de tomar posse na Alerj na terça-feira, dia 1º. “Informalmente, os deputados – não apenas os que fazem parte da chamada Comissão das Chuvas, da qual faço parte, mas todos os parlamentares – estão mobilizados para ajudar. Os dados do Disque-Turismo mostram que nossos visitantes já voltaram a buscar informações sobre hospedagem, condições das estradas, programação cultural, de compras e de lazer. Nesta semana, o Museu Imperial recobrou 30% dos seus visitantes”, afirma Bernardo Rossi.
Para o deputado recém diplomado, em meados de fevereiro a campanha já deve mostrar resultados ainda mais animadores. “É importante que todos saibam e ajudem a divulgar, seja na mídia, nas redes sociais ou outros meios de comunicação. As entidades empresariais, do poder público, ong’s e cidadãos comuns estão empenhados, assim como a Assembleia Legislativa está também. Várias propostas para o restabelecimento econômico não só de Petrópolis como dos outros municípios atingidos pelas chuvas serão apresentadas na primeira semana de trabalho dos deputados”, completa.
Além do Disque-Turismo, que recebe uma média mensal de 2,3 mil contatos pelo 0800 024 1516, o Museu Imperial é também termômetro da visitação turística na cidade. Ontem, visitantes online à tarde na página do nuseu ultrapassavam 800 pessoas, e essa semana ele já recebeu 500 pessoas, o que representa 40% do seu movimento habitual nas semanas de janeiro. Desde a ocorrência das chuvas, o público recebido pelo museu havia caído 90%.
O Petrópolis Convention & Visitors Bureau também já verificou que a partir do lançamento da campanha, há apenas quatro dias, os contatos de visitantes com os 80 hotéis e pousadas da cidade – que representam 4,5 mil leitos – já voltaram a ser feitos. A expectativa é de que para o Carnaval as reservas sejam retomadas. Petropolitanos espalhados por todo o país estão somados à campanha e quero o apoio do parlamento estadual para voltarmos a crescer no setor. Petrópolis tá legal, continua imperial e linda”, completa Bernardo Rossi.
Fonte: Tribuna de Petrópolis